sexta-feira, abril 18, 2025
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EUA Defendem Uso da OEA como Instrumento para Resolver Crise na Venezuela

Os Estados Unidos reforçaram nesta terça-feira (13) a importância da Organização dos Estados Americanos (OEA) como um “veículo” essencial para abordar e solucionar a crise pós-eleitoral na Venezuela. A reeleição do presidente Nicolás Maduro, marcada por resultados contestados tanto internamente quanto por países estrangeiros, acirrou o debate sobre a melhor abordagem para a crise venezuelana.

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Vedant Patel, destacou em coletiva de imprensa que a OEA deve ser utilizada como ferramenta central na resolução do conflito. “É nossa esperança e nosso objetivo: usar a OEA como um veículo para isso”, afirmou Patel, referindo-se à recente conversa telefônica entre o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo. Durante o diálogo, ambos divergiram sobre o papel da OEA na questão venezuelana.

Blinken enfatizou a necessidade de uma resposta unificada da região, inclusive através da OEA. Entretanto, o ministro colombiano, Murillo, reafirmou a posição de seu país de que a OEA não seria o “fórum apropriado” para tratar da situação na Venezuela, justificando sua abstenção na votação de uma resolução no Conselho Permanente da organização.

Mediação Regional

Os governos do Brasil, Colômbia e México, que mantêm relações diplomáticas com o governo de Maduro, têm tentado liderar esforços de mediação para encontrar uma solução pacífica para a crise. Em 1º de agosto, esses países impediram, por meio de abstenção ou ausência, que o Conselho Permanente da OEA aprovasse uma resolução pedindo a verificação dos resultados das eleições venezuelanas.

O governo colombiano, liderado por Gustavo Petro, justificou sua abstenção alegando que a OEA não seria o espaço adequado para discutir a situação da Venezuela, considerando que o país está fora da organização há anos. Em contraste, os EUA rejeitaram veementemente a vitória de Maduro, proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alegando falta de transparência nos resultados eleitorais.

Fonte: JovemPan

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