terça-feira, outubro 22, 2024
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Jovem morre baleado após reagir a assalto

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Notícia Max

Um jovem de 24 anos morreu na noite desta quarta-feira (19), após ser baleado e reagir a um assalto, no bairro Santa Cruz I, em Cuiabá.

O caso foi registrado por volta das 19h50, na rua Olavo Bilac.

Na ocasião, um casal teria ido até a casa da vítima, pois pretendiam alugar outra que fica nos fundos da residência.

Logo depois, uma dupla saiu de um matagal em frente à residência e obrigou o casal abrir o portão.

Ao perceber a movimentação, a vítima que estava na sala reagiu ao roubo e acabou sendo baleada.

Em seguida, os suspeitos fugiram levando o celular do jovem. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte rapaz no local.

A Polícia Civil investiga o caso.

 

Homem é assassinado em frente de casa

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Notícia Max

Um homem de 25 anos foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira (19), quando saia de casa para trabalhar, no bairro Bela Vista, em Alto Paraguai (a 218 km a médio-norte de Cuiabá).

Segundo informações do boletim de ocorrência, o crime foi registrado por volta das 06h30, em frente à residência da vítima.

De acordo com uma testemunha, a vítima saiu para trabalhar, como fazia diariamente. Em seguida, ela escutou barulho de disparos e ao verificar o que havia acontecido, encontrou o homem caído no chão.

O rapaz foi socorrido e encaminhado o Pronto-Socorro do município, no entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Ainda segundo a testemunha, a vítima não estava recebendo ameaças, tampouco tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

No local, os policiais encontraram cinco cápsulas de munição calibre 32.

O caso será investigado.

 

AL cobra explicações sobre mortes de peixes

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Redação

Por unanimidade, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou, na sessão ordinária do dia 18 de agosto, requerimento nº 462/2020, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que cobra explicações do governo do estado a respeito da mortalidade de peixes próximo à Usina Hidrelétrica de Sinop (UHE). A propositura atendeu pedido da Associação do Segmento da Pesca do Estado de Mato Grosso.

Os questionamentos encaminhados à Secretaria de Estado de Meio Ambiente deverão ser respondidos no prazo de 30 dias, sob pena de o titular da pasta vir a cometer crime de responsabilidade.

As respostas deverão ser feitas a respeito dos seguintes itens:

Quais as causas de mortalidade dos peixes no rio Teles Pires localizado no município de Sinop, próximo à barragem da Usina Hidrelétrica de Sinop (UHE)? Quais os procedimentos de investigação estão sendo tomados ao caso ocorrido? Qual a penalidade ao agente causador de tamanha atrocidade? Qual estratégia a Sema está tomando para não colocar em risco o equilíbrio ecológico local e a atividade econômica e turística da pesca?

“Em tempos de debate sobre o “Cota Zero” e diante do lamentável dano ambiental sofrido na região, é necessário que seja investigado e devidamente responsabilizado, se for o caso, o agente causador de tamanha atrocidade. Diante da constatação da intensa prática predatória que está causando danos ambientais, gerando visível mortalidade de peixes, colocando em risco o equilíbrio ecológico local e a atividade econômica e turística da pesca”, justifica o parlamentar.

Mauro cobra respeito pelo Democratas

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Redação

O governador Mauro Mendes (DEM) disse respeitar o senador Jayme Campos (DEM) e o ex-governador Júlio Campos (DEM), mas ressaltou que eles também precisam respeitar o partido. A declaração se deve à situação enfrentada pela legenda, que se encontra rachada no apoio a um nome ao Senado. Os irmãos Campos já hipotecaram apoio ao candidato tucano Nilson Leitão, sem consultar os demais membros do diretório.

“Nem eles, nem eu, nem Fabinho (Fábio Garcia) que é presidente, nem ninguém pode decidir isso se não for pela decisão do diretório estadual. Quem vai decidir com quem o DEM vai coligar chama-se diretório estadual do Democratas, que tem mais de 70 membros, e esse mais de 70 membros precisam ser respeitados”, afirmou o governador.

Quanto à possível liberação por parte do partido para que seus filiados, Mendes pontuou que o DEM vai discutir essa questão internamente, e a decisão final será do partido.

“Sou a favor que o partido discuta, que os prefeitos sejam ouvidos, que os 70 membros da direção estadual sejam ouvidos”, frisou, ressaltando que vai acatar a decisão da maioria.

O governador ainda negou que tenha a intenção de deixar o Democratas.

“Qualquer coisa que alguém escrever sobre isso estará mentindo”, pontua Mendes.

Homem fere 6 ao causar acidentes na Alemanha e cita motivação islamita

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NOTICIAS AO MINUTO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem provocou vários acidentes na noite desta terça-feira (18) com seu veículo em uma rodovia que atravessa Berlim e feriu seis pessoas -três delas estão em condição crítica-, em um ato que o Ministério Público classificou de “provável atentado islamita”.

A promotoria afirmou que o suspeito citou motivações religiosas para o ataque, mas que ele parece ter problemas psicológicos e não há indícios de que ele pertença a algum grupo terrorista

“As declarações do suspeito depois dos atos sugerem uma motivação religiosa e islamita, mas também existem indícios sobre uma instabilidade psicológica do homem”, afirma um comunicado do MP.

O texto diz também que os ataques parecem ter sido dirigidos especialmente contra motociclistas.

A imprensa local informou que o homem que provocou os acidentes é um iraquiano de 30 anos, que gritou “Allahu akbar” (Alá é Grande) quando saiu de seu veículo, depois de bater contra vários automóveis e motos às 18h30 locais (1330 de Brasília).

“Que ninguém se aproxime. Ou todos vão morrer”, ameaçou, de acordo com os relatos de testemunhas ao jornal Bild, ao ameaçar detonar um artefato explosivo. Ele foi detido imediatamente pela polícia.

O tráfego na rodovia foi interrompido por várias horas, o que provocou um grande engarrafamento. A polícia verificou todas as caixas suspeitas deixadas pelo homem em seu veículo e nenhum artefato explosivo foi encontrado.

As autoridades alemãs permanecem em alerta pela ameaça islamita no país, sobretudo depois do atentado executado em 2016 em Berlim pelo Estado Islâmico (EI), quando um caminhão atropelou várias pessoas e deixou 12 mortos.

O ataque extremista foi o mais violento já cometido em território alemão.

Desde então, as autoridades impediram mais de dez tentativas de atentados, dois deles em novembro de 2019.

Desde 2013, o número de islamitas considerados perigosos na Alemanha se multiplicou por cinco e atualmente está em 680.

A chanceler, Angela Merkel, é acusada pela extrema-direita de ter contribuído para os atentados por sua abertura das fronteiras a centenas de milhares de refugiados e migrantes desde 2015.

Obama ataca Trump em discursos de convenção

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NOTÍCIAS AO MINUTO

O ex-Presidente dos Estados Unidos Barack Obama acusou Donald Trump de incompetência e de ser uma ameaça para a democracia, numa das intervenções mais críticas da convenção democrata, realizada pela primeira vez de forma virtual.

Barack Obama avisou que a democracia norte-americana está em risco se o atual Presidente, Donald Trump, vencer novamente as eleições, em novembro, acusando o seu sucessor de ser inapto para o cargo e de ignorar os valores do país.

“Esta administração demonstrou que destruirá a nossa democracia se isso for necessário para vencer”, acusou Obama, na terceira noite da convenção democrata, num discurso filmado em Filadélfia, a cidade onde a Constituição dos Estados Unidos foi redigida e assinada.

A alocução de Obama foi uma das maiores condenações de um Presidente em exercício feita por um dos seus predecessores.

Obama acusou o Presidente republicano de utilizar a presidência para beneficiar os amigos e família e de transformar o cargo mais alto do país em “mais um ‘reality show’ que [Trump] pode utilizar para obter a atenção que deseja”.

Obama pediu aos eleitores que “acreditem” na capacidade do candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, que foi seu vice-presidente, para “tirar o país dos tempos sombrios” do Governo de Donald Trump.

“Ele [Biden] tornou-me num Presidente melhor. Ele tem o caráter e a experiência para tornar o país melhor”, afirmou.

