O governo de São Paulo informou neste domingo (28) que 48 cidades estão em estado de alerta máximo devido às queimadas. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil atualizou os números e revelou que seis cidades ainda enfrentam focos ativos de incêndio. Em resposta à situação crítica, o governo estadual seguirá, no início desta semana, com as operações do gabinete de crise e do posto avançado em Ribeirão Preto para coordenar os esforços de combate às chamas no interior do estado.
Atualmente, mais de 15 mil pessoas estão mobilizadas nos trabalhos de combate ao fogo e na orientação dos cidadãos sobre possíveis evacuações. Além disso, as condições de visibilidade nas rodovias paulistas, que estavam comprometidas pela densa fumaça, foram normalizadas com a liberação de todas as vias anteriormente interditadas.
O incêndio teve início na quinta-feira (22) da semana passada, mas ganhou força na sexta-feira (23), espalhando-se rapidamente. Para ajudar no combate, o governo federal enviou sete aeronaves das Forças Armadas, incluindo um KC-390. Além disso, a Polícia Militar de São Paulo colocou em operação outras dez aeronaves, e o Corpo de Bombeiros mobilizou 614 viaturas e 1.936 caminhões-pipa, somando mais de 3 mil veículos na operação, com equipamentos do estado e de empresas da região.
A Polícia Civil está focada na investigação de casos de incêndios criminosos, especialmente nas áreas mais afetadas. Até o momento, duas prisões foram realizadas. Um idoso de 76 anos foi detido em São José do Rio Preto após ser flagrado ateando fogo em lixo em uma área de mata no Jardim Maracanã, no sábado (24). O caso foi registrado na Delegacia Seccional da cidade. Outro incidente em investigação envolve um motociclista suspeito de incendiar uma área de mata. A polícia está analisando vídeos divulgados nas redes sociais e realizando diligências para identificar o responsável.
As cidades ainda com focos ativos de incêndio são Poloni, Tabatinga, Pedregulho, Padrópolis, Altinópolis e Paulo de Faria.
Fonte: JovemPan
