terça-feira, outubro 22, 2024
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PF deflagra operação contra exploração ilegal de ouro em MT

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Redação

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (27) a Operação Papagaio de Ouro, com o objetivo de investigar a exploração ilegal de ouro na região de Pontes e Lacerda.

Os policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão em propriedades particulares. As ordens partiram da Justiça Federal de Cáceres.

Investigações da PF apontam que pai e filho teriam explorado por mais de cinco anos um garimpo ilegal de grandes proporções, tendo eles obtido grandes lucros com a empreitada. A PF não informou o montante.

Segundo os investigadores, a dupla estava prestes a vender a área em uma “transação milionária”. A compradora, uma mineradora da região, tentaria regularizar o empreendimento.

Na operação de hoje, os bens dos investigados foram bloqueados, tendo em vista que há indícios de que a aquisição do garimpo foi quitada com os lucros da própria exploração ilícita de ouro.

A Justiça também determinou o sequestro de gado, veículos, máquinas pesadas e o próprio imóvel onde está localizado o garimpo.

O nome da operação é uma referência ao Córrego do Papagaio, local onde a investigação teve início. A área estava sendo poluída com os rejeitos do garimpo ilegal.

Grupo que desapareceu estaria planejando roubo, diz delegado

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MidiaNews

O grupo preso na manhã desta quinta-feira (27) durante uma operação deflagrada pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) – suspeito de desaparecer e possivelmente ter assassinado seis pessoas, em União do Sul -, também é investigado por corromper agentes públicos e tentar atrapalhar as investigações.

Segundo a Polícia Civil, tudo indica que as seis pessoas desaparecidas estavam planejando um roubo a uma fazenda do Município. Entre as vítimas está um funcionário da propriedade rural.

Naquele local, foram encontrados veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.

As informações foram dadas pelo delegado Frederico Murta, que está à frente das investigações, na manhã de hoje, durante uma entrevista coletiva na Diretoria da Polícia Civil, em Cuiabá.

Um dos investigados na operação é o delegado de Sinop, Douglas Turíbio Schutze, que apesar de ter tido um mandado de buscas e apreensão cumprido em sua residência, não tem ligação direta com os prováveis homicídios.

Também foram presos três policiais militares e um empresário. Os mandados foram de prisão temporária (30 dias), podendo ser prorrogados por igual período.

Segundo o delegado Frederico, as investigações continuam e ainda não há conclusão sobre o inquérito. Sabe-se até o momento que há fortes indícios que as vítimas foram executadas.

“Provas técnicas indicam que eles foram mortos. Os fatos não foram comunicados devidamente. Foi identificada a participação de diversas pessoas, além de outros crimes cometidos”, explicou.

“Os policiais presos e o envolvimento de cada um deles nos crimes serão esclarecidos ao final da investigação. Alguns dos PMs inclusive já possuem investigações administrativas”, afirmou.

A Polícia Civil não divulgou o nome de nenhum dos alvos.

“População reconhece gestão realizadora e trabalho por Cuiabá”

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MidiaNews

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) comemorou o resultado da pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira (26) pelo Instituto Analisando, que o coloca em primeiro lugar na corrida ao Palácio Alencastro.

Segundo o emedebista, os números são uma demonstração de que a população “confia e aprova” a atual gestão.

“Recebo essa pesquisa com misto de alegria, emoção e de muita responsabilidade. Vejo que a população está reconhecendo todo nosso trabalho, dedicação e amor por Cuiabá”, disse.

“Essa pesquisa retrata uma gestão realizadora, de entregas, que prioriza os mais carentes, mais humildes, que busca inclusão e a justiça social e que promove o desenvolvimento econômico da cidade sob o pilar do desenvolvimento humano e social”, emendou.

Apesar de sua candidatura à reeleição ser dada como certa, Emanuel disse que ainda não tem uma decisão a respeito do assunto.

O prefeito está há alguns dias cumprindo agendas em Brasília e, ainda neste final de semana, deve se reunir com seu grupo político para anunciar a decisão.

“Estamos ainda no período pré-eleitoral, ainda nem decidi se serei candidato e nosso nome já aparece à frente na primeira pesquisa divulgada. Aproveito para dividir com toda a minha equipe o sucesso desses números”, concluiu.

