Sem médicos, pacientes ficam horas na fila de UPA em Cuiabá

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    LISLAINE DOS ANJOS

    Pacientes que procuraram atendimento da Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, na noite de segunda-feira (20), denunciaram a falta de médicos no local.

    Segundo reportagem veiculada pelo Jornal MT1, da TV Centro América, longas filas começaram a ser formadas por quem buscou atendimento de urgência e emergência às 21h até às 7h desta terça-feira (21).

    De acordo com o coordenador da Atenção Secundária da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Willie Márcio, a situação é “inadmissível” e está sendo apurada pela Pasta, uma vez que as escalas dos plantonistas estão completas.

    “Estamos com a quantidade específica de profissionais nos nossos quadros para fazer esse atendimento. A escala médica de ontem e da data de hoje está completa. Por isso estamos buscando entender o que causou essa situação”, disse.

    “É inadmissível, não é aceitável passar horas esperando atendimento”, afirmou.

    Sem conseguir explicar a ausência dos médicos no local, o coordenador assegurou que há acompanhamento contínuo de todas as escalas das UPAs e policlínicas, mas chegou a pedir à população que ajude a “desafogar” as unidades de atenção secundária.

    “Muitas vezes tem gente que vai à unidade procurando atendimento de outra área, atenção primária, atenção básica. E a população precisa buscar essas outras áreas para desafogar, porque lá também serão atendidos”, justificou.

    Ele ainda ressaltou que o Município passa por uma “situação delicada”, onde não há como fazer a contratação de novos profissionais.

    “Havendo necessidade maior, a gente utiliza de horas extras ou em últimos casos contratação especifica de profissionais, mas estamos impedidos pela Justiça. Que a justiça se sensibilize com esse fato”, afirmou.

    O coordenador ainda justificou a superlotação nas unidades afirmando que o Município atende não apenas os moradores de Cuiabá, mas de outras regiões do Estado e inclusive de países vizinhos. “É uma demanda muito grande”.

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