sábado, outubro 19, 2024
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Com suspeita de Covid-19, Diogo Nogueira cancela live

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Notícias ao Minuto

Diogo Nogueira, 39, está com suspeita de Covid-19. De acordo com a assessoria de imprensa dele, o cantor e compositor apresentou sintomas da doença causada pelo novo coronavírus e realizou o teste para descobrir se está infectado. O resultado deve sair apenas no sábado (1º/8), mas ele já se encontra em isolamento domiciliar.

“Estou tocado pela corrente de boas energias que tenho recebido e confiante de que logo estaremos juntos novamente para levar muito samba, alegria e amor para o público que está em casa”, declarou o cantor, que agradeceu os desejos de que ele se recupere logo.

Ele também afirmou que se solidariza com as famílias que estão lidando com a doença e com os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente para salvar vidas.

Com isso, os planos para a realização de uma live que ele faria em comemoração ao Dia dos Pais foram interrompidos. A equipe do cantor optou por adiar a apresentação para prezar pela segurança de todos. Agora, ela deve ocorrer apenas no domingo 23/8, caso a saúde de Diogo tenha melhorado até lá.

Modelo plus size denuncia Leo Lins após ‘piada’ que revoltou a web

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Notícias ao Minuto

A modelo plus size Bia Gremion fez uma denúncia na 52ª DP da Polícia Civil de São Paulo contra Leo Lins, que integra o elenco do programa The Noite com Danilo Gentili (SBT). O humorista é acusado de gordofobia após uma série de publicações controversas feitas nas redes sociais dele.

Tudo começou quando Lins publicou uma foto dela de lingerie abraçada ao namorado, o fotógrafo Lorenzo Magnaboschi, com uma inscrição da frase “tudo bem ser maior que seu parceiro”. Na legenda, ele escreveu: “Chamei sua atenção? Que bom, rola pro lado”. Ao lado, ele dava informações sobre um show de stand up dele.

A publicação gerou revolta em muitos internautas, alguns famosos inclusive, que acharam a “brincadeira” sem graça. “Gordofobia NÃO é piada”, criticou a cantora Gloria Groove. “Já esse conceito de ‘Bullying Arte’ que o senhor tenta propor… ah, esse sim é uma piada pronta.”

Lins, no entanto, continuou fazendo provocações. “Pessoal! Muitas pessoas gordas estão enviando mensagens para os locais onde vou me apresentar. Eu sinceramente também não sei como proceder. O show vai ser num drive in e a dúvida é: uma pessoa de 300kg conta como um veículo e pode ir sem carro? Estamos trabalhando junto ao local do show para resolver esse dilema”, escreveu em nova postagem.

Na sequência, publicou a imagem da suposta promoção de uma hamburgueria em que o cliente ganhava um lanche na compra de outro. “Muitas lanchonetes estão me procurando para fechar post publicitário, pois perceberam um publico em potencial nos meus comentários”, debochou.

O post recebeu um comentário jocoso do próprio Danilo Gentili. “Sou seu amigo. E amigos de verdade devem falar a verdade e, se preciso for, criticam em público. Sinceramente, nessa você deu mancada. Desde quando gordo come salada? Tinha que ser X-Bacon”, escreveu.

Ao tomar conhecimento, a modelo gravou um vídeo comentando o assunto. “Isso tudo só mostra que um corpo gordo na sociedade continua sendo tratado de forma violenta, e isso não será mais tolerado”, afirmou. “Se for usar uma imagem pra fazer chacota, ou atacar uma pessoa gorda, vocês vão cair um por um. Pessoas gordas existem, e resistem.”

“Segura esse processo que vai chegar para você”, adiantou. “Você nunca mais vai fazer isso com uma pessoa gorda de novo.”

Depois, Bia publicou um vídeo no qual ela e o namorado leem diversos ataques recebidos após as publicações de Lins. Além dos comentários gordofóbicos, havia comentários transfóbicos direcionados a Lorenzo, que é homem trans. “As pessoas precisam entender e respeitar a individualidade do outro, e infelizmente, se nao, serão responsabilizados por isso”, afirmou Bia. “Eu tenho orgulho de namorar uma pessoa tao maravilhosa que me acolhe e respeita a todos. Estranho deveria ser o contrario.”

