Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, declarou nesta quarta-feira (31) que Héctor Guerrero Flores, conhecido como ‘Niño Guerrero’, líder da facção criminosa transnacional “Tren de Aragua”, está envolvido nos protestos contra os resultados eleitorais recentes. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Maduro nas eleições do último domingo (28), um resultado que gerou polêmica.
Maduro afirmou que ‘Niño Guerrero’ está no sul de Caracas, dirigindo operações e tentando fugir para a Colômbia. Em entrevista coletiva, o presidente venezuelano reiterou que a violência das manifestações faz parte de uma tentativa de golpe de Estado contra seu governo. Maduro acusou os Estados Unidos de enviarem ‘Niño Guerrero’ à Venezuela para incitar os protestos, que surgiram após a principal coalizão de oposição, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), alegar que seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu as eleições por ampla margem.
“Eles o enviaram de Manizales (Colômbia), porque os gringos o ameaçaram, declarando-o terrorista, e disseram: você vai para a Venezuela, faça algo para se salvar”, afirmou Maduro. O líder chavista também acusou os ex-presidentes colombianos Álvaro Uribe Vélez e Iván Duque de ajudarem ‘Niño Guerrero’ a entrar novamente na Venezuela, responsabilizando-os por várias conspirações e sabotagens contra seu governo.
Além disso, Maduro mencionou que outro criminoso procurado no país está por trás dos protestos em Petare, a maior favela da Venezuela, intensificando a alegação de que grupos criminosos estão fomentando a agitação civil.
Fonte: JovemPan