União Europeia Rejeita Reeleição de Maduro e Exige Transparência nas Eleições da Venezuela

0
AME7776. BUENOS AIRES (ARGENTINA), 03/08/2024.- Venezolanos participan de una manifestación en rechazo a los resultados del Consejo Nacional Electoral (CNE), en las elecciones presidenciales del domingo que dieron como ganador a el presidente de Venezuela Nicolás Maduro, este sábado en el Obelisco, en la ciudad de Buenos Aires (Argentina). Cientos de manifestantes se agolparon alrededor del Obelisco de Buenos Aires enarbolando banderas venezolanas y portando carteles que piden "Venezuela libre", "basta de dictadura", "justicia y libertad", "nadie dijo que sería fácil" o "prohibido rendirse".EFE/ STR

UE pede verificação independente e divulgação dos dados eleitorais; alguns países latino-americanos e potências internacionais têm posições divergentes

A União Europeia (UE) manifestou sua rejeição à reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela, oficializada pela autoridade eleitoral do país. Em comunicado, o Conselho da UE afirmou que a vitória de Maduro “não pode ser aceita” sem evidências que comprovem a legitimidade dos resultados. A UE pediu uma “verificação independente” do processo eleitoral e solicitou que as autoridades venezuelanas tornem públicos todos os registros da eleição para garantir a transparência.

O regime de Maduro não divulgou resultados detalhados por zona eleitoral e mesa de votação, mesmo após o Conselho Nacional Eleitoral anunciar que o atual presidente teria obtido 52% dos votos, contra 43% para seu principal oponente, Edmundo González Urrutia. A oposição venezuelana, por sua vez, alegou ter acesso a documentos que indicam uma vitória de González com 67% dos votos.

Enquanto a União Europeia não reconheceu a vitória de González, alguns países, como Estados Unidos e cinco nações latino-americanas (Panamá, Costa Rica, Peru, Argentina e Uruguai), apoiaram o candidato opositor. A posição da UE é alinhada com a de Brasil, Colômbia e México, que também exigem a divulgação dos dados eleitorais de forma desagregada.

Em contraste, a reeleição de Maduro foi apoiada por países como Cuba, Nicarágua e Honduras, além de potências internacionais como Rússia e China. A situação política na Venezuela continua a gerar divisões entre as nações, refletindo a complexidade e as diferentes interpretações sobre a legitimidade do processo eleitoral.

Fonte: JovemPan

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui