sábado, outubro 19, 2024
Início Site Página 21

Governo Federal Planeja Novo ‘Enem dos Concursos’ para 2025

O governo federal está planejando realizar uma nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), popularmente conhecido como “Enem dos Concursos”, em agosto de 2025. A informação foi revelada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Além disso, a ministra anunciou a criação de cerca de 14 mil novas vagas para o serviço público em diversas instituições federais.

Segundo Esther Dweck, entre o final deste ano e o início do próximo, o governo deve autorizar a convocação de excedentes e abrir novas oportunidades em áreas que ainda não foram contempladas. A expectativa é que o número total de vagas disponíveis no funcionalismo público atinja 21 mil, ajudando a compensar a saída de aproximadamente 70 mil servidores federais desde 2016.

A ministra também enfatizou a importância de os candidatos ao CNU verificarem os locais de prova, especialmente devido a possíveis alterações causadas por adiamentos. Dweck tranquilizou os participantes ao afirmar que uma possível greve dos servidores do Inep não deve afetar a realização do concurso, programado para este domingo (18).

Essas ações fazem parte de um esforço contínuo do governo para fortalecer o quadro de servidores públicos e garantir a continuidade dos serviços essenciais à população. A criação de novas vagas e a convocação de excedentes são medidas que buscam atender à demanda por profissionais qualificados em diversas áreas do setor público.

Fonte: Jovempan

Suécia Confirma Primeiro Caso de Variante da Mpox Fora da África

A Suécia registrou nesta quinta-feira (15) o primeiro caso da variante da Mpox, conhecida como Varíola dos Macacos, fora do continente africano. A confirmação foi feita pela Agência de Saúde Pública do país, que informou que uma pessoa procurou atendimento médico em Estocolmo e foi diagnosticada com a variante clade I, a mesma responsável por um surto recente na República Democrática do Congo.

Segundo Magnus Gisslén, epidemiologista estadual da Agência de Saúde Pública da Suécia, “uma pessoa foi infectada durante uma estadia na parte da África onde há um grande surto de Mpox clade I”. Essa variante levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar o surto como uma emergência de saúde pública global.

O caso na Suécia marca um alerta significativo, visto que a transmissão dessa variante fora da África pode indicar um potencial risco de disseminação em outras regiões do mundo. As autoridades de saúde suecas estão monitorando a situação de perto para evitar a propagação da doença no país e além de suas fronteiras.

Fonte: Jovempan

OMS Não Recomenda Vacinação em Massa Contra Mpox, Apesar de Emergência de Saúde Pública

Apesar de ter declarado a mpox, conhecida como varíola dos macacos, uma emergência de saúde pública de interesse internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a vacinação em massa contra o vírus. Desde o surto de 2022, a orientação da OMS é vacinar apenas os grupos mais suscetíveis à infecção e à manifestação grave da doença, além das pessoas que já foram expostas ao vírus, para evitar a disseminação.

No Brasil, a vacinação contra a mpox começou em 2023, após a Anvisa aprovar provisoriamente o uso do imunizante Jynneos (ou Imvanex), produzido pela farmacêutica Bavarian Nordic. A vacina é administrada em duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre elas. Até o momento, o Ministério da Saúde distribuiu 47 mil doses, das quais mais de 29 mil já foram aplicadas. Além disso, o governo brasileiro está negociando com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a aquisição de mais 25 mil doses.

Mesmo que a mpox não seja considerada uma grande ameaça no Brasil atualmente — com 709 casos confirmados em 2024, um número bem menor do que os mais de 10 mil casos registrados durante o surto de 2022 —, as autoridades de saúde ressaltam a importância de reforçar as estratégias de prevenção. A vacinação segue critérios específicos, de acordo com as orientações da OMS, priorizando grupos de risco.

Quem Pode Tomar a Vacina Contra Mpox?

  • Pré-exposição: Indivíduos entre 18 e 49 anos que vivem com HIV/Aids e profissionais que trabalham diretamente com o vírus em laboratórios. A vacina também pode ser indicada para pessoas em profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), desde que haja disponibilidade de doses na rede pública. Nesses casos, é recomendado um intervalo de 30 dias entre a aplicação da vacina contra a mpox e qualquer outro imunizante.
  • Pós-exposição: Pessoas com mais de 18 anos que foram expostas ao vírus mpox por contato direto ou indireto com fluidos e secreções de uma pessoa infectada. Isso inclui toques na pele ou mucosa, relações sexuais, inalação de gotículas em ambientes fechados ou compartilhamento de objetos contaminados, especialmente os perfurocortantes. A vacina deve ser administrada em até quatro dias após a exposição, e em casos excepcionais, em até 14 dias, embora com menor eficácia.