Barack Obama foi uma das estrelas desta terceira noite, que contou ainda com discursos da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e da líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

O ponto alto do terceiro dia da convenção foi a confirmação de Kamala Harris como candidata a vice-presidente, um momento habitualmente recebido com banhos de multidão e ovações.

Em vez disso, no final de um discurso histórico em que evocou os pais, imigrantes no país, a primeira mulher de ascendência negra e indiana a aceitar aquela nomeação virou-se para as várias telas de televisão por detrás do palco para agradecer os apoios que vem recebendo.

Os democratas confirmaram oficialmente na terça-feira a nomeação do ex-vice-Presidente Joe Biden como candidato contra Donald Trump nas presidenciais dos Estados Unidos, em 03 de novembro.

A convenção democrata decorre na cidade de Milwaukee, no estado do Wisconsin, até quinta-feira, quando será feito o discurso de aceitação de Biden como candidato daquela força política à Casa Branca.

Governador e secretário de Saúde fazem balanço sobre os 30 dias do Centro de Triagem Covid-19

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O governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, concedem entrevista coletiva nesta quinta-feira (20.08), a partir das 9h, sobre os 30 dias de funcionamento do Centro de Triagem Covid-19.

A entrevista ocorrerá na sede da unidade, na Arena Pantanal. Haverá transmissão ao vivo pelas redes sociais.

O Centro de Triagem foi instalado para ajudar os municípios da Baixada Cuiabana a fazer o atendimento da atenção básica para os casos de coronavírus.

No local, a população tem acesso à testagem, atendimento clínico e, quando prescrito pelo médico, aos medicamentos do kit covid e até mesmo tomografia. São realizados cerca de 700 atendimentos por dia.

 

Anunciante não quer financiar ódio, diz criador de boicote ao Facebook

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FOLHAPRESS

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Anunciantes mostraram que não querem seus dólares subsidiando insultos, intimidação e estereótipos. Também não querem sua verba de marketing financiando discursos de ódio.

Essa é a visão de Jonathan Greenblatt, presidente da Liga Anti-Difamação (ADL, na sigla em inglês), centenária organização judaica e uma das principais entidades de combate ao preconceito nos EUA.

Foi a ADL que idealizou a iniciativa “Stop Hate for Profit” (parem o ódio com fins lucrativos), que convoca empresas a pararem de anunciar no Facebook por um mês, em protesto à inação da plataforma em relação a discurso de ódio. Mais de 1.200 empresas aderiram, entre as quais Disney, Coca-Cola e Unilever.

“Todas essas empresas não querem que seu dinheiro financie conteúdo que demoniza e difama pessoas por causa da origem delas, da maneira como rezam ou devido às pessoas que amam”, diz Greenblatt.

Ele afirma que a ADL planeja diversas outras ações nos próximos meses. Ainda assim, afirma acreditar que apenas a mobilização da sociedade civil e a pressão econômica dos anunciantes não são suficientes para fazer empresas como o Facebook mudarem de comportamento.

“O governo poderia tanto adotar medidas antitruste quanto rever a seção 230 [legislação que exime plataformas de responsabilidade por postagens de terceiros]”.

Greenblatt participa de uma live nesta terça-feira (18) sobre o “Stop Hate for Profit”, promovida pelo Instituto Brasil-Israel, a Confederação israelita do Brasil (Conib) e a ADL.Pergunta – Quais são os principais tipo de discurso de ódio que circulam pelo Facebook e como vocês monitoram as postagens?

Jonathan Greenblatt – A Liga Anti-Difamação é a mais antiga organização de combate ao ódio no mundo. Hoje [segunda-feira, dia 17] faz 107 anos do linchamento de um homem judeu que catalisou o nascimento da Liga. Há gerações monitoramos ódio no mundo real e, mais recentemente, o ódio online. Discurso de ódio é um problema em toda a internet: em vídeos online, plataformas de videogames e blogs.

