Por falta de quórum, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, ficou para a próxima semana. A matéria estava na pauta de votações da Assembleia Legislativa desta terça-feira (31), mas não seguiu adiante. A votação foi remarcada para o dia 9 de setembro.
Em entrevista à Rádio Capital, o presidente da Casa de Leis, Max Russi (PSB), disse que o esvaziamento do plenário pode ter sido uma estratégia da oposição para o projeto não avançar.
“Isso é regimental, legítimo, e uma das prerrogativas do parlamentar quando entende que precisa de um quórum mais qualificado para aprovação daquilo que ele deseja dentro da LDO”, afirmou.
A LDO prevê orçamento de R$ 24,3 bilhões para o próximo ano. O projeto recebeu 60 emendas dos deputados, das quais apenas 13 foram acatadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Para Russi, com os autores da propostas ganharam mais tempo para articulação e podem pedir votação em destaque das suas emendas.
“Eles entendem que com o prazo maior, articulação maior têm condição de derrubar o que não passou na CCJR no plenário. O plenário é soberano. Se o Plenário entender que é legítimo, aprova-se [a emenda] e o veto ou não do governador é um próximo passo.”
A sessão foi marcada para depois do feriado do Dia da Independência (07.09) a fim de evitar nova falta de quórum.
“Como é uma sessão que eu quero contar com a presença da maioria dos deputados e na terça terá feriado, e temos deputados que moram no interior, prorrogamos para não acontecer de algum deles chegar atrasado na sessão”, disse..