O policial militar Romeu Jordão Sarate de Andrade permanecerá detido, conforme decisão do juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, após ser preso na última quinta-feira (25) sob suspeita de envolvimento com o Comando Vermelho e o tráfico de drogas. O magistrado destacou o “alto grau de periculosidade” não apenas de Romeu, mas também do outro suspeito, Douglas Magalhães de Arruda, apontado como braço externo de um dos líderes da organização criminosa.
Durante a audiência de custódia realizada na sexta-feira (26), o juiz ressaltou que Douglas enfrenta quatro ações penais relacionadas a atividades criminosas e que, com ele, foram encontradas substanciais quantidades de drogas, armas e munições. Quanto a Romeu, o magistrado destacou sua condenação prévia por crimes violentos e o indício de autoria do delito atual, considerando-o uma ameaça à ordem pública.
Embora a defesa de Romeu tenha solicitado sua liberdade provisória, o juiz concluiu, com base nos depoimentos e evidências apresentadas, que a prisão é necessária. No entanto, determinou a soltura de Ana Carla Moura Melo de Oliveira, por entender que não representa risco.
“Os custodiados Douglas e Romeu representam uma ameaça à ordem pública, dada a gravidade concreta de suas condutas”, afirmou o juiz ao determinar a conversão das prisões em flagrante em prisão preventiva.
O caso começou quando policiais militares avistaram uma caminhonete S-10 branca em atitude suspeita durante rondas na região. Após uma breve perseguição, os ocupantes foram interceptados, e suspeitas de envolvimento com o tráfico surgiram após denúncias de que armas e drogas teriam sido jogadas pela janela. Douglas e Romeu foram detidos na caminhonete, e, posteriormente, em uma chácara próxima, foram encontrados os materiais ilícitos.
Fonte: Gazetadigital