quinta-feira, outubro 24, 2024
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Nada como um dia após o outro

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MARCELO PORTOCARRERO

Essa fumaça que cobriu nossa cidade no dia 7 de setembro de 2020 faz lembrar o que acontece no Brasil.

As ocasiões em que não se pode vislumbrar o horizonte e nas quais o ar que nos rodeia se mostra irrespirável trazem à memória as ações dos irresponsáveis nas tentativas de tolher a liberdade do povo para levar nosso país à escuridão do comunismo.

Nada como um dia após o outro, foi assim no passado quando forças obscuras tudo fizeram para que assim fosse. Não conseguiram e não conseguirão porque assim não é agora nem será no futuro.

A fumaça é passageira, fruto da ignorância de quem não pensa nos outros e pouco se importa com as consequências de seus atos. Logo chegará a chuva e como aconteceu em 2018 limpará nossos dias.

Um futuro onde o trabalho, a perseverança, a força e nossa persistência não retrocederão ao que vivenciamos durante o período onde a corrupção dos governos socialistas quase nos destruiu.

A crença em que as palavras Ordem e Progresso estampadas em nossa bandeira são justas, perfeitas e antônimos da desordem e do retrocesso escritas com o vermelho do sangue de milhões de pessoas assassinadas pelo comunismo que mata quem não se submete a suas vontades.

A crença de que estamos no rumo certo nos dará as condições necessárias para continuarmos a superar a escuridão na qual permanecemos por vários anos para voltarmos a clareza de um futuro melhor para todos.

Assim foi em 7 de setembro de 1822 quando saímos da subserviência para despertarmos capazes de construir uma novo país, uma nação livre e pujante, uma pátria forte e independente. Assim é agora e assim será para sempre.

Em numerologia o ano de 2020 indica a prevalência do número 4 que significa a importância do Brasil ter os pés no chão e fixar raízes permanentes em bases sólidas.

Coincidência ou não, foi para isso que a maioria dos brasileiros elegeu esse governo.

Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.

Precisamos pensar

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MARCOS VIANA

Precisamos conversar sério.  Não podemos mais tratar algo tão importante como algo banal.

 

O processo eleitoral é algo sério e deve ser tratado com a devida dimensão e respeito.

 

Eu procuro ter empatia e me esforço sempre para  entender  o sentimento de desânimo da população em relação à política.  Mesmo assim a minha empatia jamais poderá ser interpretada como concordância.

 

– Jamais,  pois não concordo.

 

Quando escuto a malfadada frase do “todo político é corrupto” fico triste, sinto vontade de chamar a pessoa do lado e  conversar.

 

– Vocês,  amigos leitores,  devem estar me achando com síndrome de poliana.

 

Não sei se tenho ou não,  mas sei que a política é o único meio existente para manter a paz social.

 

Não se enganem. Sem a política só resta a violência.

 

O processo político serve para organizar as forças sociais.  Nossa sociedade é formada de vários grupos (várias tribos). Esses grupos estão divididos em duas classes: trabalhadores (aqueles que só dispõem de tempo) e os detentores do capital (aqueles que possuem capacidade financeira).

 

Não penso que uma classe merece mais respeito que a outras, pois nossa sociedade é  assim organizada e pronto.

 

As duas classes merecem respeito, pois têm sua importância. Mas não existem dúvidas de que uma não vive sem a outra. Não existe empreendedor sem trabalhador e, de outro lado, não existe trabalho sem o empreendedor.

 

Isso parece algo muito óbvio e de fácil compreensão,  mas na prática não é isso que ocorre.

 

Na prática, o trabalhador encontra-se em desvantagem em relação ao empreendedor.

 

Manter o equilíbrio é função da política. Todas as pessoas dependem da política para manter um nível satisfatório de felicidade,  tanto trabalhadores como empreendedores.

 

Quando alguém como eu escolhe disputar um cargo público não está dando adeus à vida honesta, não está escolhendo virar bandido.

 

Quando alguém que pensa como eu escolhe a vida pública, o faz por achar que a sociedade merece mais. Sei que poucos acreditam nisso, mas estão enganados.

Não há dúvidas de que o caminho para construir uma cidade mais feliz é o caminho da política, sendo a eleição o meio pelo qual iremos percorrer.

 

Sei que nosso atual sistema eleitoral é complexo, principalmente por causa do sistema proporcional. Isso, no entanto,  não poderá ser usado como justificativa.

 

O momento do voto tem algo de sagrado, pois naquele momento estamos fazendo uma escolha.  Estamos escolhendo como nossa cidade deverá ser, como será o curso de nossa história. Sim, é isso mesmo!

 

Basta olhar pra nossa história recente pra saber a importância do processo.

 

O Brasil de 2020 é totalmente diferente do Brasil de 2012.

 

Alguns dirão que está melhor e outros que piorou muito.   A única concordância é que mudou, e a mudança ocorreu em virtude da escolha feita na eleição.

 

Como disse no início, eleição é algo sério e precisa ser tratada como tal.

 

Não vou dizer, mesmo querendo dizer que sou eu, em quem vocês devem votar, pois isso seria muito arrogante e invasivo.

 

Todavia vou dar minha opinião em qual critério devemos adotar.

 

O melhor critério, penso eu, é escolher sempre candidatos e partidos que lutam pela melhoria das condições  de todos.

 

O que o candidato fala na época de campanha deverá importar muito pouco em comparação com a atuação do partido.

 

Veja os servidores públicos, por exemplo. Essa “tribo” votou em massa no atual presidente e hoje colhe toda sorte de maldades. Sofreram uma dura reforma da previdência e irão sofrer uma terrível reforma administrativa que trará prejuízos imensuráveis para todo o Brasil.

 

Escolham com calma e com sabedoria.

 

A eleição importa.

 

Marcos Viana é empresário.

Agenda ambiental urbana

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JUACY DA SILVA

O Papa Francisco, em sua Encíclica “Laudato Si”, a chamada Encíclica Verde, dada a público no dia 24 de Maio de 2015, um pouco antes de a ONU apresentar sua Agenda 2030, que são os OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

 

É uma espécie de bússula com vistas a novos patamares que deveriam balizar as ações globais rumo a paises e sociedades economica e socialmente mais justas e ambientalmente mais sustentáveis, aprovado e referendada por mais de 190 paises e territórios, repito, o Santo Padre tem insistido na ídéia da Ecologia Integral e também de que “estamos todos interligados”, pois vivemos em “uma casa comum”, que é o planeta terra.