Números

A pesquisa foi divulgada pelo site RdNews, com base em entrevistas colhidas entre os dias 22 e 24 deste mês.

Numa simulação com 12 possíveis concorrentes, Emanuel aparece com 38,1% das intenções de voto na modalidade estimulada – quando é apresentado o eleitor uma lista de nomes.

O segundo colocado é o ex-prefeito Roberto França (Patriota), com 14%. Ele é seguido pelo vereador Abílio Júnior (Podemos), que tem 9,2%.

A suplente de deputada federal Gisela Simona (Pros) aparece na quarta colocação, com 6,3%.

Os pesquisadores entrevistaram 1.199 eleitores de 98 bairros. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa está registrada no TRE-MT, sob número MT-06212/2020.

Casal de pinguins do mesmo sexo dá as ‘boas-vindas’ à sua primeira cria

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NOTÍCIAS AO MINUTO

Electra e Viola são dois pinguins fêmea que acabam de ‘dar à luz’ a sua primeira cria em comum. Os dois animais adotaram, incubaram e criaram um ovo de outro casal num dos maiores áquarios da Europa, reporta a NBC.

“Embora os casais do mesmo sexo sejam comuns em mais de 450 espécies, tanto em jardins zoológicos como na natureza, é a primeira vez que isto acontece no nosso aquário”, divulgou o Oceanogràfic València, em Espanha, na sua página do Facebook.

“Bem-vindo ao mundo, pequenino”, escreveu o espaço, que explica, ainda, que tudo começou quando os cuidadores de pinguins notaram que o par mostrava sinais de que estava pronto para se reproduzir, ao ter construído um ninho a partir de seixos. Depois de observar este comportamento, o aquário decidiu dar ao casal um ovo fértil para criar.

Electra e Viola não são o primeiro casal de pinguins do mesmo sexo a fazer manchetes internacionais ao longo dos últimos anos. Sphen e Magic, um “casal de pinguins gay” no Aquário Sea Life Sydney, na Austrália, receberam um segundo ovo para criar no ano passado, depois de terem conseguido criar o seu primeiro ovo em 2018.

França espera vacinas contra covid-19 no fim do ano ou início de 2021

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NOTÍCIAS AO MINUTO

Vacinas para o novo coronavírus podem estar disponíveis na França entre o final de 2020 e o início de 2021, disse o ministro da Saúde, Olivier Veran, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (27) sobre a pandemia.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse também hoje que o governo do país tem de se mover rapidamente para conter uma nova onda de covid-19. Ele afirmou que houve um salto no patamar de reprodução do vírus, com as infecções aumentando na região de Paris e entre os jovens.

No início deste mês, o premiê havia dito que a disseminação do novo coronavírus novamente pela França pode se tornar mais difícil de ser controlada caso não haja um esforço coletivo. “Se não agirmos coletivamente, vamos nos expor ao risco elevado de que a nova onda da epidemia se torne difícil de ser controlada”, disse Castex durante visita a um hospital no Sul da França.

Ele alertou que a população está se descuidando em relação à doença.

Ministério aponta aumento de mortes por covid-19 em 13 Estados

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NOTÍCIAS AO MINUTO

Metade dos Estados brasileiros teve alta no número de mortes por covid-19 na última semana em comparação com os sete dias anteriores, segundo dados apresentados na quarta-feira, 26, pelo Ministério da Saúde. São 13 unidades da federação nessa situação, quatro a mais do que no balanço apresentado na semana passada pela pasta.Estão no grupo Estados de todas as regiões: Acre,

Amapá, Pará, Tocantins e Rio já mostravam essa tendência de alta no boletim anterior. Já Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Minas, Espírito Santo e Rio Grande do Sul entraram na lista nesta semana.

Os maiores aumentos porcentuais de óbitos foram registrados nos Estados do Pará (80%) e Rio (62%), que já haviam passado por pico de casos e mortes há alguns meses, mas que enfrentam uma ameaça de novo crescimento em meio ao agravamento da pandemia em municípios do interior e à flexibilização das quarentenas.

Ainda de acordo com o governo federal, doze Estados tiveram redução de óbitos confirmados e dois ficaram com números estáveis no período.

O diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis do ministério, Eduardo Macário, afirmou que muitas das mortes registradas na última semana não são novas, mas estavam ainda sob investigação.

Os dados da pasta mostram ainda que seis dos 13 Estados que tiveram alta no número de mortes também registraram aumento no total de casos.

Para Marcelo Gomes, pesquisador em saúde pública da Fiocruz e coordenador do Infogripe (sistema que monitora internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG), a situação epidemiológica nacional, de estabilidade no número de casos e mortes por covid, não reflete a diversidade de cenários nas regiões, Estados e municípios, que estão passando por momentos distintos da pandemia. O monitoramento das internações em cada localidade, diz ele, comprova isso.

Sistema Penitenciário tem 20% de reeducandos matriculados no ensino regular

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Em Mato Grosso, 20% do total de homens e mulheres que cumprem pena nas unidades penais cursam a educação regular de ensino. Ao todo, 2.240 pessoas estão matriculadas nos níveis fundamental e médio e compõem as 113 turmas existentes em 34 municípios do Estado. A educação como forma de ressocialização foi abordada na roda de conversa online entre os gestores do Sistema Penitenciário, realizada nesta quarta-feira (26.08).

O tema foi um dos pontos abordados para celebrar a semana da ressocialização. Também em Mato Grosso, das 48 unidades penais, 38 têm salas de aulas e 113 professores atuam no segmento do ensino intramuros. Atualmente, 11.209 pessoas cumprem pena no Estado.

A coordenadora de Educação Penitenciária, Fabiana Flávia de Magalhães Nascimento, enfatizou que um dos caminhos importantes para a ressocialização é a educação. “Atuar nesta frente dentro das unidades penais é um desafio, mas é também recompensador, pois enxergamos o resultado. Cada servidor e profissional de educação tem sua importância neste contexto”.

A coordenadora ressaltou ainda que as aulas presenciais foram suspensas em março, no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O conteúdo das aulas foi disponibilizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e coordenado pela diretoria da Escola Estadual Nova Chance.

“Este encontro é muito importante porque estamos debatendo um trabalho que produz resultados para o Sistema Penitenciário. Quero agradecer a participação e empenho de cada profissional”, argumentou a superintendente de Política Penitenciária, Michelle Egues.

A roda de conversa foi transmitida pela internet e pode ser conferida aqui. Promovida pela Secretaria de Estado de Segurança (Sesp-MT), por meio da Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP), a programação da Semana continua até sexta-feira (28.08). O link será divulgado diariamente no perfil da Sesp-MT no Instagram (@sespmt). Nesta quinta-feira (27.08), o assunto abordado será “Garantia de Direitos e a Visita Virtual”.

Remição

A Lei de Execução Penal concede aos reeducandos que optam pelo estudo a remição de um dia de pena para cada 12 horas estudadas, sendo que a carga horária total deve ser fracionada a cada três dias por quatro horas diárias.

Em janeiro deste ano, 349 reeducandos foram aprovados no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Com o resultado, homens e mulheres privados de liberdade receberam o certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou Ensino Médio.

A participação no certame é voluntária e gratuita, destinada aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de concluir os estudos na idade apropriada.

Número de lojas virtuais cresce 40% em 2020 com empurrão da pandemia

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G1

O número de lojas virtuais no Brasil cresceu 40,7% de agosto de 2019 até agosto 2020.

O e-commerce superou a marca de 1,3 milhão de sites, impulsionado pela pandemia que fez com que empreendedores recorressem à internet para continuar vendendo ou gerar novas fontes de renda.

É a maior aceleração do setor desde que a pesquisa foi iniciada, em 2015. No ano passado, o Brasil tinha 930 mil lojas online.

O crescimento foi registrados na 6ª edição do “Perfil do E-commerce Brasileiro”, pesquisa realizada anualmente pelo PayPal, plataforma de pagamentos digitais, em parceria com a Big Data Corp e que reuniu dados da primeira semana de agosto de 2020.

“A pandemia refletiu a digitalização de uma série de empreendedores e consumidores. Usuários que tinham algum tipo de restrição, seja de segurança ou de comportamento, começaram a experimentar esse mundo digital”, comentou Thiago Chueiri, diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil.