Mas é nas redes sociais em que ele é mais frequente e tem o maior alcance, porque as redes reconfiguraram a forma pela qual nós obtemos informações, como nos conectamos a outras pessoas, fazemos compras, tudo. E é no Facebook que o assédio e o ódio online ocorrem mais frequentemente. No início do ano, publicamos um levantamento sobre a experiência de internautas com ódio e assédio –dos usuários que relatam ter sofrido assédio, 77% afirmam que ocorreu no Facebook. Discurso de ódio, que inclui ataques e intimidação, normalmente contém racismo, antissemitismo, xenofobia e aparece de diversas maneiras, em palavras, memes e vídeos.

Por que decidiram convocar um boicote de anunciantes ao Facebook contra o discurso de ódio na plataforma?

JG – Começamos após os protestos desencadeados pela morte de George Floyd [homem negro asfixiado por um policial branco em Minneapolis, nos EUA, no final de maio], quando vimos supremacistas brancos se organizando abertamente pelo Facebook para interferir e prejudicar os atos antirracismo.

Achamos que o Facebook não agiu rápido o suficiente para derrubar esses conteúdos, e então resolvemos agir. Nunca foi um boicote. Boicote implica romper relações de forma permanente ou por muito tempo. Foi uma pausa, pedimos que empresas deixassem de anunciar por um mês na plataforma. Sabemos que o Facebook tem bilhões de clientes, que não conseguiríamos afetar de forma significativa seu faturamento. A ideia era chamar a atenção para as práticas deles. E, neste sentido, tivemos sucesso, porque a ação expôs a insanidade, e muitas pessoas se juntaram a nós, pois concordam que o Facebook precisa mudar.

A maior parte da receita do Facebook vem de milhões de pequenos anunciantes. Qual é o real efeito da iniciativa, então?

JG – O objetivo era se posicionar: anunciantes não querem que seus dólares subsidiem estereótipos, não querem sua verba de marketing financiando discurso de ódio. Havia anúncios de grandes empresas, como a Salesforce, a Verizon, em páginas com conteúdo grotesco, antissemita e racista, além de teorias da conspiração. A Verizon não gasta milhões em anúncios no Facebook para financiar discurso de ódio. Mais de 1.200 empresas aderiram, entre as quais algumas das principais marcas americanas: Disney, Coca-Cola, McDonald’s, Starbucks, Ford, Levi’s, Hersheys. Mas também marcas globais, porque esse é um problema global, não apenas americano: Volkswagen, Honda, SAP, Diageo, Unilever. Todas essas companhias não querem que seu dinheiro financie conteúdo que demoniza pessoas por causa da origem delas, da maneira como rezam ou devido às pessoas que amam.

No Brasil e, acredito, também nos EUA, anúncios distribuídos por meio da ferramenta Google Ads acabam financiando sites que promovem teorias da conspiração, jogos de azar etc. Apesar de o Google reiterar que tem filtros para evitar a prática, vemos até mesmo anúncios do governo em sites extremistas e de desinformação. Há alguma ação pensada para o Google Ads?

JG – Nós começamos focando o Facebook e suas práticas, mas não é limitado ao Facebook. O objetivo foi tomar uma atitude a respeito do ódio online. Facebook não é o único que distribui insultos, calúnias e ataca bodes expiatórios de uma maneira que não acontece nas redes de TV, na mídia impressa, no rádio. A plataforma simplesmente não tem padrões e regras. Mas o Facebook não é o único. O Google precisa melhorar, o Twitter precisa melhorar, o Reddit, o TikTok. Divulgamos um relatório na semana passada sobre ódio no TikTok.

Já acabou o mês de pausa nos anúncios. Quais são os próximos passos?

JG – Temos mais ações planejadas. Você vai ver que faremos outras ações nos próximos meses.

O senhor pode adiantar alguma coisa?

JG – Não, ainda não. Só posso garantir que aquela não foi uma ação isolada.Segundo relatos na mídia, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, ao ser questionado por seus funcionários sobre o boicote dos anunciantes, teria dito: “Tudo bem, os anunciantes vão voltar em breve”.

Como o senhor enxerga esse tipo de reação? O senhor acha que o Facebook e outras plataformas entendem a importância de combater o discurso de ódio?

