Na última sessão do exercício de 2024 da Câmara Municipal de Sinop, os vereadores Paulinho Abreu, Dilmair Callegaro, Célio Garcia, Lucinei Silva, Moisés do Jardim do Ouro, Luís Paulo da Gleba, Celsinho do Sopão e Juventino Silva votaram contra o projeto de lei de autoria do vereador Adenilson Rocha, que autorizava a prefeitura a criar e implantar o Centro de Atendimento Pediátrico. Apesar da propositura receber pareceres favoráveis das Comissões de Justiça e Redação, e de Ecologia, Meio Ambiente, Saúde e Seguridade Social, foi reprovada.
A criação deste Centro é uma demanda antiga, para atender a saúde infantil do município, que hoje é totalmente defasada, e o projeto detalhava que este espaço seria equipado para oferecer diversos serviços de saúde voltados a crianças e adolescentes.
Entre as principais propostas estavam a realização de consultas médicas pediátricas com profissionais especializados, atendimento ambulatorial para casos não emergenciais, realização de exames e procedimentos médicos necessários para diagnóstico e tratamento, encaminhamento de pacientes que necessitassem de internação hospitalar para unidades de referência, dentre outros.
Outro ponto importante era a previsão de funcionamento do Centro em horários ampliados, incluindo à noite e nos fins de semana, para melhor atender às demandas da população. Segundo o projeto, os custos seriam cobertos pelas dotações orçamentárias próprias do município, sem onerar adicionalmente o orçamento.
A mensagem que acompanhava o projeto reforçava que a saúde é um direito fundamental e que as crianças merecem atenção especializada. A criação do Centro de Atendimento Pediátrico foi descrita como uma medida urgente e necessária para atender à crescente demanda por cuidados infantis em Sinop. O documento destacava ainda que a iniciativa garantiria um atendimento de qualidade e eficiente, respeitando os princípios do direito à saúde.
Com a maioria dos votos contrários, o projeto foi rejeitado e levanta uma série de questionamentos sobre as prioridades da Câmara Municipal em relação à saúde pública. Os vereadores contrários ao avanço da saúde pública de Sinop não se manifestaram, em tribuna durante a votação, sobre o motivo da reprovação do projeto.