“Dessa imagem [publicada por Lins], surgiram mais de 7 mil comentários. Desses 7 mil comentários, todos são pejorativos e agressivos contra a Bia. Então ela me procurou para a gente tomar algumas medidas judiciais contra isso”, contou a advogada. “Uma tipificação penal para a atitude que Leo teve foi encontrada”, completou. “Agora a gente vai seguir com os processos, com toda a certeza.”

Após a denúncia na delegacia, o humorista voltou a debochar. Ele publicou um Stories, no Instagram, com a imagem de uma reportagem com o título “Livro que ensina a insultar gordos fatura mais de R$150 mil em 13 dias”. Abaixo, escreveu: “gordofobia não é piada, é negócio”.

Após críticas de Aras, deputados pressionam pela CPI da Lava Jato

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R7

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Lava Jato ganhou fôlego nesta semana após as críticas feitas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

Aras afirmou, em webconferência realizada pelo grupo Prerrogativas, que a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba tem ‘caixa de segredos’ – a afirmação foi veementemente repudiada pelos procuradores do Paraná.

O episódio fez com que a CPI da Lava Jato ganhasse fôlego, uma vez que diversos parlamentares têm pressionado para a continuidade do projeto de instauração da comissão. Entre eles, a bancada do PT na Câmara.

A CPI da Lava Jato foi protocolada em setembro de 2019, no entanto, está parada esperando despacho da presidência da Câmara dos Deputados sobre dois requisitos: fato determinado e prazo certo. O próximo passo seria a leitura em plenário do ato de criação e prazo para líderes indicarem membros.

MMA abre consulta pública sobre plano para resíduos sólidos

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Agência Brasil

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assina nesta sexta-feira (31) portaria que institui a consulta pública destinada a colher sugestões para a finalização do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares). A consulta pública ficará aberta até 30 de setembro.

A proposta do governo poderá ser lida e comentada em plataforma na internet, acessada no site do ministério. Após a assinatura hoje, a portaria segue para publicação no Diário Oficial da União.

O Planares tem nove capítulos, distribuídos em 186 páginas. O plano escreve com detalhamento a situação de tratamento dos resíduos sólidos no país e prevê metas, ações, programas e diretrizes para 20 anos, visando a aumentar a coleta seletiva e a reciclagem de materiais, reduzir desperdícios, favorecer o reaproveitamento energético, extinguir lixões, universalizar a deposição ambientalmente adequada de resíduos em aterros sanitários, formalizar e melhorar as condições de trabalho dos catadores.

“O plano mostra o caminho entre a situação atual e a desejada”, diz o secretário nacional de Qualidade Ambiental Urbana do Ministério do Meio Ambiente (MMA), André França. “Representa estratégia de longo prazo, em âmbito nacional, para operacionalizar as disposições legais, princípios e objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirma França, ao ler a introdução do documento para a reportagem.

Segundo o secretário, o Planares, previsto em lei, está sendo publicado dez anos após a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “O plano nacional deveria ser um dos primeiros instrumentos desenvolvidos, infelizmente não foi. Agora saldamos essa dívida do governo federal, colocando em consulta pública.”

Boa surpresa
Esta é a segunda versão do Planares. Uma versão preliminar para consulta pública foi publicada pelo MMA na internet em setembro de 2011. A publicação da nova versão do documento foi festejada por catadores, representantes da indústria da reciclagem e pelo autor da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania–SP), que relatou a lei que instituiu a política. A expectativa de todos é que o Planares tire do papel a Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

Segundo o parlamentar, a nova edição do Planares é uma “boa surpresa”. Em sua avaliação, a política nacional “permanece atual” e “acabou instituindo práticas num conjunto de empresas, estimulou políticas públicas e conseguiu contribuir para mudança cultural da população”, mas ainda não está implantada como é desejado.

