Nesta terça-feira (20), o Ibovespa renovou sua máxima histórica de fechamento, alcançando inéditos 136 mil pontos. Mesmo sem o apoio de gigantes como Petrobras e parte do setor metálico, o índice registrou um ganho de 0,23%, encerrando o dia aos 136.087,41 pontos. O avanço na semana é de 1,59%, e no mês, 6,61%, elevando o ganho acumulado no ano para 1,42%. O volume negociado foi de R$ 21,2 bilhões, abaixo dos R$ 25,5 bilhões da sessão anterior.
O preço do minério de ferro, que havia caído na semana passada, voltou a subir impulsionado pela demanda da China, o maior consumidor da commodity. Apesar disso, o setor metálico não contribuiu significativamente para a alta do índice. No entanto, o Ibovespa atingiu um novo pico intradia de 136.329,79 pontos durante a tarde.
Entre os destaques positivos do dia, as ações da Braskem subiram 3,15%, impulsionadas por uma recomendação de compra do Citi. Klabin e Petz também se destacaram, com altas de 3,10% e 3,00%, respectivamente. Já entre as quedas, CVC, Assaí e Lojas Americanas lideraram as perdas.
Os grandes bancos, como Santander e Itaú, contribuíram para o desempenho positivo do Ibovespa, enquanto em Nova York, os principais índices de ações fecharam em leve baixa. Segundo analistas, a expectativa de um “pouso suave” nos Estados Unidos e a ausência de grandes catalisadores ajudaram a sustentar o mercado brasileiro.
No câmbio, o dólar à vista subiu 1,31%, fechando em R$ 5,4831. O movimento ocorreu após recentes reprecificações nas estimativas para a Selic, que agora está projetada para 11,75% no final de 2024 e 12% em janeiro de 2025, o que ajudou a acalmar os juros futuros.
Os investidores globais permanecem cautelosos, aguardando eventos importantes, como a ata do Fomc e o discurso de Jerome Powell no simpósio de Jackson Hole, que ocorrerão nos próximos dias.
Fonte: JovemPan