OMS e a Limitação dos Imunizantes

A estratégia de vacinar públicos específicos deve-se à produção limitada e ao acesso restrito aos imunizantes. Além da vacina Jynneos, a OMS recomenda o uso da ACAM2000, produzida pela Sanofi Pasteur e destinada à proteção contra a varíola. No entanto, a ACAM2000 ainda não possui aprovação em todos os países, incluindo o Brasil, e seu uso segue as mesmas diretrizes da OMS.

Diante desse cenário, e antes mesmo de declarar a mpox uma emergência de saúde pública de interesse internacional, a OMS emitiu um comunicado solicitando que os fabricantes de vacinas contra o vírus submetam pedidos de análise para uso emergencial de seus produtos. Essa medida visa acelerar o acesso aos imunizantes em situações de urgência sanitária.

Fonte: Jovempan

Lula Não Reconhece Maduro como Presidente e Exige Explicações

Em entrevista à Rádio T, de Foz do Iguaçu (PR), nesta quinta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que ainda não reconhece Nicolás Maduro como presidente da Venezuela e que o líder venezuelano deve uma explicação ao Brasil e ao mundo. Lula reconheceu a deterioração do processo eleitoral no país vizinho e sugeriu que Maduro deveria convocar novas eleições para garantir transparência e legitimidade.

A declaração de Lula ocorreu após a oficialização da vitória de Maduro, proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, um dia após as eleições realizadas em 28 de julho. O presidente brasileiro expressou preocupação com a deterioração da situação política na Venezuela, afirmando que “não é fácil e não é bom que um presidente de um país dê palpites sobre a política de outro país”, mas ressaltou que a transparência é essencial para continuar lutando pela suspensão das sanções contra a Venezuela.

Lula também destacou a importância de apresentar os resultados das eleições de forma clara e confiável, sugerindo que o CNE, que conta com membros da oposição, deveria assumir publicamente quem realmente venceu as eleições. Ele mencionou ainda que teve reuniões com os presidentes da Colômbia e do México para tentar encontrar uma solução para a crise política na Venezuela.

O presidente brasileiro sugeriu que Maduro poderia convocar novas eleições, com a participação de todos os candidatos e observadores internacionais, como uma forma de restabelecer a confiança na democracia venezuelana.

Fonte: JovemPan

Wilson Santos Alerta sobre “Forças Ocultas” na Eleição da Mesa Diretora da ALMT

Wilson Santos (PSD) revelou que “forças ocultas” tentaram impedir sua participação na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), eleita em 7 de agosto. Mesmo com essa suposta resistência, o deputado aceitou o pedido para ocupar o cargo de 3º vice-presidente.

Max Russi (PSB) foi eleito presidente da ALMT, e a chapa inclui ainda Júlio Campos (União) como 1º vice-presidente, Gilberto Cattani (PL) como 2º vice-presidente, Wilson Santos como 3º vice-presidente, Doutor João (MDB) como 1º secretário, Paulo Araújo (PP) como 2º secretário, Diego Guimarães (Republicanos) como 3º secretário, Elizeu Nascimento (PL) como 4º secretário, Fábio Tardin (PSB) como 5º secretário, e Juca do Guaraná (MDB) como 6º secretário.

Em entrevista nesta quarta-feira (14), Wilson comentou sobre quase ter sido excluído da Mesa, mencionando as “forças ocultas” que agiram nesse sentido. No entanto, ele afirmou que acabou permanecendo no cargo após ser solicitado. O parlamentar se recusou a aprofundar o assunto, declarando que “o caso está encerrado”.

Wilson também expressou sua intenção de continuar na ALMT em um próximo mandato, mas condicionou sua candidatura à reeleição à aceitação de sua atuação pela população. “A princípio, sou candidato à reeleição, mas vou consultar minhas bases, fazer pesquisas e avaliar se minha atuação tem sido convincente para a sociedade”, concluiu o deputado, que está em seu décimo mandato.

