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O grupo preso na manhã desta quinta-feira (27) durante uma operação deflagrada pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) – suspeito de desaparecer e possivelmente ter assassinado seis pessoas, em União do Sul -, também é investigado por corromper agentes públicos e tentar atrapalhar as investigações.
Segundo a Polícia Civil, tudo indica que as seis pessoas desaparecidas estavam planejando um roubo a uma fazenda do Município. Entre as vítimas está um funcionário da propriedade rural.
Naquele local, foram encontrados veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.
As informações foram dadas pelo delegado Frederico Murta, que está à frente das investigações, na manhã de hoje, durante uma entrevista coletiva na Diretoria da Polícia Civil, em Cuiabá.
Um dos investigados na operação é o delegado de Sinop, Douglas Turíbio Schutze, que apesar de ter tido um mandado de buscas e apreensão cumprido em sua residência, não tem ligação direta com os prováveis homicídios.
Também foram presos três policiais militares e um empresário. Os mandados foram de prisão temporária (30 dias), podendo ser prorrogados por igual período.
Segundo o delegado Frederico, as investigações continuam e ainda não há conclusão sobre o inquérito. Sabe-se até o momento que há fortes indícios que as vítimas foram executadas.
“Provas técnicas indicam que eles foram mortos. Os fatos não foram comunicados devidamente. Foi identificada a participação de diversas pessoas, além de outros crimes cometidos”, explicou.
“Os policiais presos e o envolvimento de cada um deles nos crimes serão esclarecidos ao final da investigação. Alguns dos PMs inclusive já possuem investigações administrativas”, afirmou.
A Polícia Civil não divulgou o nome de nenhum dos alvos.