Procurador diz que Emanuel foi covarde ao faltar audiência

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    O procurador do Estado Hugo Fellipe Martins de Lima, que atua na intervenção da Saúde de Cuiabá, classificou como “covardia” a ausência do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e representantes em uma audiência que discutiria o “pós intervenção”.

    A fala foi feita nesta quarta-feira (7) durante evento no Hospital São Benedito, atualmente sob administração do Gabinete de Intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá.

    A conferência “O Futuro da Saúde de Cuiabá Pós Intervenção” foi feita na segunda-feira (5), mas Emanuel não mandou representantes nem foi até a Assembleia Legislativa. O procurador deixou o evento pela ausência da prefeitura e houve discussão com apoiadores de Emanuel.

    “A prefeitura não mandou representantes. Então a gente estava discutindo lá com quem o pós intervenção, se quem vai receber não se fez presente? O prefeito deu umas declarações, eu ouvi hoje na Jovem Pan, eu não tenho dúvida de que a prefeitura e o prefeito foram covardes. Foram convidados e não compareceram, uma covardia tremenda, fugiu do debate, não tenho dúvida disso”, afirmou Hugo Fellipe.

    A intervenção assumiu a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) em março, com prazo de 90 dias que se encerram agora no começo de junho. Porém, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu que a intervenção siga até 31 de dezembro, e já há debate sobre o que acontecerá depois que o gabinete do Estado deixar a pasta.

    O prefeito Emanuel Pinheiro teria afirmado que os representantes da intervenção fugiram do “debate com o povo” ao deixarem a conferência na Assembleia antes de seu início.

    “A gente não tem problema nenhum de debater, conversamos, recebemos diariamente as pessoas lá, as lideranças comunitárias, os vereadores, deputados, independente de apoio, debate projeto, ideias, soluções, mas ali vocês viram quem estava presente. Ninguém foi ali para debater”, avaliou o procurador.

    Hugo Fellipe disse que não viu “o povo” na conferência, não havia “nenhum usuário do SUS” e quem estava lá “era um time, uma torcida organizada”. Entre os mais exaltados na ocasião estava o líder comunitário Antônio Marcos Lemes, conhecido como “Marcos Baiano”, apoiador de Emanuel na região do Pedra 90.

    Midia Jur

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