A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind), o Sindicato dos Servidores Técnicos-administrativos da UFMT (Sintuf/MT) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe/MT) se unem para um ato público na segunda-feira (03) em frente à UFMT. O objetivo é reivindicar do governo federal negociações salariais e melhorias nas universidades e institutos federais.
O protesto está programado para iniciar às 7h30, na guarita de acesso da avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. Essa ação faz parte de uma série de mobilizações que ocorrerão em todo o país, já que no mesmo dia está prevista uma nova reunião entre as partes em Brasília.
As três entidades representativas da educação federal estão em greve; a Adufmat-Ssind iniciou a greve em 20 de maio, o Sinasefe/MT em diferentes datas de abril e o Sintuf/MT está em greve há 77 dias, desde 14 de março.
No último encontro, em 27 de maio, o Executivo assinou um acordo com a Proifes-Federação com o objetivo de encerrar a greve. Entretanto, as três entidades apontam que a Proifes não tem legalidade para representar os docentes, pois não possui Carta Sindical e lidera apenas 11 seções sindicais entre universidades e institutos federais, enquanto o Andes-Sindicato Nacional lidera mais de 60.
A base da Proifes rejeitou, por maioria, a assinatura do Acordo, e a Justiça, provocada pelas instituições em greve, tem reconhecido, em alguns estados, que não há legalidade na representação da Proifes.
Os principais pontos da última contraproposta apresentada pelos docentes incluem recomposição salarial, aumento do orçamento para as instituições federais de ensino superior, garantia de paridade entre ativos e aposentados, entre outros.
Além das questões orçamentárias, há uma série de reivindicações sem impacto financeiro, como a revogação de leis e decretos que afetam diretamente a categoria.
Fonte: GazetaDigital