 

Tudo o que fazemos ou deixamos de fazer, por menores ou maiores que sejam essas ações e omissões, causam repercussão no planeta como um todo, razão pela qual precisamos cuidar bem desta Casa Comum ou desta Aldeia Global.

 

Neste mesmo diapasão o Papa Francisco, da mesma forma que a ONU através de resoluções de suas Assembléias Gerais e também pela ação direta de suas diversas Agências especializadas tem chamado a atencão de governantes, líderes mundiais e também das diversas instituições públicas ou privadas, principalmente do empresariado sobre a importância e a responsabilidade de estabelecermos limites ao que e como produzimos, o que consumimos, a necessidade de reduzir o consumismo e o desperdício, o imediatismo e a destruição dos recursos naturais como a água, as florestas , o solo e subsolo, o aumento da poluição da terra, do ar e das águas.

 

Enfim, reduzirmos drásticamente a degradação ambiental generalizada como estamos assistindo em todos os países, inclusive no Brasil.

 

Caso isto não aconteça, caminhamos aceleradamente para o caos, para a degradação ambiental total, para as mudanças climáticas, para o aquecimento do planeta, incluindo o aquecimento dos mares e oceanos, tornando a vida no planeta insuportável com mudanças bruscas no clima, aumento de furacões, maremotos, tsunamis, o derretimento das calotas polares, das geleiras em diversas cadeias de montanhas e a desertificação em diversas países.

 

Estamos vivendo um verdadeiro inferno com as queimadas no Pantanal, na Amazônia e no Cerrado e nos demais biomas brasileiros. Além de ondas insuportáveis de calor, da baixa humidade do ar que em alguns dias em Cuiabá e outras regiões de Mato Grosso e de outros estados do Centro-Oeste, chegam a menos de 12%, situação pior do que em alguns desrtos  como  há poucos dias imagens de satélites demonstraram que a fumaça do Pantanal havia chegada a algumas cidades do Estado do Paraná, distantes mais de 800 km.

 

O mesmo acontece com as queimadas na Amazônia e no Cerrado, que surgem na esteira de imensas áreas desmatadas, legal e principalmente ilegalmente, que acabam afetando a qualidade do ar em cidades também distante mais de 500, 600 ou 800 km.

 

O que essas situações transmitem em termos de mensagens é algo mais do que claro, ou cuidamos do meio ambiente ou esta destruição, esta degradação criminosa nos trará sérios prejuizos econômicos, sociais e humanos, tanto em termos de destruição da rica biodiversidade desses biomas, quanto danos para a saúde humana e enormes prejuizos econômicos e financeiros, a comecar pela degradação dos solos e poluição das águas, além da alteração do regime de chuvas tão importante para o equilíbrio e sustentabilidade tanto da Amazônia quanto do Cerrado e do Pantanal e de outras regiões.

 

Esses fatos representam apenas uma parcela da gravidade dos problemas ambientais em escala global, que, para efeito de análise e de ação comportam segmentação, como pretendida nesta reflexão, ou seja, precisamos nos debruçar sobre os diversas aspectos da realidade ambiental e a partir desses aspectos elaborarmos as politicas, os planos, programas, as estratégias e ações, para, pelo menos mitigar os efeitos, as consquências desta degradação.

 

Há aproximadamente sete decadas, o processo de urbanização tem se acelerado ou seja, a cada década e a cada ano o perfil demográfico mundial, com destaque para alguns países, tem se alterado radicalmente. De sociedades agrárias, onde a maioria da população vivia e em alguns países ainda vive no meio rural, o mundo está se transformando em sociedades urbanas, aumentando o nível de renda e de consumo em escala nunca vista antes.

 

Se antes, até os anos cinquenta ou inicio da década de sessenta apenas a Europa, Estados Unidos, Rússia e Japão tinham um perfil populacional mais urbano, a partir daquelas decadas (meados do século passado) diversas outros países, principalmente os mais populosos do Planeta, a maioria do chamada terceiro mundo, subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, como China, Índia, Indonésia e Brasil, que estão entre os seis países com as maiores populações do planeta estão se tornando países com maioria urbana.

 

Só para se ter uma ideia, em 1955, a população total do mundo era de 2,5 bilhões de pessoas e apenas 732 milhões, ou seja, apenas 29,3%  residiam no meio urbano; já em 2020, a populacao total do planeta é de 7,8 bilhões de pessoas e os residentes no meio urbano chegam a 4,1 bilhões de pessoas ou 52,6% do total mundial. Esses dados demonstram que o crescimento total da população mundial entre 1955 e 2020 foi de 212%, enquanto o crescimento da população urbana foi de 460%.

 

O continente mais urbanizado do mundo é a Europa; em 1960 no meio urbano europeu estavam concentrados 59% de sua população, atingindo 75,9% em 2020. Todavia, é interessante notar que praticamente a maioria dos dez paises mais populosos do mundo , com excessão de Bangladesh, Paquistão e Nigéria, todos os demais apresentam índices superiors a 50%, conforme podemos notar.

 

Esses dez paises tem uma população total de 4,5 bilhões de habitants, ou 5,25 bilhões quando se inclui a Europa, dos quais 3,05 bilhões vivem no meio urbano. As maiores populações urbanas estão na China com 804 milhões de habitantes; Índia 660 milhões; Europa com 557 milhões; Estados Unidos 267 milhões; Brasil 181 milhões (quinta maior população urbana do mundo);Indonésia 144 milhões; Rússia 107 milhões; México 103 milhões, Nigéria 95 milhões;  Paquistão 72 milhões e Bangladesh 59 milhões.

 

Nesses países e em outros como Japão, Coréia do Sul e alguns do Oriente Médio e Norte da África existem mais de 200 cidades, verdadeiras megalópolis, incluindo áreas metropolitanas com mais de 20 milhões de habitantes, cuja realidade social, econômica, politica e cultural representam os grandes problemas e desafios da contemporaneidade, com destaque para pobreza, miséria, violência, desemprego, sub-emprego, habitações subhumanas, poluição, caos no trânsito e precariedade no que concerne a mobilidade urbana, falta de saneamento básico, falta de arborização urbana e baixa qualidade de vida e diversas outros desafios que requerem uma agenda especial para a superação dos mesmos e atingir uma melhor qualidade de vida para todos.

