A primeira-dama do Mato Grosso, Virginia Mendes, usou suas redes sociais nesta terça-feira (20) para exigir punição ao policial civil Sanderson Ferreira de Castro Souza, acusado de agredir a personal trainer Débora Sander. O caso ganhou repercussão depois que Débora, de 43 anos, expôs nas redes sociais as agressões físicas e psicológicas que sofreu ao longo de dois anos de relacionamento.
Em sua publicação, Débora revelou as marcas das agressões e contou que, no último dia 3 de agosto, foi agredida fisicamente pelo policial. “Gostaria de uma resposta dos poderes e da justiça em relação a este caso. Esse criminoso deveria estar preso”, afirmou Virginia Mendes, destacando a gravidade da situação.
Virginia demonstrou indignação ao relatar que, enquanto Débora vive sob ameaças, o policial acusado está no Rio de Janeiro, desfrutando de uma licença-prêmio. “O mais revoltante é que, enquanto Débora enfrenta essa situação difícil e continua sob ameaça, o agressor está no Rio de Janeiro, curtindo uma licença-prêmio. A situação é ainda mais chocante considerando que o policial, apesar das graves acusações e da medida protetiva contra ele, não sofreu as devidas consequências e ainda parece estar em liberdade”, disse a primeira-dama.
Ela ainda questionou a falta de ação das autoridades e cobrou respostas imediatas. “Isso levanta uma questão urgente: por que ele está no RJ e não foram tomadas providências adequadas? É um desrespeito total à vítima e à justiça. Seja quem for, não podemos aceitar que casos como esse fiquem impunes”, enfatizou Virginia.
A primeira-dama também reforçou a necessidade de leis mais rígidas e uma justiça mais eficaz para crimes de violência doméstica. “Reitero a necessidade de leis mais duras e rígidas para crimes como esse. A justiça precisa ser feita de forma eficaz e urgente! Precisamos de ação e transparência agora! Gostaria de uma resposta dos poderes e da justiça em relação a este caso. Esse criminoso deveria estar preso”, concluiu.
Em resposta, a Polícia Civil informou que o caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá e que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil notificou o servidor para interromper a licença.
Entenda o Caso
Débora Sander, que tornou público o caso nas redes sociais na última segunda-feira, revelou que já havia tentado denunciar o policial civil anteriormente. No entanto, ele teria dito que “polícia ajuda polícia” e que uma denúncia não o afetaria. Após a agressão ocorrida no dia 3 de agosto, Débora registrou um boletim de ocorrência no dia seguinte e viajou para o interior do estado, temendo por sua segurança. Ela também solicitou uma medida protetiva contra Sanderson Ferreira de Castro Souza.
Fonte: MidiaNews