Rússia Reintroduz Proibição de Exportação de Gasolina até o Fim do Ano

O governo russo anunciou nesta quarta-feira (14) a reimplementação da proibição de exportações de gasolina, válida por seis meses, com o objetivo de estabilizar os preços do combustível no mercado interno, que vêm apresentando aumentos significativos. A restrição entrará em vigor a partir de 1º de setembro e se estenderá até 31 de dezembro de 2024.

Segundo comunicado oficial, a medida busca “manter uma situação estável no mercado de combustíveis durante o período de alta demanda sazonal e de manutenções programadas nas refinarias de petróleo”. Esta não é a primeira vez que a Rússia adota tal estratégia. No início de 2024, uma proibição similar foi implementada em 1º de março, mas foi temporariamente suspensa entre 20 de maio e o final de julho devido à “saturação do mercado interno”.

A nova proibição não se aplicará às “entregas realizadas no âmbito de acordos intergovernamentais internacionais”, incluindo os acordos com os Estados-membros da União Econômica da Eurásia (Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Armênia).

A decisão de retomar a proibição ocorre em meio à pressão inflacionária que impacta o poder de compra dos russos, exacerbada pela desvalorização do rublo frente às sanções internacionais.

Fonte: JovemPan

EUA Defendem Uso da OEA como Instrumento para Resolver Crise na Venezuela

Os Estados Unidos reforçaram nesta terça-feira (13) a importância da Organização dos Estados Americanos (OEA) como um “veículo” essencial para abordar e solucionar a crise pós-eleitoral na Venezuela. A reeleição do presidente Nicolás Maduro, marcada por resultados contestados tanto internamente quanto por países estrangeiros, acirrou o debate sobre a melhor abordagem para a crise venezuelana.

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Vedant Patel, destacou em coletiva de imprensa que a OEA deve ser utilizada como ferramenta central na resolução do conflito. “É nossa esperança e nosso objetivo: usar a OEA como um veículo para isso”, afirmou Patel, referindo-se à recente conversa telefônica entre o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo. Durante o diálogo, ambos divergiram sobre o papel da OEA na questão venezuelana.

Blinken enfatizou a necessidade de uma resposta unificada da região, inclusive através da OEA. Entretanto, o ministro colombiano, Murillo, reafirmou a posição de seu país de que a OEA não seria o “fórum apropriado” para tratar da situação na Venezuela, justificando sua abstenção na votação de uma resolução no Conselho Permanente da organização.

Mediação Regional

Os governos do Brasil, Colômbia e México, que mantêm relações diplomáticas com o governo de Maduro, têm tentado liderar esforços de mediação para encontrar uma solução pacífica para a crise. Em 1º de agosto, esses países impediram, por meio de abstenção ou ausência, que o Conselho Permanente da OEA aprovasse uma resolução pedindo a verificação dos resultados das eleições venezuelanas.

O governo colombiano, liderado por Gustavo Petro, justificou sua abstenção alegando que a OEA não seria o espaço adequado para discutir a situação da Venezuela, considerando que o país está fora da organização há anos. Em contraste, os EUA rejeitaram veementemente a vitória de Maduro, proclamada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alegando falta de transparência nos resultados eleitorais.

Fonte: JovemPan

Atlético-MG Exige Punição para Gestos Racistas de Torcedores do San Lorenzo na Libertadores

A direção do Atlético-MG manifestou sua indignação e cobrou punições severas após atos racistas cometidos por torcedores do San Lorenzo durante o jogo entre as duas equipes, realizado na noite de terça-feira, pela Copa Libertadores. O clube mineiro destacou que, enquanto não houver medidas punitivas rigorosas, atitudes cruéis e desumanas como essa continuarão a ocorrer nos estádios.

Racismo no Estádio Nuevo Gasómetro

O incidente ocorreu no estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, antes do término do primeiro tempo. Torcedores do San Lorenzo foram flagrados imitando gestos de macaco em direção à área da arquibancada ocupada pela torcida do Atlético-MG. Vídeos registraram até mesmo uma criança repetindo os gestos racistas feitos pelos adultos presentes.

