Entusiasmados pelos debates entre a prefeitura de Cuiabá e representantes do setor econômico local para a elaboração de um plano estratégico pela retomada das atividades na Capital a partir da próxima semana, os comerciantes de bares e restaurantes já se preparam para o retorno do setor de maneira segura, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esses empresários conhecem a importância do distanciamento físico neste delicado momento de pandemia, mas salientam que o segmento não tem margens para aguentar quarentenas tão longas. “Muita gente precisa do nosso setor para sobreviver. Empregamos milhares de pessoas, entre cozinheiros, garçons, caixas, fornecedores, prestadores de serviço e dezenas de outras famílias, onde toda sua fonte de renda depende do nosso segmento”, destaca a presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Seccional Mato Grosso, Lorenna Bezerra.
A Abrasel preparou uma cartilha que visa alinhar as ações de retorno ao funcionamento dos bares e restaurantes em Mato Grosso, a fim de colaborar com a saúde pública, que vão desde orientar sobre o manuseio e assepsia dos utensílios e estrutura dos estabelecimentos, orientar sobre medidas de proteção junto aos clientes, fornecedores, trabalhadores, terceirizados e prestadores de serviços, expor de maneira clara o que caracteriza o “Restaurante Responsável Consciente”.
A Associação ainda lançou uma campanha onde os empresários demonstram o entendimento e respeito ao decreto de fechamento dos salões para evitar a proliferação, mas também sem mostram preocupados por não saberem até quando a epidemia vai durar, o que pode significar o fim da linha para muitos dos bares e restaurantes.
Boa parte dos restaurantes está fazendo entrega por meio de aplicativos ou trabalhando com retiradas no local. “Assim, você poderá saborear os pratos dos seus restaurantes favoritos com segurança e tranquilidade e ainda ajuda a manter os restaurantes de pé. E nós levamos para sua casa um pouco mais de sabor e alegria neste difícil momento de isolamento”, finaliza Lorenna.