Mauro Mendes Critica Frouxidão de Leis e Cobra Ação do Congresso Nacional Contra Facções Criminosas

0

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), fez duras críticas à inatividade do Congresso Nacional na criação de leis mais rigorosas contra as organizações criminosas. A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa, onde Mendes abordou a recente prisão de três membros da facção criminosa Comando Vermelho. Os criminosos foram detidos no domingo (11) após planejarem o assassinato do prefeito Edegar José Bernardi (PRTB), de Nova Ubiratã.

Mendes ressaltou que as facções criminosas surgiram há mais de 30 anos e, desde então, têm expandido seu domínio em grande parte do território brasileiro. Segundo ele, as leis penais atuais são ultrapassadas e não acompanham a realidade social e criminal do país.

“Ninguém era nascido quando inventaram ou criaram o nosso código penal. O Brasil mudou, o mundo mudou, a sociedade mudou, as facções surgiram há mais de 30 anos e estão dominando grande parte do território brasileiro”, afirmou o governador.

Ele ainda criticou a falta de ação do Congresso, que, em suas palavras, “está deitado em berço esplêndido”. Para Mendes, a frouxidão das leis penais reduz a eficiência das forças de segurança, uma vez que os criminosos, mesmo após serem presos, acabam sendo liberados rapidamente, muitas vezes através de audiências de custódia.

O governador destacou a sensação de insegurança que toma conta dos brasileiros, enquanto a classe política permanece aparentemente imune às ações das facções criminosas. “As facções criminosas estão crescendo no País e as leis brasileiras fazem com que a nossa segurança pública ‘bata a cabeça’. É uma brincadeira de gato e rato. Toda hora prende e solta, ninguém aguenta mais. Tem pessoas que são presas oito vezes ao ano, vem uma audiência de custódia e solta meliante. Para dar jeito é só o Congresso Nacional revisitar o Código Penal Brasileiro”, disse.

Mendes concluiu afirmando que, embora o crime esteja aterrorizando a sociedade, os criminosos evitam atacar a classe política em Brasília, temendo uma possível reação legislativa que endureça as leis penais.

Fonte: MidiaNews

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui