Ex-servidor da AL é condenado por roubo à casa de Janaina

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A juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da Sexta Vara Criminal de Cuiabá, condenou o ex-assessor Odnilton Gonçalo Carvalho Campos, que trabalhava na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com a deputada estadual Janaina Riva (MDB).

Juntamente com ele, outras sete pessoas também foram condenadas pelo roubo ocorrido na casa da parlamentar, em 24 de dezembro de 2019. No ato criminoso na residência no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, foram levados R$ 60 mil em dinheiro, um celular Iphone XS Max, duas alianças de ouro, escapulário, pulseira e uma aliança.

Em seu depoimento, Janaina Riva relatou que seu marido, Diógenes Fagundes, foi trancado em um banheiro. Ela comentou que seu esposo chegou a ser agredido e chutado pelos bandidos e que os criminosos sabiam que ela estava grávida, sendo que apenas seu ex-assessor tinha conhecimento do fato.

Odnilton era considerado um funcionário de confiança pela família Riva e já havia trabalhado com a deputada e com seu pai, o ex-presidente da Assembleia Legilsativa, José Geraldo Riva. O ex-assessor foi condenado a 6 anos e 8 meses de reclusão, que irá cumprir a pena em regime semiaberto.

Em seu depoimento, ele relatou não ter participado do crime, mas segundo a sentença, interceptações telefônicas e a quebra de sigilo de dados confirmaram sua participação.

De acordo com as investigações, Odnilton teria repassado o controle do portão da residência da deputada para Fábio Henrique Gamas Moura, que teria planejado o crime com outros integrantes do grupo criminoso.

O ex-assessor, que atuava como motorista da família, teria repassado as coordenadas e teria informado ainda o formato do closet e quantas portas teriam que abrir para chegar ao cofre.

Ainda na sentença, foram condenados a 6 anos e 8 meses de prisão os réus Edvaldo Manoel Santana de Arruda, Wendder da Silva Bezerra, Weslei Tiago de Arruda da Silva, Fábio Henrique Gamas Moura e Daniele de Oliveira Rodrigues. Já Leidiane Santana de Arruda e Jhonatan da Silva Almeida foram condenados a 7 anos e 6 meses de prisão.

Com exceção de Weslei Tiago de Arruda da Silva, que cumprirá a pena em regime fechado por ser reincidente, o restante dos réus terá que cumprir a pena no regime semiaberto. Todos eles chegaram a ser presos durante a deflagração da Operação Judas Iscariotes, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá, em janeiro de 2020.

Midia News