Israel realiza maior ataque aéreo contra o Líbano desde o início da guerra, matando comandante de elite do Hezbollah

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O conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (20), com o que está sendo descrito como o maior bombardeio israelense ao Líbano desde o início da guerra. De acordo com o Ministério da Saúde libanês, a ofensiva deixou ao menos 12 mortos e 59 feridos, incluindo crianças, além de causar destruição significativa em prédios e veículos na capital Beirute.

O principal alvo da operação israelense foi Ibrahim Aqil, comandante da força de elite Al Radwan do Hezbollah, que foi confirmado como morto durante o ataque. Aqil era uma figura-chave na estrutura militar do Hezbollah, e sua morte representa um duro golpe para o grupo.

Resposta do Hezbollah e aumento das tensões

Em resposta ao bombardeio, o Hezbollah lançou 150 foguetes em direção ao norte de Israel, utilizando mísseis Katyusha, conhecidos por sua capacidade de superar os sistemas de defesa israelenses. Até o momento, as autoridades israelenses não relataram vítimas civis ou militares.

Este novo ciclo de violência ocorre após uma série de explosões misteriosas no Líbano, ligadas a dispositivos como pagers e walkie-talkies utilizados pelo Hezbollah. Investigadores libaneses afirmam que explosivos foram escondidos de maneira sofisticada nas baterias desses aparelhos, causando uma explosão que matou 37 pessoas e feriu mais de 3 mil na semana passada.

Acusações e investigação internacional

O governo libanês acusou Israel de estar por trás dessas explosões e já informou a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre suas suspeitas. Fontes libanesas indicam que os explosivos foram ativados remotamente por meio de mensagens eletrônicas enviadas aos dispositivos. O Hezbollah, por sua vez, declarou que as explosões representam uma “declaração de guerra” e prometeu retaliações contínuas.

A escalada de tensão levou o Conselho de Segurança da ONU a convocar uma reunião de emergência para discutir a crise e tentar buscar uma solução diplomática para o conflito, que tem potencial para se expandir ainda mais.

Fonte: JovemPan

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