 

Afinal, não tem sentido que nas cidades existam algumas ilhas de progresso, bem estar e qualidade de vida e a imensa maioria da população viva excluida e marginalizada, isto é injusto e desumano.

 

O caso brasileiro é tipico de um processo de desenvolvimento/crescimento urbano desordenado, caótico, que muito bem representa a questão urbana de países do terceiro mundo. Nossas cidades simplesmente “incharam” e na paisagem urbana podemos destacar áreas de ocupações precárias, oriundas de invasões/ocupações, loteamentos clandestinos, sem nenhuma infra estrutura, incluindo a ocupação de áreas impróprias para a habitação humana, como favelas, encostas de morros, alagados, beira de córregos, palafitas e tambem cortiços, casas de cômodo em que se transformaram boa parte das áreas centrais das grandes cidades.

 

O Brasil em 1955 tinha uma população total de 62,5 milhões de habitantes, dos quais 25,7 milhões (41,1%) residiam no meio urbano e em 2020 a população total de nosso país passou para 212,5 milhões de habitantes, um crescimento de 240%, enquanto a população urbana atingiu 186,2 milhões de habitantes ou 87,6% da população total vivendo nas cidades, o crescimento urbano foi de 624,5%.

 

Em 1964, o Brasil passou a ter a maioria da população (50,06%) um total de 40,58 milhões de habitantes vivendo no meio urbano, enquanto a população mundial atingiu este limite apenas em maio de 2007, ou seja, o Brasil se tornou um país urbano pelo menos 43 anos antes que a média mundial, mas bem depois da maioria dos paises europeus, Estados Unidos, Japão e Rússia.

 

Esta forma acelerada do crescimento demográfico urbano se deve principalmente por uma grande massa de migração interna de origem rural e destino urbano, além de outra grande corrente migratória tendo como origem os estados nordestinos e destino o centro sul do pais, cujos polos urbanos que mais se destacaram neste processo foi São Paulo e Rio de Janeiro.

 

A expansão das fronteiras agrícolas rumo ao Centro-Oeste e Amazônia, incluindo a construção de Brasília e a mudança da capital federal, com as rodovias federais em direção ao Centro-Oeste e Norte do País, contribuiram sobremaneira para este deslocamento populacional.

 

No entando, diferente do que ocorreu com a expansão das fronteiras agrícolas ocorrida nas decadas de 1940; 1950 e inicio dos anos de 1960, quando a população primeiro se fixava na área rural e só algumas décadas depois migravam para as cidades, a expansão das fronteiras agrícolas das decadas de 1970 até o ano 2000, baseou-se muito mais em médias e grandes propriedades rurais e a população urbana cresceu mais rapidamente do que nas décadas anteriores.

 

Para se ter uma idéia deste rápido processo de urbanização, podemos destacar o Estado de Mato Grosso que é uma das mais recentes fronteiras agrícolas situado parte na Amazôinia Legal, parte no Pantanal e parte no Cerrado, o maior produtor de grãos do pais.

 

Apesar desta característica de estado símbolo do agronegócio, já em 2011 nada menos do que 84,4%  da população do Estado era urbana e, tudo leva a crer, pelos índices de crescimento médio de urbanização da região Centro-Oeste e do Brasil nos últimos anos, que em 2020 em torno de 88% da população de Mato Grosso seja urbana e até 2030 mais de 90% da população seja urbana, com tendência de uma maior concentração na Área Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com destaque para o Aglomerado Urbano Cuiabá/Várzea Grande e tambem nas 10 principais cidades polos do Estado, o que indica que a questão urbana deva merecer uma maior atenção por parte de nossos governantes e , nesta, a necessidade de uma Agenda Ambiental Urbana, como eixo estratégico do desenvolvimento urbano e da sustentabilidade.

 

O mesmo acontece na grande maioria dos Estados, com algumas excessões de estados situados nas regiões Norte e Nordeste, isto significa que é nas cidades em que se gerou mais de 82% do PIB mundial em 2014 e a previsão é que em 2030 seja de 88%, mais de 90% dos bens e servicos sejam produzidos e consuidos pela população e, também, onde são gerados mais de 92% das receitas públicas, incluindo União, Estados e municipios. Da mesma forma as cidades produzem 74% de todos os gases de efeitos estufa que estão provocando a destruição da camada de ozônio e que estão produzindo as mudanças climáticas. Esta mesma tendência pode ser observada também no Brasil.

 

Diante disso, surgem algumas consequências deste processo que jamais foi seguido na mesma velocidade pelos diferentes niveis de governo, agravando os problemas e desafios que afetam diretamente a população.

 

As cidades brasileiras e, praticamente de todos os países, alguns em maior  e outros em menor grau, refletem também a dinâmica de concentração de renda, riquezas e oportunidades em poucas maos, contribuindo para o surgimento de duas ou mais cidades dentro de um mesmo espaço urbano , uma, onde a qualidade de vida é alta ou média alta e outras, onde residem a maior parte da população que são as periferiais urbanas, totalmente sem infra-estrutura, com ocupações irregulares, como falta de esgotamento sanitário, problemas no abastecimento de água, de coleta de lixo, habitações sub-humanas, elevados índices de violência, degradação ambiental chocante, ausência de arborização, de áreas verdes, ruas não pavimentadas, sem iluminação pública ou mal iluminadas, enfim, onde estão concentradas as camadas pobres e miseráveis, praticamente invisíveis aos olhos dos governantes, a não ser em épocas de eleições quando candidatos adentram essas áreas fazendo promessas jamais cumpridas em busca de votos, para legitimar seus esquemas de poder e as benesses que daí advém.

 

Por isso, é fundamental, que exista uma AGENDA AMBIENTAL URBANA, não apenas no sentido restrito do termo, mas sim no que está expresso na Encíclica LAUDATO SI, do Papa Francisco, quando tanto enfatiza a ECOLOGIA INTETRAL ou quando exorta fiéis, governantes e autoridades para a importância dos tres “Ts”: Terra, trabalho e Teto.

