Dólar fecha a R$ 5,46, maior valor no governo Lula; Ibovespa sobe

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O dólar encerrou esta quinta-feira (20) cotado a R$ 5,46, registrando um avanço de 0,38%. Este é o maior valor desde julho de 2022 e o maior patamar durante o governo Lula. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), subiu 0,15%, fechando aos 120.446 pontos.

Alta do Dólar

Após iniciar o dia em queda, o dólar inverteu a tendência e fechou em alta, acompanhando o movimento da moeda no exterior, influenciado pela elevação dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries). Investidores também reagiram às recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Decisão do Copom

Na quarta-feira, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, decisão que já era esperada pelo mercado devido à aceleração da inflação e à alta do dólar. O consenso unânime entre os dirigentes do Copom foi bem recebido pelos investidores.

Impacto nos Mercados

Dólar

No fechamento, o dólar acumulou:

  • Alta de 1,49% na semana;
  • Alta de 4,06% no mês;
  • Alta de 12,56% no ano.

No dia anterior, a moeda havia subido 0,15%, sendo cotada a R$ 5,4417.

Ibovespa

O Ibovespa acumulou:

  • Alta de 0,65% na semana;
  • Queda de 1,35% no mês;
  • Recuo de 10,24% no ano.

Na quarta-feira, o índice fechou com alta de 0,53%, aos 120.261 pontos.

Declarações de Lula

O presidente Lula criticou a decisão do Copom de manter a taxa de juros, afirmando que a manutenção beneficia especuladores em vez da produção. Em entrevista à Rádio Verdinha, Lula declarou: “A decisão do Banco Central foi investir no mercado financeiro e nos especuladores. Nós queremos investir na produção.”

Cenário Econômico

Lula também criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acusando-o de prejudicar o país. Além das críticas, a incerteza fiscal e os elevados gastos da Previdência e renúncias fiscais continuam a preocupar o governo.

Os mercados estão atentos aos sinais do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, sobre futuros cortes nas taxas de juros, esperados apenas para o final de 2024.

Fonte: G1

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