Macron cita ataques à democracia e elogia resistência brasileira durante visita ao Brasil

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    O presidente francês, Emmanuel Macron, fez declarações contundentes nesta quinta-feira (28) durante sua visita ao Brasil, mencionando os ataques à democracia ocorridos em 8 de janeiro de 2023 e destacando a resiliência do país diante desses eventos. Em um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, Macron afirmou que a Praça dos Três Poderes foi “maltratada” por indivíduos contrários aos princípios democráticos.

    A visita de Macron ao Brasil faz parte de uma agenda que incluiu passagens pelo Pará, Rio de Janeiro e São Paulo antes de chegar a Brasília. Durante o encontro com Lula, o presidente francês expressou sua honra em estar presente na Praça dos Três Poderes e elogiou a capacidade de Lula em reestabelecer os pilares democráticos e promover debates internacionais sobre o tema.

    Além disso, Macron ressaltou a força da democracia brasileira em resistir aos ataques golpistas, reconhecendo a importância da alternância democrática para restabelecer o equilíbrio institucional. Após a reunião com Lula, Macron prosseguiu com uma série de encontros com autoridades brasileiras, incluindo o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, onde reiterou seus elogios à democracia brasileira.

    O presidente francês também abordou a situação política na Venezuela, destacando a posição do Brasil em relação ao processo eleitoral no país vizinho. O Brasil expressou preocupação com as eleições venezuelanas após a inabilitação de opositores do presidente Nicolás Maduro, incluindo o impedimento do registro da candidatura de Corina Yoris. Macron elogiou a postura de Lula e concordou com os esforços brasileiros para buscar soluções para a crise na Venezuela.

    Além disso, questões sobre o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia foram discutidas, com Macron levantando preocupações sobre a sustentabilidade do acordo. Lula, por sua vez, ressaltou a complexidade das negociações, enfatizando a importância de considerar os interesses de ambos os blocos.

    Fonte: G1

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