 

A idéia central é terra para trabalhar, inclusive no desenvolvimento da agricultura urbana e periurbana, a agroecologia, da economia familiar, que pode, perfeitamente, serem desenvolvidas nas áreas urbanas e no que popularmente denominamos de cinturão verde, reduzir ao máximo as áreas urbanas sem utilização,  verdadeiros latifundios urbanos que servem apenas aos especuladores imobiliários e que `as vezes são ocupadas/invadidas por quem não tem um lugar para morar.

 

Um instrumento criado pelo Estatuto das Cidades, que é o IPTU progressivo, como forma de democratizar o acesso ao solo urbano e combater a especulação imobiliaria, e fazer com que a propriedades privada do solo urbano cumpra sua destinação social, como consta da Constituição Federal, na grande maioria, para não dizer na totalidade das cidades simplesmente tem se tornado “letra morta’.

 

Teto, não significa apenas um casebre, ou uma habitação subhumana, ou uma casa desses programas habitacionais que em menos de 50m2, devem abrigar familias inteiras, muitas com mais de 4;  5 ou mais pessoas, em terrenos minúsculos, ruas estreiras, sem espaço para arborização, mas sim, um espaço digno, em um ambiente saudável com todos os equipamentos correlatos, incluindo saneamento básico, água potável, áreas de lazer, pavimentação, iluminação e cobertura verde, tanto em espaços públicos como ruas, avenidas, praças; quanto em áreas verdes, áreas de proteção permanentes, com preservação de cabeceiras e nascentes.

 

A grande maioria das cidades costumam aterrar suas nascentes, transformando córregos e rios em verdadeiros esgotos a céu aberto, como acontece com o maior aglomerado urbanao de Mato Grosso, a Capital Cuiabá e a cidade de Várzea Grande, onde praticamente todos os córregos estão mortos, servem apenas como esgotos, contribuindo para uma excessiva poluição do Rio Cuiabá, que em breve deverá ser o protótipo do Rios Pinheiro e Tiete em São Paulo, talvez o maior esgoto a céu aberto do Centro Oeste, afetando inclusive o Pantanal que, ultimamente, vem sendo castigado e degradado pelas queimadas.

 

A ONU ao longo dos últimos anos tem apresentado diversas relatórios técnicos, fruto de reuniões, foruns de debates, seminários ou estudos de diversas de suas Agências especializadas e podemos perceber a ênfase que tem sido dada `as questões ambientais e urbanas.

 

Até meados ou quase final do século passado, quando se discutia desenvolvimento, pouca atenção era data `as questões de preservação ambiental, `a ecologia, `a sustentabilidade, aos limites do crescimento e com as futuras gerações que, em se mantendo os atuais niveis de degradação e de consumismo, deverão herdar um passivo ambiental impagável.

 

Atualmente, pelo menos nos aspectos teóricos e de discursos, principalmente das Autoridades públicas e de boa parte do empresariado, parece que esta preocupação com as questões ambientais, o que é denominada de AGENDA AMBIENTAL URBANA, tem estado presente, pelo menos, quando da implantação de grandes projetos que tenham impactos negativos no meio ambiente.

 

No entanto, a prática tem ficado bem distante dos discursos, basta observarmos os diversas desastres ecológicos que tem ocorrido em nosso país, principalmente envolvendo mineradoras, garimpos ilegais, grandes áreas inundadas para projetos hidrelétricos, uso abusivo de agrotóxicos que contaminam o solo, o sub solo e os cursos d’água.

 

Todavia, como os poderes públicos não dispõem de quadros técnicos e recursos suficientes para coibirem ações que levem `a degradação ambiental, percebemos que existe um enorme fosso entre o que podemos dizer “o espirito da lei”, dimensões teóricas quanto a importância do meio ambiente e da sustentabilidade, presentes nos discursos oficiais, que nem sempre o que deveria ser realizado é cumprido.

 

Uma Agenda ambiental urbana deve incluir definições e planos municipais, estaduais e nacionais relativos aos seguintes aspectos, pelo menos: SANEAMENTO BÁSICO incluindo universalização do abastecimento de água tratada; universalização do esgotamento sanitário, incluindo coleta e tratamento; águas pluviais, uso da água de chuva e re-uso da água, contribuindo tanto para a melhoria da qualidade de vida e a ssúde da população quanto a redução de diversas desastres que ocorrem com muita frequência, questões da geração e destino dos resíduos sólidos, áreas verdes e arborização urbana, dentre outros.

 

Segundo dados da ONU um terço da população mundial, ou seja, 2,6 bilhões de pessoas não tem acesso ao saneamento básico, principalmente nos paises de baixa renda/pobres quanto, também, em países de renda média ou renda média alta, como no caso do Brasil, onde, segundo matéria do Jornal Folha de São Paulo de 22 de julho último, 49,2% da população ou 104,6 milhões de pessoas não contam com esgotamento sanitário e 9,6% ou mais de 20 milhões de pessoas não tem acesso `a água tratada, mais da metade deste total nas regiões Norte e Nordeste.

 

De acordo com os últimos dados do Instituto Trata Brasil, relativo ao ranking das 100 maiores cidades do país, onde estão incluidas a totalidade das capitais, mais de 18 das quais estão na metade inferior do ranking, diversas das quais onde mais de 50%  e em algumas mais de 90% da populacão não tem acesso ao esgotamento sanitário. Se as capitais estão nesta situação vergonhosa, imaginemos as demais cidades desses estados.

 

Em algumas cidades apesar deste índice serem aparentemente baixos, como no Rio de Janeiro (15%) o total de pessoas vivendo em áreas sem esgotamento sanitário é muito grande, mais de um milhão de pessoas.

 

Em algumas outras capitais esta situação é vexatória, criminosa, como em Manaus com 1.170 mil pessoas sem esgoto; Porto Velho com 96% da população sem acesso a esgotamento sanitário; Fortaleza mais de 1.325 milhões de pessoas vivendo em meio a esgoto a céu aberto.