“Da outra ponta, os empreendedores que dependiam de um ponto físico tiveram que se adaptar para sobreviver”, completou Chueiri.
Ainda assim, somente 8% do e-commerce tem presença física, o que aponta que muitas pessoas viram no e-commerce uma alternativa para gerar renda.

O crescimento do setor também é indicado pela maior fatia do e-commerce em relação ao total de sites brasileiros. As lojas virtuais já representam 8,48% dos sites – há cinco anos, esse número era de apenas 2,65%.

Não entram na conta as lojas em perfis que vendem em plataformas de marketplace, somente as com sites próprios.

O levantamento, no entanto, indica que 5,7% do e-commerce também recorre a perfis em marketplaces.

Os pequenos negócios representam fatia significativa do segmento e foram responsáveis por em grande parte pelo impulso: quase metade das lojas online (48,06%) faturam até R$ 250 mil por ano. Em 2019, 26,93% dos e-commerces eram de pequeno porte.

A maioria das lojas (55,68%) adotam meios eletrônicos de pagamento, incluindo carteiras virtuais, representando aumento de 5,4% em relação à pesquisa de 2019.

Veja outros destaques da pesquisa
Sites considerados pequenos em termos de visitas são a maioria:

88,77% dos sites tem até 10 mil visitais mensais;
8,73% são consideradas grandes, com mais de meio milhão de visitas todos os meses;
2,5% ficam na faixa intermediária, entre 10 mil e meio milhão de visitas por mês.
A maioria das lojas virtuais estão no sudeste:

58,95% dos sites estão em São Paulo;
6,93% estão no Rio de Janeiro;
6,2% estão em Minas Gerais.
As mídias sociais são adotadas por 68,63% do e-commerce para divulgar seus produtos e interagir com clientes.

54,18% utilizam o Facebook;
39,87% estão no YouTube;
30,45% no Twitter;
21,16% no Instagram;
4,81% no Pinterest.

Likee: a rede social ‘moda’ entre crianças que virou alvo de pedófilos

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BBC

“Linda”, “mora onde?”, “delícia”.

Não é difícil encontrar comentários como esses em vídeos de meninas de 12, 13 anos na rede social Likee.

Por trás das mensagens, perfis de homens adultos e idosos ou sem fotos e nome.

Muito parecido com o TikTok e desconhecido por grande parte dos pais, o Likee se tornou, ao mesmo tempo, um “refúgio” para crianças se divertirem com filtros divertidos e músicas e um terreno fértil para aproximações suspeitas de desconhecidos.

Assustadas com o que viram no celular das filhas, familiares — especialmente mães em grupos de mulheres — estão usando as redes sociais e lojas de aplicativos para fazer alertas.

“Tomem cuidado com as crianças. Está cheio de pedófilos fazendo comentários nojentos. É aterrorizante”, escreveu uma usuária.

Na plataforma, uma busca rápida pelo termo “pedófilo” leva a centenas de vídeos das próprias crianças reclamando: “Parem pedófilos de me chamar de gostosa, que quer me namorar, me sinto mal”, escreveu uma adolescente.

O Likee permite que você visualize vídeos de outras pessoas mesmo sem segui-las, e vice-versa, de acordo com o algoritmo. Ao fazer uma conta, ela é pública e visível a todos — mas há opção de desativar comentários e mensagens privadas de estranhos caso as crianças alterem nas configurações.

Não há números oficiais da rede no Brasil. Mas dados divulgados em agosto pela Joyy, a empresa chinesa “mãe” do Likee, apontam para mais de 150 milhões de usuários ativos em todo o mundo, um crescimento de 86% em um ano. Foram mais de 7 milhões de downloads só entre julho e agosto deste ano.

Alguns usuários brasileiros populares chegam a ter 5 milhões de seguidores.

A SaferNet, associação civil que combate crimes virtuais e violação dos direitos humanos, revelou à BBC News Brasil que, apesar de ser uma rede social pouco falada e monitorada por adultos, já foram registradas denúncias envolvendo o Likee, com intensificação nos últimos meses.

Numa viagem de fim de semana no Pará, a professora Raquel*, 38 anos, deixou que a filha de 12 anos escolhesse um aplicativo pra se distrair.

