Cid Moreira, um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, faleceu na manhã desta quinta-feira (3), aos 97 anos. Dono de uma voz marcante e inconfundível, ele fez história na televisão nacional ao comandar o “Jornal Nacional” por 27 anos. O jornalista estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, e a causa da morte foi falência múltipla de órgãos, consequência de um quadro de pneumonia.
De acordo com Fátima Sampaio, sua esposa, Cid Moreira já enfrentava sérios problemas nos rins e realizava diálise com frequência. Em entrevista ao programa Encontro, apresentado por Patrícia Poeta, Fátima compartilhou detalhes sobre os últimos dias do marido: “Mudamos para perto do hospital quando ele começou a fazer diálise. Não contei a ninguém, para preservar nossa privacidade”, revelou ela. Cid Moreira expressou o desejo de ser enterrado em Taubaté (SP), sua cidade natal, para ficar próximo à primeira esposa e ao filho falecido. “Ele ama Petrópolis, então faremos uma despedida lá, e outra no Rio de Janeiro”, explicou Fátima.
Com uma carreira consolidada e respeitada, Cid Moreira marcou época ao lado de Hilton Gomes, com quem estreou no “Jornal Nacional” em 1969. No entanto, sua parceria mais memorável foi com Sérgio Chapelin, com quem dividiu a bancada por mais de uma década, tornando-se uma referência no jornalismo televisivo brasileiro.
A morte de Cid Moreira deixa uma lacuna imensa na comunicação do país, mas seu legado continuará vivo na memória de milhões de brasileiros.
Fonte: Jovempan