Grupo Leva Cultura Cuiabana a Países do Leste Europeu; Fotos

0

Nascido despretensiosamente há 11 anos, conjunto encerra nesta semana sua primeira turnê europeia

Uma festa caseira em 2013, em Cuiabá, marcou o início de uma jornada cultural que hoje se estende para fora do Brasil. Com amigos e familiares, Cristina Zuita realizou uma apresentação temática de siriri em seu aniversário, sem saber que estava fundando ali o Flor de Atalaia, um grupo de dança que viria a se destacar no cenário local e agora no internacional. Nesta semana, eles encerram sua primeira turnê pela Europa.

“Foi a partir de pequenos convites para apresentações que começamos a nos estruturar”

O vice-presidente e coordenador musical do grupo, Vitor Alessandro dos Santos, compartilhou a história e os desafios enfrentados ao longo dos anos. Desde a primeira apresentação improvisada até a criação formal da associação, o Flor de Atalaia teve um crescimento orgânico, impulsionado pela paixão e dedicação de seus membros.

“Nosso grupo surgiu sem pretensão de crescer. Foi a partir de pequenos convites para apresentações que começamos a nos estruturar, criar rotinas de ensaios e definir nossa identidade”, relembra Vitor. O grupo, formado por pessoas de diferentes origens e idades, rapidamente se destacou pela energia e autenticidade de suas performances.

Em 2016, o Flor de Atalaia deu seu primeiro grande passo ao participar de festivais no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde conquistou prêmios. Desde então, não parou mais, levando a cultura do siriri e cururu de Mato Grosso para diversos estados brasileiros e até para outros países. Este ano, eles embarcaram em sua primeira turnê europeia no dia 30 de junho, passando por países do Leste Europeu, como Romênia, Sérvia, Croácia, Bósnia e Eslovênia. Ao todo, serão 35 apresentações, para um público estimado em 25 mil pessoas, até o dia 24.

“O processo de preparação foi intenso. Enfrentamos muitos desafios, desde a logística até a adaptação dos integrantes para diferentes estilos de dança”, conta Vitor.

A recepção do público europeu tem sido calorosa. “É inexplicável a energia que sentimos. As pessoas ficam curiosas e encantadas com a nossa dança.” Vitor avalia que a alegria e a energia são os principais elementos que conquistam o público.

Além de promover a cultura de Mato Grosso, o Flor de Atalaia tenta evoluir suas coreografias e performances, mesclando tradição e inovação. “A dança do siriri está em constante evolução. Adaptamos nossas apresentações para o palco, mas sempre mantendo as raízes e tradições da nossa cultura”, explica o coordenador.

Após retornar da turnê europeia, eles planejam intensificar seus esforços na construção de sua nova sede, que servirá como um ponto de cultura para atividades musicais e de dança, além de ser um espaço de encontro. Esse projeto visa garantir que a tradição cultural de Mato Grosso seja mantida viva.

“Nossa maior meta atualmente é a construção desse ponto de cultura, onde poderemos abrigar projetos culturais e atividades de música e dança”, afirma Vitor.

Fonte: MidiaNews

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui