Furacão Beryl deixa rastro de destruição e mortes no Caribe enquanto avança em direção à Jamaica

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O furacão Beryl está causando devastação à medida que avança em direção à Jamaica nesta quarta-feira (3), com ventos potencialmente mortais e tempestades que já resultaram na trágica morte de pelo menos sete pessoas. Este é o primeiro furacão da temporada 2024 no Atlântico e está previsto para atingir a Jamaica como uma tempestade de categoria 4, destacando-se por sua intensidade precoce para este período do ano.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos emitiu alertas de furacão para a Jamaica, advertindo sobre chuvas intensas, inundações repentinas e ventos devastadores. Em resposta, os abrigos jamaicanos estão sendo abastecidos, os moradores estão protegendo suas casas e barcos foram retirados da água para evitar danos adicionais.

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, instou a população a se preparar adequadamente, recomendando o armazenamento de alimentos, baterias, velas e água, além da proteção de documentos importantes e a remoção de objetos que possam representar perigo durante a tempestade.

Além da Jamaica, o furacão Beryl também ameaça as Ilhas Cayman, onde é esperado que passe durante a noite de quarta-feira e madrugada de quinta-feira. O impacto da tempestade já foi sentido na República Dominicana, com ondas gigantes registradas ao longo da costa de Santo Domingo.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação com a situação na região e afirmou que a organização está pronta para apoiar as autoridades locais na resposta aos desastres.

Especialistas destacam que a formação de um furacão tão poderoso tão cedo na temporada é incomum, atribuindo isso às águas excepcionalmente quentes do Atlântico Norte, que são propícias para o desenvolvimento de tempestades mais intensas. A NOAA prevê uma temporada de furacões “extraordinária”, com a possibilidade de até sete furacões de categoria 3 ou superior.

Simon Stiell, Secretário Executivo do Fundo das Nações Unidas para a Mudança Climática (UNFCC), vincula a intensidade crescente dos desastres naturais à crise climática global. “Os desastres que costumavam ser considerados ficção científica estão se tornando realidade, e a crise climática é a principal culpada”, enfatizou.

No momento, o furacão Beryl possui ventos sustentados de 230 km/h, movendo-se em direção à Jamaica e às Ilhas Cayman, enquanto alertas de furacão e tempestades tropicais foram emitidos para partes do Haiti e da Península Mexicana de Yucatán.

Fonte: JovemPanNews

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