Declaração do Atlético-MG

Em um comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira (14), o Atlético-MG reforçou seu compromisso na luta contra o racismo. “A luta contra o racismo é permanente e o Galo não pode se calar diante dos diversos e lamentáveis episódios racistas registrados novamente na noite de ontem, na torcida do San Lorenzo, na Argentina, mais uma vez em partida válida pela Copa Conmebol Libertadores”, afirmou o clube. “Enquanto não houver punições severas, iremos conviver com esse tipo de situação cruel e desumana.”

Recorrência de Atos Racistas na Libertadores

Esse é o segundo incidente de racismo envolvendo torcedores do San Lorenzo nesta edição da Libertadores. Anteriormente, a torcida do Palmeiras foi alvo de ofensas semelhantes em um jogo contra o time argentino na fase de grupos. Além disso, os torcedores do Atlético-MG já haviam sido vítimas de atos racistas na partida contra o Peñarol, na fase de grupos, na Arena MRV, em Belo Horizonte.

Conmebol Ainda Não se Manifestou

A Conmebol, responsável pela organização da Copa Libertadores e pela gestão do futebol sul-americano, ainda não se pronunciou sobre os atos discriminatórios cometidos contra a torcida do Atlético-MG.

Fonte: JovemPan

CCJ do Senado Aprova Projeto que Flexibiliza Restrição ao Acesso de Armas e Anula Trechos de Decreto do Governo

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (14), um projeto que flexibiliza as restrições ao acesso de armas no Brasil e anula partes do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A proposta ainda precisa passar pelo plenário do Senado para entrar em vigor, mas já traz mudanças significativas que podem impactar o controle de armamentos no país.

Principais Mudanças no Projeto

Entre as alterações propostas, destaca-se a permissão para que clubes de tiro sejam instalados a menos de um quilômetro de escolas, medida que já gerou controvérsias. Além disso, o projeto autoriza colecionadores habilitados pelo Exército a adquirirem armas iguais às usadas pelas Forças Armadas, removendo a exigência de comprovação de treinos e participação em competições para a obtenção de registro como atirador.

Alterações na Regulação de Armas

Outro ponto relevante é a retirada do controle sobre armas de pressão e a devolução ao Exército da competência para definir e classificar armas de coleção, uma responsabilidade que havia sido transferida ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo decreto de Lula.

Aprovação Sem Debate e Repercussão

A aprovação na CCJ ocorreu em votação simbólica, sem debates entre os senadores, resultado de um acordo entre a “bancada da bala” e o governo. No entanto, a proposta foi fortemente criticada por entidades de segurança pública, que alertam para os riscos de aumentar a circulação de armas no país. Se o Senado aprovar o projeto sem modificações, ele será promulgado diretamente pelo Congresso, sem necessidade de sanção presidencial.

Fonte: JovemPan

Famílias de Vítimas do Acidente da Voepass Rejeitam Velório Coletivo e Buscam Reparação Legal

Após o trágico acidente do voo 2283 da Voepass, que vitimou 62 pessoas, pelo menos 18 famílias residentes em Cascavel (PR) e arredores decidiram não participar do velório coletivo proposto pela prefeitura. A administração do prefeito Leonaldo Paranhos havia planejado um local de homenagem para as 27 vítimas da região, mas 11 famílias optaram por realizar cerimônias privadas.

Velórios em Locais Privados

Os funerais das vítimas ocorrerão em diversas cidades próximas. Quatro cerimônias já estão programadas: duas em Guairá e duas em Toledo. Além disso, outros corpos serão levados para Três Barras, no Paraná, e Fernandópolis, em São Paulo. O piloto Danilo Romano, uma das vítimas do acidente, já foi sepultado na capital paulista.

Busca por Reparação Legal

Enquanto lidam com a dor da perda, as famílias das vítimas do voo 2283 estão se organizando para buscar reparação legal contra a Voepass. No entanto, a ação judicial só será iniciada após a conclusão do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Embora existam relatos de problemas técnicos e denúncias feitas por ex-funcionários, até o momento, não há evidências concretas que sustentem essas alegações.

Condições da Aeronave e Investigações

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a aeronave envolvida no acidente estava em condições regulares antes do incidente. Em meio às investigações, a Secretaria Nacional do Consumidor deu à Voepass um prazo de 48 horas para fornecer informações detalhadas sobre suas aeronaves e o suporte oferecido às famílias afetadas.

Fonte: JovemPan