Operação mostra necessidade de intervenção na Saúde de Cuiabá, diz novo chefe do MP

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novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Deosdete Cruz, afirmou que a deflagração da Operação Hypnos, relacionada a suposto esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), reforça a necessidade de intervenção na Saúde de Cuiabá.

“Na nossa visão, a intervenção se faz necessária. Acredito que mais esta operação, que acompanhei pela imprensa, é mais um indicativo da necessidade de intervenção – sem qualquer pré-julgamento contra quem quer que seja”, disse na manhã desta quinta-feira (9), em coletiva de imprensa.

O alvo principal da operação Hypnos foi o ex-secretário municipal de Saúde, Célio Rodrigues, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

De acordo com a Polícia Civil, relatórios da Controladoria-Geral do Estado (CGE) apontam para supostos desvios de recursos na ECSP em pagamentos a uma empresa no valor de R$ 1 milhão, que foi direcionada de forma indevida para atuar na pandemia de Covid-19.

O novo chefe do Ministério Público Estadual (MPE) aponta que a Prefeitura de Cuiabá violou o princípio de saúde pública e que a intervenção é necessária para concluir o que foi determinado na decisão judicial do Tribunal de Justiça, suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça.

“O interventor é a pessoa que vai fazer aquilo que o Judiciário está determinando que ele faça – cumpra as ordens, regularize as filas, providencie os remédios, é para isso o que ele foi feito para fazer. Acredito que isso reforça a necessidade de intervenção”, reafirma o posicionamento.

Em nota, a prefeitura pontua que a operação não atinge Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que administra o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e o Hospital São Benedito.

Além disso, a Prefeitura de Cuiabá afirma que está “à disposição para auxiliar as autoridades policiais, mantendo o compromisso de atuação com lisura e transparência”.

MidiaJur

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