Os Estados Unidos decidiram reforçar a proteção a Israel contra uma possível ofensiva do Irã, enviando rapidamente um contingente militar que inclui um porta-aviões e um submarino equipado com mísseis teleguiados para a região. A medida, anunciada pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, visa preparar o país para uma série de ataques significativos.
O presidente dos EUA, Joe Biden, juntamente com líderes da França, Alemanha, Itália e Reino Unido, apelou ao Irã para que suspenda as ameaças de atacar Israel. As tensões aumentaram após o assassinato de um líder militar do Hezbollah e do chefe político do Hamas em julho, o que levou Teerã e seus aliados no Líbano, Iraque e Iêmen a prometerem retaliações contra o estado judeu.
Em meio a essa escalada, o governo israelense confirmou que participará de negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. De acordo com o porta-voz do governo israelense, David Mener, uma equipe será enviada para discussões na quinta-feira, como resultado da pressão internacional, principalmente dos EUA, Egito e Catar. No entanto, as esperanças de um acordo diminuíram após Israel bombardear uma escola que abrigava deslocados de guerra em Gaza, resultando na morte de 93 pessoas. O exército israelense afirmou que o local estava sendo usado como um centro de comando pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, e relatou a morte de pelo menos 31 combatentes na operação.