Ele enumera o funcionamento dos lixões, acordos setoriais para reciclagem de material industrial ainda não fechados, as “condições subumanas” do trabalho dos catadores – “ainda desorganizados”.

Para Jardim, há necessidade de adotar incentivo tributário para a reciclagem. “Produtos reciclados pagam tantos impostos quanto os produtos que são virgens”, observa o parlamentar. Ele defende instrumentos econômicos, como linhas de auxílio para financiamento da abertura de aterros sanitários e criação de cooperativas de coleta e triagem de resíduos.

Recursos consideráveis
Na opinião do diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filh, falta investimento nessa infraestrutura, mas falta dinheiro também para o custeio do sistema. “A gente precisa lembrar que a operação de resíduos sólidos demanda recursos, bastante consideráveis. Toda vez que o caminhão sai fazendo coleta domiciliar precisa de recursos para custear. Para a triagem na coleta seletiva, a mesma coisa.”

Dados da pesquisa Ciclosoft (2018) mostram que o custo da coleta seletiva pública de resíduos sólidos é, em média, R$ 442,24 por tonelada. O valor é 4,6 vezes superior à coleta indiscriminada (R$ 95,00 por tonelada).

“Isso precisa ser custeado pelo usuário”, defende Silva Filho. “Precisamos estabelecer um modelo de remuneração desses serviços, como já acontece em várias partes do mundo e o novo marco legal do saneamento trouxe como obrigatoriedade”, lembra, ao destacar que a comercialização dos materiais reaproveitáveis é variável conforme o tipo (alumínio, plástico, papel, vidro, etc) e insuficiente para pagar a conta.

Conforme dados da Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, 47% dos municípios não cobram taxas pelo recolhimento de resíduos e pela limpeza urbana. Entre os que cobram, o valor arrecadado cobre apenas 54,3% dos custos.

Sem recursos, apenas 22% dos municípios do país têm coleta seletiva pública, e 15% das cidades possuem ao menos uma cooperativa ou associação de catadores de materiais recicláveis, com incentivo da prefeitura. Mais de 3 mil municípios ainda destinam seus resíduos para locais inadequados, como lixões ou aterros, sem recursos sanitários para proteger o meio ambiente e a saúde da população.

A falta de investimento no tratamento adequado dos resíduos e dos rejeitos pode agravar a necessidade de gastos com a saúde e os problemas ambientais. O secretário nacional de Qualidade Ambiental Urbana do MMA, André França, observa que “o custo dos lixões para o meio ambiente e a saúde no Brasil é de US$ 1 bilhão ao ano.

Novos conceitos
Incentivos econômicos para aumentar a reciclagem também são defendidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade encaminhou “propostas ao governo federal para desonerar materiais reciclados que são tributados mais de uma vez no país, com o objetivo de estimular o uso desses materiais”, diz o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.

O especialista afirma que a política de resíduos sólidos “trouxe vários conceitos que atualmente estão em debate no mundo, relacionados à economia circular, como a valorização dos resíduos como recursos, o uso do ecodesign, ciclo de vida dos produtos, não geração, minimização, redução, reutilização, reciclagem, entre outros.”

Ele espera, no entanto, que haja “simplificação das exigências na formulação dos planos de gestão e gerenciamento de resíduos, que os tornam caros e difíceis de serem elaborados, e o estabelecimento de critérios e limites para diversos dispositivos contidos na lei que trata de obrigações.”

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), Auri Marçon, reagiu com otimismo à publicação do Planares. Ele disse esperar que o plano ajude a “executar corretamente” o que está descrito na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Marçon se queixa das interpretações divergentes sobre o que está disposto na lei que instituiu a política. “Não dá para o Ministério Público ficar abrindo ação civil pública contra as empresas tendo uma interpretação da lei atual, e o Judiciário tendo outra”, comenta.

Remuneração melhor
O presidente da Associação Nacional dos Catadores de Recicláveis (Ancat), Roberto Rocha, classifica a publicação do Planares como fundamental. Ele diz que o plano pode ser um reforço à Política Nacional de Resíduos Sólidos e alimenta a expectativa de que os catadores obtenham “remuneração melhor”, ao comentar que a pandemia de covid-19 afetou a organização, o trabalho e a renda dos catadores.

