A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) recentemente expressou sua decisão de não concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. Ela atribuiu essa escolha ao ambiente de “brigas, barracos e baixo nível” que, segundo ela, desmotiva sua participação nessa esfera política.
Atualmente, Buzetti ocupa uma cadeira no Senado Federal, onde tem se destacado por sua atuação em diversas frentes. Em agosto de 2022, por exemplo, ela solicitou urgência na votação de um pacote de medidas relacionadas ao combate à violência contra a mulher. Além disso, em outubro de 2024, a Câmara Municipal de Juara homenageou a senadora por sua luta contra o feminicídio, reconhecendo sua autoria em projetos de lei que visam endurecer as penas para crimes cometidos contra mulheres.
A decisão de Buzetti reflete uma preocupação com o atual cenário político na Câmara dos Deputados, onde debates acalorados e confrontos têm sido frequentes. Essa atmosfera pode ser desmotivadora para políticos que buscam um ambiente mais colaborativo e produtivo.
É importante destacar que a participação de mulheres na política brasileira ainda enfrenta desafios significativos. Embora haja avanços, o ambiente político muitas vezes apresenta obstáculos adicionais para as mulheres, incluindo a necessidade de navegar por um cenário onde o nível dos debates pode ser desestimulante.
A trajetória de Margareth Buzetti no Senado demonstra seu compromisso com causas relevantes, especialmente no que tange aos direitos das mulheres e ao combate à violência de gênero. Sua decisão de não buscar uma vaga na Câmara dos Deputados ressalta a necessidade de reflexões sobre a qualidade do debate político e o ambiente parlamentar no Brasil.
