Mauro diz que não vai tolerar malandragem de servidor na Saúde de Cuiabá: “O chefe mudou”

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Em meio a suspeitas de boicotes à intervenção na Saúde de Cuiabá, o governador Mauro Mendes (União) afirmou que não vai tolerar “malandragem” e demitirá servidores que estiverem envolvidos.

Se ficar com mimizinho, tititi, fazendo boicote, não vai ficar por isso mesmo. Não tem essa de apadrinhamento político, não tem essa que foi nomeado, indicado por A ou B

“Têm alguns profissionais que acham que as coisas não mudaram. Tem que trabalhar com seriedade, sem ficar com malandragem e entender que o chefe mudou. O chefe agora é a equipe de intervenção, que são pessoas sérias e estão lá para entregarem resultado à população”, disse Mauro durante entrevista nesta segunda-feira (10) à rádio CBN Cuiabá.

“Se ficar com mimizinho, tititi, fazendo boicote, não vai ficar por isso mesmo. Não tem essa de apadrinhamento político, não tem essa que foi nomeado, indicado por A ou B. Trabalhou com seriedade? Vai continuar. Pisou na bola uma vez, chamou atenção pela segunda vez, não vai ter a terceira”ressaltou.

Na quinta-feira (06), o Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá demitiu um médico e dois enfermeiros da Policlínica do Coxipó por mau atendimento aos pacientes e suspeita de boicote à intervenção. As demissões ocorreram após denúncias de pacientes.

Segundo as denúncias, o médico suspendeu os atendimentos por conta própria, permanecendo na unidade, mas sem trabalhar. Já a enfermeira que estava atuando na triagem e liberando os pacientes, indevidamente, dizendo que não havia médico. O outro enfermeiro é suspeito de boicote aos serviços de saúde.

Um dos pacientes denunciou que buscou atendimento na unidade porque estava com suspeita de dengue e demorou várias horas para ser atendido. Segundo ele, o médico tinha abandonado o consultório no meio da manhã e só retornou quando uma equipe da intervenção chegou à unidade. No entanto, logo que a equipe saiu da policlínica, ele deixou o posto novamente.

Ao ser cobrado pelo paciente, o médico teria o destratado e o agredido verbalmente dizendo que era ele quem mandava na unidade, que o paciente não era ninguém e que se ele não aceitasse que fosse embora. O paciente saiu sem receber atendimento.

Repórter MT

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