Para Rocha, a atividade dos catadores não é compreendida nem reconhecida pelo Poder Público e pela sociedade. “Coletamos material, processamos, tratamos o material que vai para as indústrias”. Rocha afirma que, além de preparar o resíduo para a transformação na indústria, os catadores atuam na cadeia de limpeza das cidades e colaboram com a educação ambiental ensinando, por exemplo, como fazer o descarte corretamente.

O trabalho das cooperativas viabiliza a logística reversa, o fluxo que começa com a coleta dos resíduos, passa os materiais pela triagem e dá destinação adequada, seja de reutilização, reciclagem ou compostagem (para decomposição de matérias orgânicas). Em 2018, conforme o Anuário da Reciclagem, elaborado pela Ancat, o volume médio coletado por catador ao mês foi 1,6 tonelada de resíduos (ou 19,4 toneladas no ano). Para se ter uma comparação, um carro de passeio pesa entre 0,9 e 2 toneladas.

O Brasil é o quarto maior gerador de resíduos sólidos do mundo. Em 2018, o volume foi de 79 milhões de toneladas por ano ou 216.629 toneladas a cada 24 horas. “Dez estádios do Maracanã cheios de lixo a cada dia”, diz nota da Abrelpe. O documento lembra que o país precisa lidar com um problema de comportamento da população: o brasileiro ainda está aprendendo a jogar lixo no lixo e a fazer a separação dos materiais descartados.

“A posição adotada pelo consumidor é chave para viabilizar a ruptura do atual modelo de gestão do resíduo sólido urbano”, diz a proposta do MMA para Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que estará disponível para acolher sugestões durante 60 dias.

O secretário nacional de Qualidade Ambiental Urbana assegura que o Planares prevê meios para incrementar a educação ambiental da população e financiar o gerenciamento dos resíduos sólidos. A reciclagem reduz a poluição, economiza recursos naturais, diminui custo de produção, gera renda e mitiga as emissões de gases de efeito estufa que provocam o aquecimento global. “Sem a gestão adequada dos resíduos, não há como falar em qualidade de vida para a população”, destaca André França.

Covid-19: Morre ex-candidato à presidência do EUA, tinha 74 anos

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NOTÍCIAS AO MINUTO

“Herman Cain, nosso patrão, nosso amigo, que era como um pai para muitos de nós, morreu”, indicou o redator do seu site na internet, Dan Calabrese.

Conhecido por se ter se apresentado como candidato à nomeação pelo Partido Republicano para a eleição presidencial de 2012, Herman Cain tinha sido hospitalizado no início de julho após ter testado positivo ao novo coronavírus, menos de 10 dias depois de ter estado num comício de Trump em Tulsa, no estado do Oklahoma, onde foi fotografado no meio dos participantes, sem máscara.

Em mensagem anterior, o redator do site Hermancain.com destacou que não estava provado que tivesse sido contaminado em Tulsa: “É impossível saber com certeza como e onde Cain contraiu o coronaíirus”.

Co-presidente do movimento ‘Vozes negras por Trump’ e conservador próximo do movimento anti-impostos Tea Party, Herman Cain nasceu em dezembro de 1945 no estado do Tennessee de um pai motorista e mãe empregada de limpeza.

Cain dirigiu uma cadeia de ‘pizzarias’ nos anos 1980 (Godfather’s Pizza) e foi diretor do banco do Sistema da Reserva Federal (Fed) em Kansas City no início dos anos 1990.

Em 2012, chegou a animar as primárias republicanas pela sua espontaneidade, mas a sua candidatura foi inviabilizada por acusações de assédio sexual.

Trump, Presidente dos EUA procurou em 2019 nomeá-lo para um posto de governador da Fed, mas vários senadores republicanos anunciaram a intenção de bloquear a nomeação.

Herman Cain era casado e pai de dois filhos.