JG – As plataformas não levam isso a sério como deveriam. Nós queremos que elas apliquem parte de sua energia e de suas inovações para lidar com linguagem de ódio em suas plataformas, da mesma maneira que dedicaram energia para criar sistemas de pagamentos, plataformas de vídeo e outros. Essa não é uma preocupação apenas da sociedade civil, é um desejo dos acionistas e uma exigência dos anunciantes. É uma necessidade, porque agora órgãos de regulamentação estão determinando isso.

Houve uma audiência no Congresso americano há algumas semanas, e Zuckerberg foi questionado quatro vezes a respeito do “Stop Hate for Profit”. Queremos enfatizar que essa não é uma questão trivial. O Facebook já disse em público que está muito satisfeito porque, com ajuda de inteligência artificial, consegue bloquear 80% dos conteúdos com discurso de ódio antes que sejam postados na plataforma. Isso não é suficiente. A Ford não diz “89% dos nossos cintos de segurança funcionam, então está tudo bem” nem a Levi’s diz “eu sei que 89% das nossas calças jeans não foram feitas com trabalho escravo, então tudo bem”. Qualquer empresa diria “vou investigar minha produção para resolver isso”, “vou tirar os carros do mercado, enquanto tentamos resolver”. Só queremos que o Facebook adote a mesma disciplina, foco e padrões morais que essas outras empresas adotam. Não é pedir muito. Qualquer outra organização de mídia ou publisher, quando comete um erro, corrige e é transparente.

O senhor acredita que a pressão da sociedade civil e boicotes de anunciantes serão suficientes para mudar o comportamento do Facebook e outras plataformas, ou é necessário ter mais regulação?

JG – Eu adoraria pensar que essa questão pode ser resolvida sem regulação do governo, mas tenho dúvidas. Como Zuckerberg disse, todos os anunciantes vão voltar. Essa sua frase demonstra sua indiferença monopolista. Todo mundo precisa da empresa, eles não podem abrir mão da gente, então por que vamos mudar? Você pode ignorar entidades de defesa das crianças, organizações da sociedade civil como a ADL, e até desconsiderar seus clientes, mas você não pode ignorar regulação do governo. Seja nos EUA, na Europa, no Brasil ou em qualquer outro lugar, então isso talvez seja necessário, infelizmente.

Quando o senhor fala em regulação, refere-se especificamente a medidas antitruste, de quebra dos monopólios, ou a outros tipos de regulação?

JG – Há várias formas para lidar com essa questão, antitruste e outras. Por exemplo, a legislação americana chamada Secção 230 (seção 230 da Lei da Decência nas Comunicações) exime as plataformas de internet de qualquer responsabilidade (por postagens de terceiros). Se um jornal, um canal de TV, uma rádio, ou empresa de outdoors publicar algo que está errado, que ofende ou prejudica certas pessoas, ele é responsável por isso, pode responder legalmente. Isso encoraja certos comportamentos. Isso não se aplica a plataformas que veiculam conteúdo criado por usuários. O governo poderia tanto adotar medidas antitruste, como rever a seção 230.

Comentaristas de direita e conservadores afirmam que estão sendo perseguidos pelas plataformas de internet e que têm sua liberdade de expressão violada. Como o senhor vê isso?

JG – Não concordo. Todos os dias, a grande maioria dos trending topics no Twitter são tópicos veiculados na mídia conservadora. A questão não é se o Facebook discrimina vozes conservadoras ou vozes progressistas. A questão é: como o Facebook lida com linguagem de ódio. Não tem nada a ver com o voto das pessoas, e sim com os valores. Insultar pessoas com base em sua raça ou religião é inaceitável para todos, em qualquer ponto do espectro ideológico.

Quais são os limites para liberdade de expressão?

JG – Facebook, Twitter e outras plataformas de redes sociais são empresas privadas, e os usuários estão sujeitos às regras de uso de cada uma. Não é necessariamente uma questão regida pela Primeira Emenda (da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão). Tendo dito isso, a ADL defende fervorosamente a liberdade de expressão nos EUA. Nós reconhecemos que a Primeira Emenda protege até discurso odioso ou ofensivo, e acreditamos que a melhor resposta ao discurso de ódio não é a censura, é mais discurso. O desafio que enfrentamos hoje é que as pessoas estão usando seus direitos à livre expressão tanto no mundo real quanto virtual para disseminar ódio, e a civilidade e o respeito estão sob ataque. Vemos essa tendência em universidades, no mundo cibernético, e em outras áreas. Por isso, uma das prioridades da ADL é promover o contradiscurso, a verdade e o diálogo respeitoso, sem minar o direito à livre expressão.