 

A situação é muito pior do que imaginamos, em apenas 5 Estados e no DF mais de 50% da população é servida por saneamento básico, na Região Norte apenas 10,5% da população conta com este serviço e no Nordeste apenas 28% e, mesmo na Região Centro Oeste, quando o DF é retirado,  este total cai para menos de 45%.

 

A falta de saneamento básico é responsável pela morte de 775 mil pessoas no mundo por ano, isto significa, por exemplo, que entre 2010 e 2019, em torno de 7,75 milhões de pessoas perderam a vida devido `as precárias condições em que viviam em áreas urbanas desprovidas de saneamento básico.

 

Diversos estudos tem demonstrado que a falta de saneamento básico e as habitações subhumanas em que vivem milhões de pessoas no Brasil, tem contribuido para que a COVID 19 tenha feito e continue fazendo, proporcionalmente, muito mais vitimas entre a população excluida em nosso país.

 

Outro aspecto a ser considerado com mais agilidade e amplitude é a questão da geração e destino dos resíduos sólidos, incluindo o que popularmente é denominado de lixo doméstico, mas também o lixo industrial, o lixo hospitalar, os rejeitos de construção civil e o lixo tecnológico. O Brasil é o quinto país que mais produz lixo no planeta, sendo responsável por 3,5% do lixo produzido no mundo.

 

Um aspecto muito sério e também bastante negligenciado na maioria dos países, inclusive no Brasil, é a questao do lixo plástico cujo poder de degradação ambiental, principalmente nos cursos d’água, incluindo rios e oceanos, afeta particularmente a fauna e flora desses ecossistemas.

 

O mundo gera 2,1 bilhões de toneladas de resíduos sólidos, dos quais quase 70% não tem a destinação correta e nem são reciclados. Dos 5.550 municípios do Brasil pouco mais de 3 mil não davam destinação correta aos resíduos sólidos e nem tinham planos para este setor. Aproximadamente 17,7 milhões de pessoas no Brasil não contam sequer com a coleta regular de lixo, obrigando a que os moradores joguem os resíduos sólidos em córregos, encostas de morro, terrenos baldios ou verdadeiros lixões dentro das próprias comunidades.

 

Diversos países europeus já conseguem reclicar mais de 50% do lixo produzido, com destaque para a Alemanha (63,1%); Áustria (53,8%); Coréia do Sul (53,7%); Japão (52,9%); Inglaterra (52,2%). Esses países estão colocando em pauta o que é denominado de economia circular, não apenas reduzindo, reutilizando e reciclando, mas também aumentando a vida últil dos bens produzidos e substituindo o uso de plásticos por outros produtos que não causam tanta poluição e degradação ambiental.

 

A situação brasileira está muito distante dos padrões existentes nos países desenvolvimentos, pois em matéria de reciclagem, estamos bem longe dos índices médios daqueles país. Segundo matéria do Site Edição  do Brasil, de 31 de janeiro deste ano, baseando-se em dados da Abrelpe, é constatado que do lixo produzido no Brasil apenas 3% é reciclado e 97% não tem destinação correta.

 

De acordo com matéria da Agência Brasil de 08/11/2019 o Brasil gera anualmente 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, dos quais 6,3 milhões de ton não são sequer coletados, além de que mais de 70% do lixo coletado não ter a destinação correta

 

A ênfase que vem sendo dada pelos países desenvolvidos não é apenas na questão da reciclagem, mas sim na economia circular, na economia verde, em que procura-se dar mais vida aos produtos, reduzindo o consumismo, o desperdício e, também, a redução da produção de lixo/resíduos sólidos.

 

Outro aspecto muito importante para o desenvolvimento urbano e a sustentabilidade é a questão da arborização urbana, área, como os demais aspectos antes mencionados nesta reflexão, extremamente negligenciada e desconsiderada tanto por parte das autoridades municipais, com  rarissimas excessões, e também por parte da população, do setor empresarial, principalmente pelas  empresas responsáveis por loteamentos e de construção de edifícios comerciais, residenciais e condomínios, inclusive habitação popular.

 

Paralelamente `a falta de Planos Municipais de Arborização Urbana, os PDAUs, outra faceta também vergonhosa é a situação das calçadas na maior parte das cidades, tanto grandes, quanto médias e pequenas. Sobre este tópico voltarei a atenção oportunamente, por ocasião do DIA DA ÁRVORE, que será comemorado dentro de poucos dias, em 21 DE SETEMBRO.

 

Da mesma forma, apesar de a Lei/ Estatuto das Cidades tornar obrigatório que todos os municipios que em 2005 tinham mais de 20 mil habitants e as Estâncias turisticas terem seus planos diretores,  a maioria das cidades  brasileiras não tem tais planos ou quando os tem, os mesmos não passam de letra morta, o que observamos é uma completa falta de articulação politica e institucional entre os diferentes niveis de Governo, muito voluntarismo e a descontinuidade de ação entre sucessivos períodos governamentais.

 

Os maiores exemplos disto são obras faraônicas, elefantes brancos, muitas das quais inacabadas e outras que se destacam pelo seus aspectos bizarros como um “aeroporto” para discos voadores em uma cidade em Mato Grosso ou aeroportos concluidos sem que jamais tenha havido um pouso e decolagem, além de grandes  estádios, ou obras de infra-estrutura, construidos com dispensa de licitação pela urgência que se deu `as obras da Copa de 2014 e que até hoje ainda estão sujeitos `a investigações por práticas de corrupção ou falta de planejamento, cujo exemplo maior, pode ser o VLT do Aglomerado Urbano Cuiabá Várzea Grande, onde mais de UM BILHÃO  de reais foram jogados na lata de lixo e até hoje ninguem foi realmente punido por tamanho absurdo, quando faltam recursos para saúde, educação, segurança pública e outros serviços públicos essenciais.

 

Por tudo isso, creio que cabe `a população, pressionar mais os governantes, principalmente prefeitos e vereadores, já que dentro de poucos meses, em Janeiro de 2021 terá inicio uma nova Administração, para que dos famosos planos de governo, seja incluida uma AGENDA AMBIENTAL URBANA, para que nossas cidades possam de fato serem economicamente produtivas, socialmente justas e ambientalmente sustentáveis.

