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Os estados que fazem parte do Consórcio Brasil Central, que reúne Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia, além do Distrito Federal, pediram à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a aprovação para uso emergencial da vacina Sputnik V.
Na sexta-feira, a agência autorizou a importação do imunizante contra o novo coronavírus produzido pelo Instituto Gamaleya para os estados que fazem parte do Consórcio Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
Desde abril, o Consórcio Brasil Central negocia com o Fundo Soberano Russo a compra de 28 milhões de doses da Sputnik V. O consórcio afirma que aguarda a aprovação do uso emergencial da vacina pela Anvisa para finalizar a transação.
A autorização dada pela agência na sexta-feira para importação da Sputnik V foi feita mediante uma série de limitações, tais como:
* importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita)
* obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade
* notificação de eventos adversos graves em até 24 horas
Além da Sputnik V, a Anvisa também liberou na sexta a importação de doses da Covaxin, vacina produzida pela Bharat Biotech, da Índia.