Após o trágico acidente do voo 2283 da Voepass, que vitimou 62 pessoas, pelo menos 18 famílias residentes em Cascavel (PR) e arredores decidiram não participar do velório coletivo proposto pela prefeitura. A administração do prefeito Leonaldo Paranhos havia planejado um local de homenagem para as 27 vítimas da região, mas 11 famílias optaram por realizar cerimônias privadas.
Velórios em Locais Privados
Os funerais das vítimas ocorrerão em diversas cidades próximas. Quatro cerimônias já estão programadas: duas em Guairá e duas em Toledo. Além disso, outros corpos serão levados para Três Barras, no Paraná, e Fernandópolis, em São Paulo. O piloto Danilo Romano, uma das vítimas do acidente, já foi sepultado na capital paulista.
Busca por Reparação Legal
Enquanto lidam com a dor da perda, as famílias das vítimas do voo 2283 estão se organizando para buscar reparação legal contra a Voepass. No entanto, a ação judicial só será iniciada após a conclusão do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Embora existam relatos de problemas técnicos e denúncias feitas por ex-funcionários, até o momento, não há evidências concretas que sustentem essas alegações.
Condições da Aeronave e Investigações
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a aeronave envolvida no acidente estava em condições regulares antes do incidente. Em meio às investigações, a Secretaria Nacional do Consumidor deu à Voepass um prazo de 48 horas para fornecer informações detalhadas sobre suas aeronaves e o suporte oferecido às famílias afetadas.
Fonte: JovemPan