Plástico nos oceanos pode chegar a 600 milhões de toneladas em 2040

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NOTÍCIAS AO MINUTO

Caso não sejam tomadas medidas urgentes e de impactos ambientais e financeiros, o volume de plástico existente no mercado dobrará, o volume anual do produto que entra no oceano subirá de 11 milhões de toneladas, em 2016, para 29 milhões de toneladas, em 2040, e a quantidade nos oceanos quadruplicará, atingindo, no mesmo período, mais de 600 milhões de toneladas.

A projeção foi feita pelo estudo Breaking the Plastic Wave (Quebrando a Onda dos Plásticos, em tradução livre), publicado este mês pela Pew Charitable Trusts e a Systemiq e feito em parceria pela Fundação Ellen MacArthur, Universidade de Oxford, Universidade de Leeds e Common Seas.

Os 29 milhões de toneladas de plástico que poderão entrar nos oceanos em 2040 representarão 100% de emissão de gases de efeito estufa, envolvendo um cenário sem mudanças na cultura ou no comportamento do consumidor. O custo líquido desse vazamento é estimado em US$ 940 bilhões por ano.

Em entrevista por e-mail à Agência Brasil, o líder da iniciativa Nova Economia do Plástico, criada em 2016 pela Fundação Ellen MacArthur, Sander Defruyt, explicou que o cenário descrito no estudo é uma projeção do que pode ocorrer caso o cenário permaneça como está. “Ele revela o quanto é poluente e desperdiçador o atual sistema e reforça a necessidade de uma mudança. A transição para uma economia circular do plástico poderia gerar economia anual estimada em US$ 200 bilhões, em comparação ao cenário atual, além dos benefícios ambientais e climáticos”.

Para a idealizadora da fundação, Ellen MacArthur, a solução tem que ser encontrada muito antes que o plástico chegue aos oceanos. Ela reiterou que uma mudança em direção a uma economia circular, com a máxima redução do uso do plástico, da coleta e reciclagem, e a substituição do produto sempre que possível, permitiria que,até 2040 o volume que entra nos oceanos caísse para 5 milhões de toneladas por ano.

O custo líquido total para todo o sistema, que abrange desde a matéria-prima até a produção e o gerenciamento pós-uso, seria reduzido para US$ 740 bilhões. Considerando dados de 2016, que indicam um vazamento de 11 milhões de toneladas de plástico nos oceanos, a redução seria de 52%. A emissão de gases poluentes na atmosfera diminuiria para 75% ao ano.

A economia circular é um conceito econômico que faz parte do desenvolvimento sustentável. É uma nova forma de pensar o futuro e como nos relacionamos com o planeta, dissociando o crescimento econômico e o bem-estar humano do consumo crescente de novos recursos.

A Fundação Ellen MacArthur enumera, entre as ações urgentes a serem adotadas pelos países e pela sociedade, a eliminação dos plásticos não necessários, “não só removendo os canudos e as sacolas, mas também ampliando modelos de entrega inovadores, que levem os produtos aos clientes sem embalagem ou utilizando embalagens retornáveis e estabelecendo metas ambiciosas para reduzir o uso de plástico virgem”. A entidade avalia que a redução do uso em cerca de 50% até 2040 equivaleria a um crescimento líquido nulo no uso de plásticos para o período.

Todos os itens plásticos devem ser projetados para ser reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis, indica a fundação. Para ela, é essencial financiar a infraestrutura de modo a aumentar a capacidade de coleta e circulação desses itens, o que demandaria recursos em torno de US$ 30 bilhões anuais. Por essa razão, recomenda que devem ser implementados em todo o mundo, com urgência, “mecanismos que melhorem as condições econômicas da reciclagem e forneçam fluxos de financiamento estáveis com contribuições justas da indústria”, como a responsabilidade estendida do produtor e outras iniciativas.

