Moradores da Grande CPA Vivem em Medo com Cenário de Violência

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Moradores da região da Grande CPA (CPA 1, 2, 3 e 4) em Cuiabá estão vivendo em estado de medo e insegurança devido ao aumento da violência nos últimos dias. A Polícia Militar intensificou a fiscalização em toda a cidade, especialmente na Grande CPA, em uma “caçada sem precedentes” por Raffael Amorim de Brito, 28 anos, apontado como o executor do sargento Odenil Alves Pedroso, morto na terça-feira (28) em frente à UPA Morada do Ouro.

Clima de Medo e Insegurança

O medo entre os moradores é evidente, sendo compartilhado em grupos de mensagens e redes sociais. Comentários como “Agora, vão matar até inocente” e “Tudo pra eles é confronto, por isso que alguns policiais também morrem! É uma guerra” refletem a tensão na comunidade.

Ações da Polícia Militar

Desde o início da operação na noite de terça-feira (28), quatro mortes em confrontos policiais foram registradas: três em Sorriso e uma em Cuiabá, todas na madrugada de quinta-feira. Além disso, Mickael Augusto Gomes de Oliveira, 16 anos, foi morto no bairro Três Barras por suspeitos que ainda não foram identificados.

O coronel Zenildo, comandante do 6º Batalhão da PM e chefe da operação, informou que o policiamento foi “saturado” na região para aumentar a presença policial nas ruas em busca de Raffael, que pode ter informantes na Grande CPA.

Denúncias de Abuso de Autoridade

Coronel Zenildo enfatizou que, em casos de abuso de autoridade, a população deve formalizar as denúncias para que sejam devidamente investigadas. “A instituição não vai apoiar qualquer situação que foge da legalidade”, afirmou ele.

Recomendação à População

O coronel pediu a colaboração dos moradores durante as abordagens policiais, destacando a importância de cumprir com as solicitações dos policiais para garantir a segurança de todos.

Respostas das Autoridades

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) foi contatada para comentar sobre as denúncias de abuso de autoridade, mas informou que as questões relacionadas às ações da Polícia Militar devem ser direcionadas ao próprio órgão. Até o momento, o comando da Polícia Militar não respondeu às solicitações de comentário.

Fonte: BaixadaCuiabana

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