Como o discurso de ódio online transborda para as ruas e afeta o mundo real?

JG – Nós já vimos inúmeras vezes o discurso de ódio online se transformar em violência no mundo real. Quando a retórica de ódio e violência é normalizada e pode prosperar online, sem ser incomodada, é só uma questão de tempo até que algumas pessoas coloquem essas ideias em prática. Isso aconteceu em vários assassinatos em massa recentes, como o atirador de Christchurch, o de El Paso e os supremacistas brancos que entraram atirando em uma sinagoga em Pittsburgh. Essas pessoas, e muitas outras que cometeram crimes violentos, deixaram um rastro de declarações perturbadoras online, em diferentes redes sociais. Está mais do que claro que a internet, em especial as redes sociais, tem um papel crucial na radicalização de pessoas, na transformação dessas pessoas em extremistas.

Justiça Federal no Rio proíbe operação do aplicativo Buser

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Notícias ao Minuto

A Justiça Federal no Rio de Janeiro proibiu a operação do aplicativo Buser, de fretamento de ônibus. A decisão, do juiz Alberto Nogueira Júnior, da 10ª Vara Federal, foi tomada ontem (18) a pedido do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários Intermunicipais do Rio.

A decisão judicial determina “a suspensão da oferta, por suas plataformas digitais, de serviço de transporte por fretamento que sejam realizados apenas na modalidade de ida, considerando as exigências normativas para a modalidade, para a prática por circuito fechado”.

A 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro já havia revogado, nesta semana, uma liminar concedida anteriormente à empresa.

Na decisão da 1ª Vara, o juiz Mauro Souza Marques da Costa Braga declarou que a Buser “deverá observar seu dever de impedir o uso da plataforma para oferta de serviços irregulares, sob pena de sua responsabilização”. A Justiça considerou o aplicativo uma plataforma para o exercício clandestino de transporte interestadual de passageiros, na modalidade regular, “sob a falsa alegação de o realizar na modalidade de fretamento”.

A Buser tem sido alvo de ações de representantes de empresas de transportes rodoviários em outros estados, como o Rio Grande do Sul e Pernambuco. Em resposta a uma dessas ações, em que conseguiram autorização judicial para operar em Pernambuco, a Buser informou, em suas redes sociais, que opera de forma legal e que contribui economicamente para o estado. E que também beneficia os cidadãos ao oferecer uma opção de transporte de maior qualidade e com preço justo.

Com informações da Agência Brasil

25 anos depois, Microsoft inicia ‘enterro’ do seu produto mais famoso

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Notícias ao Minuto

O browser que marcou a identidade da Microsoft ao longo dos últimos 25 anos vai começar a desaparecer dos computadores. Segundo a própria empresa, o Internet Explorer começará a desaparecer a partir de 30 de novembro e permanecerá a correr apenas nas aplicações da Microsoft 365 até 17 de agosto de 2021.

A gigante tecnológica está agora focada no seu novo browser, o Microsoft Edge.

Lançado em 1995, o Internet Explorer foi durante anos a forma mais conhecida de entrar na internet, tendo alcançado uma fatia de mercado de 95% em 2003. Em 2010, as coisas começaram a decair, com o Firefox da Apple e o Chrome da Google a tornar o mítico browser obsoleto.

A Microsoft, porém, não considerou o browser prioritário e esteve focada noutros serviços e produtos durante anos. O Edge surgiu pela primeira vez em 2015, numa versão que agora se chama Edge Legacy e que também já tem data marcada para o seu fim, que acontecerá a 9 de março de 2021.

No seu lugar fica o Microsoft Edge, que não é um produto totalmente Microsoft, uma vez que usa o software Chromium, desenvolvido originalmente para o Google Chrome.