Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central do Brasil decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, em 100 pontos base, atingindo 13,25%. Esta é a segunda alta consecutiva sob a liderança do presidente Gabriel Galipolo, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pressões Inflacionárias: O Copom expressou preocupação com o aumento significativo nas expectativas de inflação para 2025, projetadas em 5,2%, bem acima da meta de 3%.
Mercado de Trabalho: O comitê destacou a persistência de pressões no mercado de trabalho, contribuindo para a inflação.
Próximas Reuniões: O Banco Central sinalizou a possibilidade de novos aumentos na Selic, com a taxa podendo atingir 14,25% já na reunião de março e potencialmente 15% em maio, dependendo da evolução das condições econômicas.
Impacto no Mercado: A desvalorização do real, que atingiu mínimas históricas recentemente, aumentou os custos de importação, pressionando ainda mais a inflação.
A decisão do Banco Central reflete a complexidade do cenário econômico atual, onde a necessidade de controlar a inflação deve ser equilibrada com os potenciais efeitos adversos sobre o crescimento econômico. O Comitê enfatizou que as futuras ações dependerão da evolução dos indicadores econômicos e das expectativas de inflação.