María Corina Machado Entra na Clandestinidade e Convoca Protestos na Venezuela

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AME6309. CARACAS (VENEZUELA), 29/07/2024.- La líder opositora venezolana María Corina Machado (i) habla durante una rueda de prensa junto al candidato a la presidencia de Venezuela Edmundo González Urrutia este lunes, tras los comicios celebrados este 28 de julio, en Caracas (Venezuela). Machado indicó que la oposición mayoritaria ha logrado obtener el 73 % de las actas emitidas en las presidenciales de este domingo, que dan -aseguró- la victoria al exembajador Edmundo González Urrutia, con una diferencia "apabullante", en los comicios, aun cuando el ente electoral dio como ganador al chavista Nicolás Maduro. EFE/ Manuel Díaz

Opositora teme por sua vida e pede verificação independente das eleições; Maduro enfrenta crescente pressão internacional

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, revelou nesta quinta-feira (1º) que se encontra na clandestinidade devido ao temor por sua segurança, após suas denúncias sobre supostas irregularidades nas eleições presidenciais de 28 de julho. Machado afirmou que possui evidências que comprovam um suposto roubo nas eleições e reivindica a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia, sobre o atual presidente Nicolás Maduro.

Em um artigo publicado no Wall Street Journal, Machado expressou sua preocupação com a sua vida e liberdade, mencionando o crescente risco de prisão. Apesar da situação, ela convocou protestos em “todas as cidades” da Venezuela para o próximo sábado (3), embora não tenha confirmado sua participação nos atos. “Temos que nos manter firmes, organizados e mobilizados”, declarou Machado em um vídeo nas redes sociais, enfatizando a força da oposição e a necessidade de manter a bandeira venezuelana hasteada em sinal de descontentamento.

Os protestos, que eclodiram após a proclamação da vitória de Maduro, já resultaram em 11 mortes e mais de 1.000 detenções, segundo ONGs de direitos humanos. O Ministério Público venezuelano relatou uma escalada na repressão aos manifestantes, e Machado pediu um “cessar imediato da repressão” e um “acordo urgente para a transição para a democracia”. Enquanto isso, González Urrutia tem se mantido fora das redes sociais, e Maduro acusou a oposição de incitar a violência e afirmou que os opositores deveriam estar “atrás das grades”.

A autoridade eleitoral da Venezuela ainda não divulgou os resultados detalhados das eleições, que indicam a reeleição de Maduro com 51% dos votos, contra 44% de González Urrutia. A pressão internacional por uma contagem transparente dos votos tem aumentado, com vários governos, incluindo o Brasil, Colômbia e México, exigindo a divulgação dos dados desagregados e uma verificação imparcial dos resultados.

Machado também lançou um site com cópias das atas de votação, que a oposição alega provar sua vitória. No entanto, o chavismo classificou esses documentos como falsificações. A Suprema Corte venezuelana convocou Maduro, González Urrutia e outros candidatos minoritários para uma “investigação” sobre os resultados, enquanto a pressão internacional sobre a legitimidade do processo eleitoral continua a crescer.

Fonte: JovemPan

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