quarta-feira, maio 7, 2025
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Ministério da Saúde Confirma Primeiras Mortes por Febre Oropouche no Mundo

Vítimas Apresentaram Sintomas Semelhantes aos de Dengue Grave

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (25) as duas primeiras mortes no mundo causadas pela febre oropouche, ocorridas no interior da Bahia. As vítimas, duas mulheres com menos de 30 anos e sem comorbidades, apresentaram sinais e sintomas semelhantes aos de dengue grave. A investigação dos casos foi conduzida pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Casos em Investigação

Além das mortes confirmadas, o Ministério da Saúde investiga um óbito em Santa Catarina e descartou a relação causal de um óbito ocorrido no Maranhão. A febre oropouche, anteriormente restrita à região Norte, passou a ser identificada em outras regiões do país em 2023, após a disponibilização de testes diagnósticos para a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Em 2024, foram registrados 7.236 casos da doença em 20 estados brasileiros, com maior incidência no Amazonas e Rondônia.

Transmissão Vertical em Investigação

O Ministério da Saúde está investigando seis possíveis casos de transmissão vertical da febre oropouche, ou seja, de mãe para filho durante a gestação. Esses casos incluem três em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos resultaram em óbito fetal, um em aborto espontâneo e três apresentaram anomalias congênitas, como microcefalia.

No início deste mês, o Instituto Evandro Chagas (IEC) identificou anticorpos do vírus oropouche em quatro recém-nascidos e o genoma do vírus em um caso de morte fetal. Em resposta, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica recomendando a intensificação da vigilância em saúde devido à confirmação da transmissão vertical do vírus.

Medidas de Prevenção e Vigilância

As secretarias estaduais de saúde e especialistas, acompanhados pelo Ministério da Saúde, estão conduzindo análises para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento. As recomendações incluem reforçar a vigilância durante a gestação e acompanhar bebês cujas mães tiveram suspeita de arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e febre oropouche. Para prevenção, especialmente entre gestantes, é recomendado evitar áreas com muitos mosquitos, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e tomar medidas para reduzir a exposição ao “maruim” ou “mosquito-pólvora”, transmissor da doença.

Fonte: JovemPan

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