Presidente da ALMT Critica Ressocialização de Menores Após Trágico Incidente em Cuiabá

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    O Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, expressou sua descrença na eficácia da ressocialização de jovens infratores após o ocorrido envolvendo os menores E.G.M.L. e L.P.S., juntamente com Lucas Ferreira da Silva, 20 anos, responsáveis pela morte de três motoristas de aplicativo na região metropolitana de Cuiabá no último final de semana.

    Segundo Botelho, a internação provisória desses menores não será capaz de reabilitá-los, descrevendo o ambiente de centros socioeducativos como propício à formação de criminosos. Em suas palavras, “Ali [no Centro Socioeducativo] é formador de bandidos. Eles não têm ressocialização não.”

    O deputado também aproveitou para defender a redução da maioridade penal no Brasil, argumentando que crimes cometidos por adultos e menores muitas vezes apresentam traços de psicopatia. Ele enfatizou a necessidade de leis mais rígidas, afirmando que menores infratores devem responder como adultos diante de seus atos.

    O Juiz da Vara Especializada da Infância e Juventude de Várzea Grande, Tiago Souza Nogueira de Abreu, determinou a internação provisória dos adolescentes e solicitou urgência à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para garantir vagas no sistema socioeducativo.

    Medo e Determinação dos Motoristas de Aplicativo

    A presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo, Solange Menacho, expressou o temor da categoria diante dos recentes assassinatos, ressaltando a insegurança que estão enfrentando. Apesar do medo, ela destacou que os motoristas não têm alternativa senão continuar trabalhando, pois o sustento de suas famílias depende disso.

    “A categoria precisa trabalhar, por mais que tenhamos medo, não tem como parar. A gente tem que levar o sustento pra casa”, afirmou.

    Detalhes do Caso e Revelações Chocantes

    Os menores e Lucas Ferreira da Silva foram presos sob acusação de sequestrar e matar três motoristas de aplicativo entre os dias 11 e 14 de abril. O delegado Nilson Faria da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou que um dos adolescentes confessou ter decidido assassinar as vítimas como forma de vingança pela morte de seu irmão durante um assalto anterior.

    Além disso, os suspeitos admitiram à polícia que sentiram prazer com os homicídios e afirmaram que, se continuassem livres, continuariam matando outras pessoas.

    Fonte: GazetaDigital

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