A escolha da garota foi o Likee, por influência dos amigos do colégio e de uma prima, todos usuários da rede social.

Em menos de 2 dias de uso, porém, Raquel foi verificar a plataforma e percebeu comentários estranhos e uma mensagem privada. Nela, um homem perguntava se a menina podia enviar fotos a ele.

Raquel, então, resolveu continuar a conversa fingindo ser a própria filha.

“Eu disse que não queria mandar fotos, que tinha vergonha. Foi quando ele mandou uma foto do pênis e perguntou se eu, no caso a minha filha, tinha gostado de ver.”

A mãe conta que, “muito nervosa na hora”, apagou o aplicativo imediatamente e proibiu a filha de voltar a usar. “Não segui com uma denúncia”, lamenta.

Em suas políticas, o Likee informa que “não é direcionado” a crianças e que é preciso ter mais de 16 anos para aceitar os “termos de uso” e usar o aplicativo sem o monitoramento de adultos responsáveis. A realidade, porém, não é bem essa — como é comum na redes sociais. A própria BBC News Brasil criou com facilidade uma conta colocando a idade de “13 anos”, sem passar por um processo de verificação.

Juliana Cunha, psicóloga e diretora de projetos na SaferNet, ressalta que, mesmo que haja a indicação de não ser uma plataforma apropriada para menores de 16 anos, a rede social acaba se popularizando entre crianças por ser “livre” de adultos.

“Os adolescente e as crianças se atraem em ambientes sem pai, sem tio, sem mãe, sem conhecidos. Elas se sentem mais livres, menos vigiadas e querem se construir em pares, não em relações verticais com os responsáveis. Então, a plataforma precisa ter compromisso, moderadores, para representar os adultos ali”, explica.

Em nota enviada à BBC News Brasil, o Likee informou que está comprometido em “fornecer a todos os usuários um ambiente seguro e confiável” e que usa “inteligência artificial para identificar conteúdos relacionado a violações à segurança dos jovens”.

“Temos uma equipe trabalhando 24h para garantir que todo o conteúdo e contas reportados sejam tratados imediatamente”. Em seus canais oficiais, o Likee informou que, apenas na semana de 7/08 a 13/08, mais de 41 mil perfis foram analisados a respeito de “conteúdo impróprio”

O que é crime?
Diferentemente do caso da professora Raquel, em que houve o envio de uma imagem pornográfica, a maioria dos casos se resume a comentários em vídeos públicos.

A BBC News Brasil conversou com outras duas mães e uma irmã de meninas usuárias do Likee que usaram as redes sociais para denunciar “comentários de pedófilos”.

A estudante Luana*, 21 anos, sempre observava a irmã, de 11, gravando vídeos em casa, em Goiás.

Os vídeos para o Likee, assim como o TikTok, são curtos e em geral são de dublagens da músicas que se destacam nas paradas no momento. A interface, inclusive, é muito parecida com a do principal rival.

Como a irmã passava muito tempo conectada no aplicativo, Luana resolveu pegar o celular para ver as curtidas e os comentários.

“Eram tantos comentários como ‘linda’, ‘gostosa’, ‘vou ter que roubar para mim’… Eu fiquei perplexa com a quantidade, tanto no dela, como nos vídeos de outras mocinhas. Os pais quase nunca sabem”, relata.

Após a descoberta, Luana ativou a configuração “controle dos pais” para administrar o perfil da irmã.

A opção foi incluída pelo Likee no final de 2019. Com ela ativada, pais podem acessar o aplicativo no próprio celular, podem deixar algum conteúdo postado como “privado”, e a opção de mensagens privadas com desconhecidos é bloqueada.

Juliana Cunha explica que, no caso da plataforma Safernet, referência no Brasil em combate a crimes na internet, uma denúncia precisa estar relacionada à pornografia infantil. Ou seja, é preciso que haja imagens ou URLs levando ao conteúdo envolvendo nudez e sexo com menor de idade, que são compartilhadas com órgãos de investigação como o Ministério Público.