 

Só assim podemos sonhar com um país, um estado, uma cidade, uma comunidade onde predmine uma economia verde, base para cidades sustentáveis, cidades inteligentes, cidades saudáveis onde o bem-estar e melhores condições de vida para a população sejam, de fato, os parâmetros das ações governamentais e de avaliação das gestões públicas e do comprometimento da população, das entidades da sociedade civil organizada e do empresariado.

 

Juacy da Silva é professor universitário, fundador, titular e aposentado UFMT.

Espanhol acusado de racismo por Neymar já teve discussão com Messi

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Notícias ao Minuto

Primeiro Messi, agora Neymar. O zagueiro espanhol Álvaro González, 30, vai colecionando desafetos de renome no futebol mundial. Neste domingo (13), González foi acusado pelo brasileiro de proferir ofensas racistas durante o clássico entre Paris Saint-Germain e Olympique de Marselha, no Parque dos Príncipes, que terminou com derrota dos parisienses em casa.

No fim da partida, depois de se estranharem em momentos do jogo, Neymar deu um tapa na cabeça do espanhol em meio a uma confusão generalizada envolvendo atletas das duas equipes e foi expulso.Além dele, Paredes e Kurzawa receberam o vermelho no PSG, e Benedetto e Amavi no lado do Olympique.

Após a partida, o atacante brasileiro disse que foi chamado de “macaco” pelo zagueiro, que se defendeu postando uma foto ao lado de colegas negros de sua equipe e afirmando que tem uma “carreira limpa”.

Essa não é a primeira vez que Álvaro González se vê em meio a um problema de grande repercussão com um jogador de alcance midiático, como Neymar, ainda que o episódio atual envolva uma acusação bem mais grave.

Em 2016, durante um clássico catalão entre Barcelona e Espanyol, González se entrou em uma discussão com Lionel Messi. Na ocasião, o argentino sofreu duas faltas em sequência do zagueiro.

Na primeira, a torcida do Espanyol gritou o nome do atleta da casa: “Álvarooo! Álvarooo! Álvarooo!”. Depois da segunda falta, Messi se aproximou do espanhol, cuspiu em direção ao chão próximo dos pés de González e disse a ele que, no lance anterior, o zagueiro havia deixado o braço em seu rosto.O defensor explicou ao argentino que não o deixaria passar em direção ao gol e ainda provocou o camisa 10 do Barça.”Você é muito baixinho”, disse González, medindo Messi com a mão.”E você é muito ruim”, respondeu o astro do Barcelona.

O clássico catalão, válido pelas oitavas de final da Copa do Rei, terminou com vitória do Barça por 2 a 0. Na partida de ida, a equipe já havia vencido por 4 a 1 e se classificou à fase seguinte.Neymar, na época jogador do Barcelona, ficou no banco de reservas e não foi utilizado pelo técnico Luis Enrique. Álvaro González levou um cartão amarelo.

“Nós dois tínhamos razão e não há mais nada a dizer. Ele deu risada, eu dei risada e são coisas que têm que ficar aí [no campo]”, afirmou o zagueiro, após o jogo, sobre a discussão com Messi.Ele foi revelado nas categorias de base do Racing Santander. Em 2011, fez sua estreia no time profissional em um jogo da primeira divisão espanhola.No ano seguinte, assinou com o Zaragoza e recebeu sua primeira convocação para a seleção sub-21 da Espanha, que disputaria em 2013 a Eurocopa da categoria.

González formou parte da equipe que conquistou o título europeu sobre a Itália, o segundo dos espanhóis em sequência na competição.Em 2014, o zagueiro se transfereiu para o Espanyol, onde considera que teve suas melhores atuações. Foram 88 partidas oficiais pelo clube catalão -e uma discussão com Messi.

O desempenho com a camisa do Espanyol chamou a atenção do Villarreal, que o contratou em 2016. Depois de três anos no clube, foi emprestado ao Olympique de Marselha para a temporada 2019/2020, onde recebeu o apelido de “El Patrón” (O Patrão, em espanhol).Ao final da temporada, na qual disputou 24 partidas e anotou um gol, o clube francês pagou 4 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões) ao Villarreal para contratar o atleta, que disputará a Champions League com o Olympique.

Em seu site oficial, na sessão “como entendo o futebol”, Álvaro González afirma que “o futebol forma parte do meu caráter, sobre a grama eu sou força. Marco meus objetivos, meu destino e jogo rápido para consegui-lo”.

Na sessão “meu estilo”, o espanhol diz que “desde pequeno o futebol me educou na generosidade, o trabalho em equipe e a ambição positiva de querer ser cada dia uma melhor pessoa, um melhor jogador”.Lionel Messi talvez não pense o mesmo. Neymar, definitivamente, não concorda.

