Mendes diz que não fechou portas para nenhum candidato ao Senado

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    O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou estar aberto ao diálogo com todos os pré-candidatos ao Senado, mas que somente definirá apoio ao decidir sobre sua própria candidatura à reeleição.

    Aliados de Mendes declararam recentemente apoio ao deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado e há uma pressão para que o chefe do Executivo ceda e abra espaço em seu eventual palanque para o parlamentar.

    No entanto, uma visita recente de Mendes à Brasília, onde se encontrou com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, teria gerado incômodo à base em razão de sugerir uma proximidade do governador com o projeto de reeleição do senador Wellington Fagundes (PL).

    Segundo Mendes, porém, não há como fechar acordo com nenhum pré-candidato ao Senado se nem ao menos tomou a decisão se irá disputar a reeleição.

    “Quando eles vieram e me disseram que tinham fechado um acordo entre eles, falei: ‘Ótimo, parabéns; é uma boa estratégia, podem fazer o trabalho de vocês, mas eu não posso firmar compromisso com ninguém agora’”, afirmou.

    “Não firmei acordo nem com Wellington nem com Neri. Acho que ambos têm qualidades. Não fechei acordo com ninguém, mas não fechei a porta para ninguém. O dia que eu resolver se serei candidato, vou tomar a decisão”, acrescentou.

    Segundo Mendes, a conversa com o presidente do PL não girou em torno de apoio político.

    “É natural que os partidos façam o jogo partidário, olhando cada um para o seu interesse. Claro que vamos dialogar, temos uma boa relação com o PSD, o PP tem sido um bom parceiro também do governo, o PSB, o MDB, e vários outros partidos”, disse.

    “Ainda estamos muito focados na gestão e agora estamos abrindo mais tempo para o diálogo político. E é natural”, completou.

    Conversa sobre vice

    Outro cargo bastante cobiçado na eventual chapa de Mendes, a vice-governadoria também já tem sido discutida nos bastidores por partidos aliados, mas Mendes deixou claro que, caso decida ser testado novamente nas urnas, dará prioridade na vaga ao seu atual vice, Otaviano Pivetta (sem partido).

    “Tomando essa decisão, começamos a construir a próxima etapa, que é quem vai ser o vice, o senador, como será essa articulação política tão importante, tão necessária”, disse.

    “Assim que eu decidir se serei ou não candidato, quero saber com o Otaviano Pivetta se ele quer ou não continuar junto comigo, ajudando como tem ajudado muito no Governo. Ele é do ‘jeitão’ dele, trabalha mais em off, mas é experiente, um cara honesto, é dedicado, é do bem. Se ele quiser ser vice-governador, junto comigo, se eu for candidato, ele será”, finalizou.

    MÍDIA NEWS

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