“Para uma investigação de pornografia infantil, é insuficiente um comentário num vídeo como ‘linda'”, explica,

Porém, a depender do diálogo feito com vítima (como no caso de o abusador enviar uma foto nude ou fazer uma ameaça, por exemplo), isso pode se caracterizar como crime de aliciamento de menor.

Nesses casos, é indicado que as famílias das vítimas procurem uma delegacia especializada no combate de crimes contra crianças e adolescentes.

“Esses agressores sabem que estão atuando nesse universo que não é tipificado em lei. Não há fronteira clara do que é crime ou não. Por isso, nessa zona cinzenta, dependemos muito da própria plataforma em remover usuários denunciados, comentários”, explica Cunha.

A especialista reforça que pais mantenham uma conversa com os filhos sobre o uso de redes sociais e saibam o que eles estão fazendo. “Se na vida real, você não deixaria seu filho sem supervisão num local público, também não deveria deixar na internet. É preciso saber se o filho é maduro para aquele tipo de ambiente, se sabe bloquear, se sabe denunciar…”.

Em nota, o Likee disse que “usuários são bem-vindos para entrar em contato e relatar conteúdos problemáticos nos canais oficiais, para que possamos manter um ambiente online seguro junto. Encorajamos pais e responsáveis de usuários jovens a ter um papel ativo na educação sobre o uso de redes sociais e, em geral, da internet”. O email para contato é feedback@likee.video.

De fato, muitos comentários aparecem como “deletados” em vídeos de diversas meninas. Outros incontáveis permanecem por lá.

*Nomes foram trocados por questões de segurança

Dono da Amazon é a primeira pessoa a alcançar fortuna de US$ 200 bilhões, segundo a Forbes

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G1

O empresário Jeff Bezos, dono da Amazon, alcançou nesta quarta-feira (26) uma fortuna de mais de US$ 200 bilhões, conforme levantamento da revista Forbes.

Considerando a cotação do dólar de quarta-feira (R$ 5,6264), o fundador da Amazon tem o equivalente a R$ 1,125 trilhão. O valor coloca Bezos como a pessoa mais rica do mundo.

Ele é o primeiro a alcançar esta marca desde que a revista começou monitorar bilionários, em 1982.

Bezos possui 11,1% das ações da Amazon, que atingiram US$ 3.448,17 às 15h14 (horário de Brasília), alcançando a capitalização de mercado de US$ 1,72 trilhão. Essa subida elevou o patrimônio líquido do empresário para o recorde.

No mês passado o empresário bateu outro recorde, o de maior crescimento de riqueza em um único dia, quando adicionou US$ 13 bilhões ao seu patrimônio.

Riqueza de bilionários dos EUA aumenta mais de meio trilhão de dólares durante pandemia
A cifra de US$ 200 bilhões só não foi alcançada mais cedo porque o empresário teve de dividir sua participação na Amazon com a ex-mulher MacKenzie Bezos. O acordo de divórcio deu a ela 4% das ações da companhia.

Hoje com 56 anos, Jeff Bezos é formado em engenharia elétrica e ciências da computação pela Universidade de Princeton. Começou a carreira em Wall Street. Em 1994, deixou o mercado financeiro para fundar a Amazon.

Há ainda rendimentos que não podem ser medidos pelo índice, por serem empreendimentos de capital fechado, como a empresa espacial Blue Origin. Bezos também é dono do jornal Washington Post.

Veja abaixo a lista dos 10 maiores bilionários e seus ramos de atuação:
Jeff Bezos: US$ 205 bilhões – Amazon (Tecnologia/Varejo)
Bill Gates: US$ 116 bilhões – Microsoft (Tecnologia)
Bernard Arnault: US$ 115 bilhões – LVMH (Consumo)
Mark Zuckerberg: US$ 110 bilhões – Facebook (Tecnologia)
Elon Musk: US$ 96 bilhões – Tesla (Tecnologia)
Warren Buffett: US$ 81,3 bilhões – Berkshire Hathaway (Vários setores)
Mukesh Ambani: US$ 80,9 bilhões – Reliance Industries (Energia)
Larry Ellison: US$ 76 bilhões – Oracle (Tecnologia)
Steve Ballmer: US$ 74,8 bilhões – Microsoft (Tecnologia)
Larry Page: US$ 73,3 bilhões – Google (Tecnologia)