Sander Defruyt afirmou que não existe uma solução única para o problema do plástico, como mostra o estudo. “Reduzir, reutilizar e reciclar são todos elementos que precisam compor a solução”. Ele informou que, atualmente, apenas 14% das embalagens são recolhidas para reciclagem no mundo. “Sem um redesenho fundamental e inovação, cerca de 30% das embalagens plásticas nunca serão reutilizadas ou recicladas. Portanto, embora a reciclagem seja um componente da solução, ela não é uma solução em si”.

A busca da inovação deve ser constante na direção de novos modelos de negócio, design de produtos, materiais, tecnologias e sistemas de coleta, com o objetivo de acelerar a transição para uma economia circular. De acordo com a Fundação Ellen MacArthur, “se as indústrias do plástico e de gestão de resíduos intensificassem as atividades de pesquisa e desenvolvimento, para alcançar um nível equivalente à da indústria de maquinário, por exemplo, isso criaria uma agenda no setor de US$ 100 bilhões até 2040”, o que significaria quadruplicar os investimentos nessas áreas em relação ao que ocorre atualmente.

A adoção dessas ações de economia limpa, ou circular, poderia gerar economia anual de US$ 200 bilhões, com a criação de um saldo líquido de 700 mil empregos adicionais até 2040 e redução das emissões de gases de efeito estufa da ordem de 25 pontos percentuais, indica o estudo. Defruyt completou que é preciso uma abordagem robusta de economia circular para eliminar os plásticos que não são necessários, inovar para que todos aqueles de que o mundo precisa possam ser reutilizados de maneira segura e circular todos os plásticos necessários, mantendo-os na economia e fora do meio ambiente”.

Para Ellen MacArthur, o estudo confirma que caso não ocorra uma mudança expressiva, até 2050 os oceanos podem conter mais plásticos do que peixes. “Para combater o desperdício e a poluição, temos que intensificar os esforços radicalmente e acelerar a transição para uma economia circular. Precisamos eliminar os plásticos dos quais não precisamos e reduzir significativamente o uso de plástico virgem. Precisamos inovar para criar novos materiais e modelos de reuso. E precisamos de melhor infraestrutura para garantir que todos os plásticos que usamos circulem na economia e nunca se tornem resíduo ou poluição.

A Fundação Ellen MacArthur foi criada em 2010 e estabeleceu a economia circular como agenda prioritária para líderes de todo o mundo. Seu trabalho se concentra em sete áreas, que são pesquisa e análise, empresas, instituições, governos e cidades, iniciativas sistêmicas, design circular, aprendizagem e comunicação.

Em 2016, a fundação criou a iniciativa Nova Economia do Plástico, que mobiliza governos e empresas para uma visão comum sobre o problema. Em outubro de 2018, lançou o Compromisso Global, com a missão de eliminar embalagens plásticas desnecessárias ou problemáticas e inovar para que todas sejam 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis e possam circular de maneira fácil e segura sem se que se tornem poluição.

Embora os consumidores possam tentar melhores escolhas em suas decisões de compra, eles ainda ficam restritos a escolher entre uma série de alternativas que são disponibilizadas pela indústria, observou Sander Defruyt. Sugeriu que as marcas e varejistas, por sua vez, podem optar pela adoção de modelos de reuso ou de uso único, pelo emprego de plásticos virgens ou incorporação de conteúdo reciclado.

“Mais de 850 organizações em todo o mundo já se comprometeram com essa visão de uma economia circular para os plásticos. Por meio do nosso Compromisso Global por uma Nova Economia do Plástico, governos, líderes e empresas, que juntos representam 20% da produção global de embalagens plásticas, assumiram metas ambiciosas e mensuráveis para acelerar a transição para uma economia circular do plástico. Além disso, a nossa rede de Pactos do Plástico está reunindo atores da indústria em iniciativas regionais e nacionais para criar soluções de economia circular para o setor”, disse Defruyt.

Empresas como a Amcor, Coca-Cola Company, Danone, L’Oréal, Nestlé, PepsiCo, Unilever, Walmart são parceiras da ação, que tem também entre os signatários os governos da França e do Chile, entre outros, a Prefeitura Municipal de São Paulo e organizações não governamentais (ONG) como a WWF. O livro Reuse, publicado pela fundação no ano passado, mostra que a substituição de 20% das embalagens de uso único por embalagens reutilizáveis representa, em termos globais, oportunidade econômica equivalente a pelo menos US$ 10 bilhões.