O VEREADOR NA DEMOCRACIA

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A palavra democracia deriva da língua grega: demos (o povo) e kratos (governar), logo, essencialmente, democracia significa O GOVERNO PELO POVO.
Atos políticos isolados não pertencem à democracia. A Democracia é uma atividade em grupo, ela envolve trabalho, colaboração, negociação, debates e consenso entre pessoas de uma mesma comunidade, do mesmo grupo de interesses ou dos núcleos significativos da sociedade, entre eles, associações, clubes, partidos políticos, entre outros.
O sucesso democrático em um país depende muito dos agentes públicos eleitos, e o mais importante deles é o cargo de vereador
O político e o jurídico tem no vereador a representatividade do poder legislativo municipal, já o mais “romancista” diz que o vereador é o único agente político que vê de fato a cor dos olhos de seus eleitores. Convenhamos, de fato o romancista tem razão, o vereador está lá, perto de sua gente, ombro a ombro, ouvindo e catalisando as necessidades da sociedade, do grupo, do núcleo de poder, ou de todos os três ao mesmo tempo. Um exercício democrático de grande valor.
No exercício do cargo de vereador percebemos que a democracia é muito mais do que a capacidade de uma maioria ou pluralidade de eleitores concederem e transferirem pacificamente o poder político e sua autoridade para outro, na verdade a democracia tem viés participativo e exige que os cidadãos através de seu mais próximo representante exerça o direito e a capacidade de participar ativamente no processo político em todos os níveis; seja capaz de comunicar informações sobre suas prioridades, suas preferências e necessidades para o governo como um todo; formar grupos de interesses especiais, associações de bairro, clubes, partidos políticos; encorajando seu governo a responder com programas e políticas que atendam às necessidades compartilhadas.
O papel do governo municipal em uma democracia é muito especial, quiçá, ao lado da câmara de vereadores, o mais importante de todos os meios de exercício democrático do povo para o povo.
Nesse processo, ao Vereador, este não tem somente a obrigação de exercitar sua autoridade para tomar decisões políticas em nome da comunidade, mas também, e muito mais importante, deve prestar serviços à sociedade através de sua representatividade, serviços esses de importância diária para os cidadãos e a comunidade.
Um Governo Municipal de sucesso encontra um equilíbrio entre a câmara de vereadores, a comunidade e os partidos políticos para que a maioria represente efetivamente os interesses e as necessidades dos cidadãos.
A Câmara de Vereadores é o lugar onde as escolhas políticas são feitas sob o olhar público. Durante as atividades legislativas, o vereador debate os prós e os contras das leis ou orçamentos propostos, bem como solicita informações e explicações sobre a forma como a administração local presta serviços aos cidadãos. Uma atividade tipicamente de fiscalização, pois que, independentemente do vereador estar na maioria ou na oposição, este deve participar efetivamente e totalmente em cada sessão, proativo, expondo as necessidades daquele que representa, além de compartilhar ideias e visões.
A força de uma democracia é demonstrada pelo grau em que diferentes pontos de vista podem ser expressos e as escolhas feitas em uma forma pública, e os cidadãos poderem participar na determinação da direção em que sua comunidade irá desenvolver através de seus legítimos representantes.
A democracia nos atos públicos começa lá, no cargo de vereador, no exercício prático e político de canalização dos anseios diretos da sociedade aos demais poderes que compõem o Estado Democrático de Direito.
E qual é o papel efetivo do vereador?
Os vereadores possuem muitos papéis diversos e importantes como representantes eleitos da comunidade, mas não estão limitados à eles, ao vereador cabe representar os interesses da comunnidade, representar seu partido político, oferecer oportunidade para as vozes dos cidadãos para serem ouvidos, usar a opinião dos cidadãos para realizar atos que ajude a governabildliade do município através de leis, realizar a supervisão do prefeito em seus atos politicos e administrativos, votar em orçamentos com o objetivo de usar recursos de maneira eficaz, criar e votar em atos e regulamentos que governam a administração municipal, priorizar políticas em nível municipal, eleger quem atua na mesa com função de liderança dentro da câmara, cargo exerce que goza da prerrogativa de substituto eventual do chefe do poder executivo.
O Vereador, deve ser uma ponte entre o cidadão e a administração pública municipal, o que significa que deve estar visível e acessível à todos os cidadãos, comunicando-se com eles na base regular democrática já discutida neste artigo.
O vereador também deve trabalhar para desenvolver suas posições e propostas junto com os membros do seu partido, pois representar os interesses das pessoas irá beneficiar o seu partido e permitir que ele construa políticas fortes, eis uma chave para o sucesso futuro.
Uma vez eleito, diplomado e tomado posse na câmara de vereadores do município, as idéias que o nobre vereador desenvolveu ao longo de sua campanha, nas diretrizes de seu partido, ao ouvir os anseios da sociedade que pode e deve representar, resistirão ao teste de quão eficazes podem ser em termos de melhoria de vida dos cidadãos e o quanto se coadunam com as demais ideias de seus pares, portanto, como diz o ditado, “O teste de cozinhar está em comer”. Vamos à mesa!

Moacir José Outeiro Pinto : Advogado – Especialziado em Direito Eleitoral e Ciência Política – Entusiasta do Modelo de Advocacia Boutique

YouTube lança Shorts como novo rival do TikTok

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G1

O YouTube anunciou nesta segunda-feira (14) o lançamento do serviço Shorts, com sistema similar aos de TikTok e Reels, do Instagram.

A plataforma foi desenvolvida para que usuários façam os vídeos no próprio celular com tempo de duração de no máximo 15 segundos.

O limite é igual ao do Reels, mas menor do que o do principal concorrente: no TikTok, os vídeos podem chegar a 1 minuto.

“Shorts é uma nova experiência de vídeo de formato curto para criadores e artistas que desejam gravar vídeos curtos e cativantes usando apenas seus telefones celulares”, disse o Youtube, em comunicado.

De acordo com a empresa, que pertence a Alphabet, dona também do Google, o Shorts será lançado nos próximos dias na Índia, em versão de testes beta.

Com o passar do tempo, mais recursos serão adicionados à plataforma e outros países terão acesso ao Shorts. Ainda não há informações sobre a chegada na nova plataforma ao Brasil.

Facebook Messenger apresenta opção para assistir vídeos junto com amigos em chamadas

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G1

O Facebook anunciou nesta segunda-feira (14) uma nova ferramenta para assistir vídeos da rede social junto com os amigos usando o Messenger, seu aplicativo de chats.

Chamada de “Assistir Juntos”, a opção estará disponível em todas as videochamadas e por meio do “Salas do Messenger”, que foi disponibilizado em maio e permite reunir reunir até 50 pessoas para chamas de voz ou de vídeo.

“Enquanto assiste a um filme, jogo, tutorial de maquiagem ou produção original do Facebook Watch, o novo recurso permite que você veja, ao mesmo tempo, as reações dos seus amigos”, diz a empresa.

O Facebook afirma que todos os dias são feitas mais de 150 milhões de chamadas de vídeo no Messenger.

A rede social tem investido nas ferramentas de comunicação durante a pandemia de Covid-19, por causa do distanciamento social. A empresa anunciou a chegada do “Salas do Messenger” para reuniões em grandes grupos e expandiu uma versão do Messenger para crianças.

Como usar o “Assistir Juntos”
A opção para compartilhar um vídeo e assistir junto com seus amigos irá aparecer dentro das videochamadas ou de uma “Sala do Messenger”.

Dentro de uma chamada de vídeo, deslize o dedo para cima na chamada para visualizar o menu;
Depois selecione a opção “Assistir Juntos”;
Será exibida uma lista com vídeos sugeridos ou categorias como ‘TV e filmes’, ‘Assistidos’ ou ‘Carregados’. Há ainda uma barra de pesquisa para buscar um conteúdo específico.

