Operação da Polícia Federal Contra Desvios nas Eleições de 2022 Envolve Solidariedade

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira uma operação para investigar desvios de recursos dos fundos partidário e eleitoral durante as eleições de 2022, envolvendo membros do partido PROS, que foi incorporado pelo Solidariedade em 2023.

Ação Policial

Agentes da PF estão cumprindo sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo informações da TV Globo, seis pessoas já foram presas.

Alvos da Operação

Entre os principais alvos da operação está Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade. Outros nomes importantes incluem:

  • Cintia Lourenço da Silva: Primeira tesoureira do Solidariedade, já detida.
  • Alessandro, o Sandro do PROS: Candidato a deputado federal, também preso.
  • Berinaldo da Ponte: Ex-deputado distrital.

Crimes Investigados

Os suspeitos são investigados por diversos crimes, incluindo organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.

Detalhes da Denúncia

A investigação teve início a partir da denúncia de um presidente partidário, que acusou um ex-dirigente de desviar aproximadamente R$ 36 milhões. Durante a operação desta quarta-feira, a PF busca bloquear e indisponibilizar R$ 36 milhões e 33 imóveis pertencentes ao grupo investigado.

Autorização Judicial

Os mandados foram autorizados pela Justiça Eleitoral do Distrito Federal.

Posicionamento do Solidariedade

Em nota, o partido Solidariedade afirmou que os fatos investigados ocorreram antes da incorporação do PROS. “Esses são fatos ocorridos antes da união do PROS com o Solidariedade. Estamos tomando pé da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, declarou o partido.

Investigação de Candidaturas Laranjas

A PF identificou indícios de que o grupo criminoso utilizou candidaturas laranjas em diversos estados para desviar e se apropriar de recursos dos fundos partidário e eleitoral. Além disso, o grupo é suspeito de superfaturar serviços contratados junto a consultorias jurídicas e desviar verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao PROS.

Lavagem de Dinheiro

Os investigadores acreditam que o dinheiro desviado foi lavado através da criação de empresas de fachada, compra de imóveis por intermediários e superfaturamento de serviços prestados aos laranjas e ao próprio partido.

Fonte: G1

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