Palmeiras descarta retorno de Borja e até aceita ter prejuízo financeiro

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    Globo Esporte

    O Palmeiras mudou cláusulas no contrato de Miguel Borja com o objetivo principal de vender o atacante a médio prazo. Emprestado ao Junior Barranquilla até dezembro deste ano, o ex-camisa 9 pode renovar o compromisso com a equipe alviverde até dezembro de 2023, mas já possui o destino selado: longe do Verdão, que aceita até ter prejuízo na comparação direta com a compra para viabilizar uma futura negociação.

    Miguel Borja é o maior investimento da história do Palmeiras. Em 2017, a diretoria contou com a ajuda da Crefisa para pagar R$ 35 milhões ao Atlético Nacional pelo atacante. Agora correndo contra o tempo para liberar o atleta colombiano, o clube admite até aceitar propostas inferiores, a fim de recuperar parte do dinheiro.

    A ideia, contudo, é ter tempo para valorizar o jogador na tentativa de até lucrar sobre uma futura venda. Tudo dependerá do desempenho em campo de Borja, que pode crescer e se tornar um ativo mais caro no mercado.

    Uma possível transferência de Borja, hoje com chances remotas de vestir novamente a camisa palmeirense, teria a compensação financeira destinada para pagar o investimento feito pela patrocinadora. A dívida do clube com a empresa do casal Leila Pereira e José Roberto Lamacchia estava na casa dos R$ 170 milhões, segundo último balanço divulgado.

    O contrato de Borja com o Palmeiras termina no fim do próximo ano. Caso não seja vendido na janela de transferências de janeiro de 2021, o atacante renova automaticamente com o clube alviverde até dezembro de 2022. A cláusula acertada na última terça-feira começa a valer a partir de março do ano que vem.

    Esse cenário se repete por mais um ano, com mais uma cláusula que aumentaria o contrato de Borja com o Palmeiras até dezembro de 2023. Somente depois desta data, o atacante poderia deixar a equipe palestrina de graça.

    A alteração no contrato foi a compensação exigida pelo Palmeiras para Borja voltar a jogar pelo Junior Barranquilla. O atacante ficou fora dos últimos jogos para não atingir o número que obrigaria o clube colombiano a comprar o atacante em dezembro.

    Por problemas financeiros, potencializados pela pandemia do novo coronavírus, o Junior abriu conversas com o Palmeiras para retirar essa obrigatoriedade, firmada no contrato anterior caso Borja atingisse 23 gols ou atuasse em 73% dos jogos na temporada.

    O novo acordo libera Borja para retornar aos gramados nesta quarta-feira, quando o Junior terá pela frente o Deportivo Pasto, pela 12ª rodada do Apertura. O ex-camisa 9 do Palmeiras soma cinco gols em 10 partidas pelo campeonato.

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