O líder da Nova Economia do Plástico relatou que, ao longo dos últimos anos, foram observados avanços relevantes de alguns dos principais representantes da indústria global do produto em relação aos seus compromissos.A Coca-Cola, por exemplo, está aplicando modelos de reúso em 27% do seu volume de negócios na América Latina, e a Danone hoje usa esses modelos em 50% do seu negócio de águas.

A Nestlé investiu US$ 2 bilhões para incentivar o mercado a fornecer plásticos reciclados de boa qualidade, que possam ser usados para embalar produtos alimentícios. Diversas marcas, varejistas e fabricantes de embalagens plásticas estão eliminando do portfólio formatos de embalagem de uso único, como canudos e sacolas.

“Nós também percebemos uma mudança de atitude em relação a esquemas de responsabilidade estendida do produtor, que antes eram vistos como custo a ser evitado. Hoje, as empresas já reconhecem a necessidade de investir em sistemas de recuperação de materiais a fim de atingir as metas da indústria”, afirmou Defruyt.

Embora não haja um ranking de países ou regiões em relação a ações para criar uma economia circular do plástico, Dreuyt disse que pode ser identificada uma série de governos que já assumiram compromissos públicos para acelerar a transição para uma economia circular e, com isso, estabelecem uma visão para guiar os esforços da indústria.

Os signatários do Compromisso Global incluem governos nacionais em cinco continentes (entre eles Chile, França, Granada, Nova Zelândia, Peru, Portugal, Reino Unido e Seychelles), além de cidades líderes como Austin, Copenhague, Buenos Aires e, no Brasil, São Paulo. A rede de Pactos do Plástico já tem hoje iniciativas estabelecidas no Reino Unido, na França, no hile, nos Países Baixos, na África do Sul e em Portugal, além de um pacto regional na Europa.

Com informações da Agência Brasil.

Atuação da Defesa Civil de Cuiabá contra queimadas urbanas atinge mais de R$1,3 milhão em multas

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Em apenas duas semanas, a Defesa Civil de Cuiabá atendeu a 25 ocorrências de queimadas, o que gerou autos de infração que somam mais de R$ 1,3 milhão em multas. As queimadas foram registradas tanto em área urbana, como em regiões mais afastadas, como o Cinturão Verde e o Distrito Industrial. Os valores apurados são referentes ao período entre 16 e 29 de junho.

Entre a tarde de quarta-feira (29) e final da manhã desta quinta-feira (30), a equipe de brigadistas da Defesa Civil municipal atuou no combate ao fogo que atingiu os terrenos de duas indústrias na Rodovia Helder Cândia (MT-010). O incêndio florestal de grande proporção precisou do empenho de 4 servidores da Defesa Civil e mais 8 funcionários da empresa, além de inúmeros caminhões-pipa para ser contido. O que se via era uma vasta cortina de fumaça. E os brigadistas se empenharam até mesmo à noite para combater as chamas.

O diretor da Defesa Civil de Cuiabá, José Pedro Ferraz Zanetti, alerta que esse período de estiagem é crítico para a saúde e ocorre ao mesmo tempo em que Mato Grosso se encontra no auge da pandemia de Covid-19. “A situação está ficando crítica. A umidade relativa do ar está muito baixa, com previsão de chegar abaixo de 20%. Por isso, a gente pede que não coloquem fogo em terrenos, não queimem lixo. Além de fazer mal para toda a população, a fumaça que essas queimadas provocam vai causar problema respiratório. E esse pessoal que passa mal com problema respiratório vai acabar na mesma fila de quem está com Covid-19”, afirma.