Os usuários poderão assistir em conjunto com até 8 pessoas no Messenger e até 50 pessoas em Salas do Messenger.

A função estará disponível ao redor de todo o mundo nesta semana para iOS, sistema operacional do iPhone, e para Android.

Usuários relatam problemas de conexão na rede da Claro

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G1

Clientes relatam na tarde desta segunda-feira (14) problemas com a conexão da provedora Claro, em diversas cidades do Brasil.

Internautas comentaram sobre queda na internet no Twitter. O site DownDetector, que reúne relatos de consumidores, registra pico de problemas a partir das 16h30 (horário de Brasília).

A plataforma indica que as localizações com mais relatos são as cidades de São Paulo (SP), Santo André (SP), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Guarulhos (SP).

Entramos em contato com a Claro e atualizaremos a publicação quando retornarem.

Michel Teló se despede de Parrerito que morreu vítima da Covid-19

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Notícias ao Minuto

Foi através de uma publicação em sua página de Instagram que Michel Teló se despediu do também de Parrerito.

O cantor morreu na noite de domingo, 13 de setembro, após complicações provocadas pelo novo coronavírus. Tinha 67 anos.

“Descanse em paz, Parrerito! Obrigado por esse legado lindo na música sertaneja. Sentiremos saudade! Tivemos a honra de homenagear o Trio Parada Dura no Bem Sertanejo do Fantástico. Um registro que ficará pra sempre guardado no coração”, escreveu Michel Teló.

Parrerito foi diagnosticado com Covid-19 no dia 29 de agosto, quando foi internado. Três dias depois, foi levado para a UTI em estado grave e acabou por morreu neste domingo.

Morre com Covid Parrerito, do Trio Parada Dura

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G1

Famosos usaram suas redes sociais para lamentar a morte de Eduardo Borges, conhecido como Parrerito. O cantor sertanejo, integrante do Trio Parada Dura, morreu na noite deste domingo (13), aos 67 anos.

Diabético, Parrerito teve um mal súbito e foi diagnosticado com Covid-19 desde o dia 29 de agosto, quando foi internado em um hospital de Belo Horizonte.

Xonadão, integrante do Trio Parada Dura

“Sem palavras, coração partido. Perder um amigo, colega de trabalho, amizade há 35 anos, arrasado. Obrigado aos nossos fãs pelo carinho o tempo todo, vá em paz, Parrerito.”

Daniel

“Mais uma grande referência para mim nos deixa para viver em outro plano! Trio Parada Dura sempre foi uma de minhas inspirações, para todos nós uma grande perda! Meus sentimentos a sua família, aos parceiros Creone, Xonadão e a todos que faziam parte da vida do Parrerito! Fica a saudade.”

Michel Teló

“Descanse em paz, Parrerito! Obrigado por esse legado lindo na música sertaneja. Sentiremos saudade! Tivemos a honra de homenagear o Trio Parada Dura no Bem Sertanejo do Fantástico. Um registro que ficará pra sempre guardado no coração.”

Zé Neto, cantor sertanejo, dupla de Cristiano

“Que tristeza meu Deus. Infelizmente nosso ídolo foi morar com Deus. Mais uma vítima dessa doença maldita. Que Deus conforte a família. Vai com Deus, Parrerito.”

Fabiano, dupla de César Menotti

“Descanse em Paz meu amigo, Parrerito! Minha admiração por você será eterna.”

César Menotti, dupla de Fabiano

“Foi uma honra dividir o palco da vida com você. Foi uma honra chorar inúmeras vezes te vendo cantar. A música perde, seus amigos perdem… vai com Deus, Parrerito. Que Deus conforte o coração de sua família, seus fãs e principalmente do Xonadão e do Creone, que dividiram uma vida com você. Saudade pra sempre.”

George Henrique, cantor sertanejo, dupla de Rodrigo

“Somos passageiros no trem que parte pra vida eterna, que Deus conforte a família e amigos, e receba esse artista que marcou a nossa vida e a de milhões de brasileiros com a música do Trio Parada Dura. Honraremos tua obra enquanto o sangue do sertanejo correr em nossas veias.”

Chitãozinho e Xororó

“A música sertaneja perdeu uma grande voz. Deixamos aqui o nosso muito obrigado. Fica a lembrança eterna de sua história na música e no coração de todos nós. Que Deus conforte familiares, amigos e fãs do Parrerito.”

Gian e Giovani

“Uma grande perda para música Brasileira! Com muita tristeza essa notícia chega com certeza abalando o emocional de toda família sertaneja! Que Deus o receba de braços abertos! Nossos sentimentos a todos da família , e a todos da família.”

Maiara e Maraisa

“Ele deixou sua voz e seu nome eternizados na história da música sertaneja. Descanse em Paz Parrerito.”

Marcos, dupla sertaneja de Belutti

“Meu sentimentos à família! Hoje a música sertaneja está em luto.”

Loubet, cantor sertanejo

“Sem Palavras. Deus o Recebe.”

Belutti, dupla sertaneja de Marcos

“Mais um grande artista se foi… Descanse em paz, Parrerito! Que seja sempre lembrado por tudo de bom que fez pela música. Meus sentimentos à família, amigos e fãs.”

Fernando Zor, dupla de Sorocaba

“Mais um grande artista da nossa música sertaneja acabou de partir. Eu era fã demais desse cara!! Meus sentimentos à família e fãs.”

Diego e Victor Hugo

“Mais uma voz sertaneja se cala. Descanse em paz Parrerito.”

Edson e Hudson

“Descanse em paz, irmão! Obrigado por tudo.”

Santiago, dupla sertaneja de Guilherme

“Que tristeza meu Deus! Descanse em paz, mito.”

João Bosco e Vinícius

“Descanse em paz Parrerito, a música sertaneja deve muito a vocês Trio Parada Dura. Que notícia triste, força amigos, meu Deus.”

Maria Cecília e Rodolfo

“Que Notícia triste! Que Deus conforte o coração de todos que te admiravam, assim como nós! Descanse em paz. Parrerito.”

João Neto e Frederico

“Descanse em paz Parrerito, que Deus conforte o coração de toda a família, fãs e amigos.”