O uso do fogo em terreno urbano é crime ambiental em qualquer época do ano, previsto na Lei federal nº 9.605, que estipula como sanções multa e/ou reclusão de 1 a 4 anos. Na zona rural, o período proibitivo este ano vai de julho a setembro. A Lei complementar nº 004/1992 também proíbe as queimadas de vegetação nos terrenos baldios. Mesmo que o dono do terreno não tenha dado início ao fogo, é dele a responsabilidade pelo cuidado do imóvel.

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), através do telefone 193, é a principal fonte receptora de denúncias de queimadas, cujas ocorrências são atendidas prioritariamente pelo Corpo de Bombeiros. A Defesa Civil municipal também atua nesses casos e está apta a receber denúncias pelo telefone (65) 3623-9633, em horário comercial, ou pelo e-mail defesacivil@cuiaba.mt.gov.br.

Chef Érick Jacquin lança marca de molhos para pets

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No início de sua carreira, em Paris, na França, o chef Érick Jacquin ficou marcado por um comportamento de seu superior. Todos os dias, ele pedia para fazerem comida para seus animais, que o acompanhavam na rotina do restaurante.
Os companheiros de estimação recebiam seu prato especial, com carnes, legumes, vegetais e molhos bem temperados. Nada de restos. Para os cães parisienses, o dia estava ganho com muito glamour. Essa história foi relembrada pelo chef em um vídeo publicado no Instagram.

Após alguns anos, chegou a vez dos pets brasileiros terem a mesma sorte. Relembrando essa história de sua juventude com alguns amigos, inclusive do setor pet, Jacquin fez nascer o novo empreendimento de sua carreira: uma marca de molhos para animais. “A ideia começou desse jeito: levar a gastronomia para nossos amigos”, contou em entrevista a Forbes Brasil.

A marca Mon Petit Chéri foi lançada há poucos dias e tem uma linha de molhos com quatro sabores (salmão à carbonara, champignon ao azeite trufado, fois agridoce, legumes ao creme de leite). “Eu fiz testes, conversei com veterinários, nutricionistas. Os molhos que eu fiz o dono pode comer também. São ingredientes normais”, disse ao site sobre o processo de criação.
Segundo o jurado do MasterChef Brasil, que também possui dois gatinhos, os produtos podem ser consumidos por cachorros, gatos e até humanos. Vale provar?

Os Simpsons “previu” nota de R$ 200

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Metrópoles

Simpsons “previu” a nova nota de R$ 200 em um episódio de 2014. A cédula foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional e anunciada pelo Banco Central nessa quarta-feira (29/7).
No episódio You Don’t Have to Live Like a Referee (Você Não Precisa Viver como um Árbitro, em tradução), Homer é o árbitro do Copa do Mundo e passa por vários testes de suborno durante estadia no Brasil.
Neste mesmo episódio, o programa “previu” a derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha após lesão do craque do time.

As cédulas aparecem em uma pasta cheia de dinheiro, que é oferecida a Homer Simpson. Ele nega.
O anúncio da cédula de R$ 200 pelo Banco Central, nesta quarta (29/7), foi a matéria-prima ideal para os criadores de memes nas redes sociais. Por alto, dá para dizer que o vira-lata caramelo, símbolo nacional, lidera uma espécie de campanha informal. Até marcas aderiram à corrente, como o Guaraná Antarctica.

Troca de tiros termina com traficante morto

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Redação

Um presidiário monitorado por tornozeleira eletrônica, Fernando Anhaia Aragão, 22, morreu durante troca de tiros com a Força Tática na noite de quarta-feira (30), na BR-163.

Fernando estava em um Ford Escort azul e tentou reagir à abordagem policial, em Sinop (503 km ao norte da Capital).

De acordo com a ocorrência, os policiais se depararam com o carro trafegando em atitude suspeita, quando seguiram atrás do Escort e deram ordem de parada, porém o suspeito não obedeceu e fugiu em alta velocidade.

Durante a perseguição, ele perdeu o controle da direção, saiu da pista e acabou batendo contra uma cerca à margem da rodovia. Para não ser preso, o jovem desceu do carro atirando contra os militares, que estavam cercando o bandido.

Os tiros foram revidados pela PM e o tornozelado acabou baleado e morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade médica.