sábado, setembro 21, 2024
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Veja como será o pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial

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Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal começará a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir da próxima segunda-feira (18), informou o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães.

Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família.

O vice-presidente da Rede de Varejo da CAIXA, Paulo Henrique Angelo, divulgou hoje (15) informações técnicas sobre o crédito do benefício e também tirou dúvida dos internautas.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni; o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães; e o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto; explicaram, no Palácio do Planalto, detalhes de como será o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial.

Também participaram do evento, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio José Barreto; a vice-presidente de Governo da Caixa, Tatiana Thomé; e o vice-presidente de Tecnologia e Digital da Caixa, Cláudio Salituro.

Governo divulga calendário da segunda parcela do auxílio emergencial
O Ministério da Cidadania divulgou, hoje (15), o calendário de pagamento e saques da segunda parcela de R$ 600 do auxílio emergencial, pago em três parcelas, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados que perderam renda por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A portaria com as datas foi publicada no Diário Oficial da União.

Bolsonaro sanciona com 11 vetos lei que altera auxílio emergencial
O presidente Jair Bolsonaro vetou a inclusão de categorias profissionais para o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600, o socorro financeiro pago pelo governo aos trabalhadores informais afetados pelas medidas de combate à pandemia de covid-19 no país. A lei com mudanças no auxílio emergencial foi sancionada com 11 vetos e publicada hoje (15) no Diário Oficial da União.

Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza

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Agência Brasil

A fim de reduzir os riscos à saúde causados pelo aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Nota Técnica (NT) 11/2020, que alerta a população sobre o crescimento dos casos de intoxicação.

De acordo com a Anvisa, embora não haja informações que demonstrem o vínculo definitivo entre a exposição e os esforços de higienização e desinfecção para evitar a disseminação da covid-19, parece haver uma associação temporal com o aumento do uso dos produtos.

O documento orienta também sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes domissanitários, ou seja, os saneantes de uso domiciliar que contêm substâncias ou preparações destinadas à higienização e à desinfecção.

A nota foi elaborada com base nos dados dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). “Para se ter uma ideia do crescimento dos casos de intoxicação, de janeiro a abril deste ano os CIATox receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos, um aumento equivalente a 23,3%, comparado ao mesmo período de 2019, e de 33,68%, com relação a 2018”, informa a Anvisa.

Crianças

No que se refere às crianças, foram registrados 1.940 casos, um aumento de 6,01% e de 2,7%, em relação a 2019 e 2018, respectivamente. De acordo com a Agência, os números mostram que os acidentes domésticos envolvendo exposição tóxica a substâncias químicas são mais frequentes com o público infantil e, portanto, há necessidade de dispensar mais cuidados às crianças.

Orientações básicas

1- Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

2- Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados.

3- Supervisione as crianças, não permitindo que elas acessem os ambientes onde esses produtos são guardados.

4- Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros.

5- Leia e siga as instruções descritas no rótulo de cada produto.

6- Evite a mistura de produtos químicos.

7- Garanta a ventilação quando for manusear um desses produtos destinados à limpeza, higienização e desinfecção.

8- Inutilize as embalagens vazias. Isso porque elas sempre ficam com resíduos, ou seja, restos dos produtos. Jogue fora as embalagens vazias, preferencialmente valendo-se do sistema de coleta seletiva, de modo a separá-las do lixo orgânico.

9- Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o CIATox: 0800-722-6001.

Teich deixa o Ministério da Saúde antes de completar um mês no cargo

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G1

O ministro da Saúde, Nelson Teich, deixou o cargo nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês à frente da pasta. Em nota, a pasta informou que ele pediu demissão.

Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.

Assim como Mandetta, Teich também apresentou discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus.

Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre:

o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus). Bolsonaro quer alterar o protocolo do SUS e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento.
o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica
detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.
Teich foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto nesta manhã. Ele esteve com Bolsonaro e depois voltou para o prédio do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada logo depois.

Serviços sanitários espanhóis avisam que um novo surto é possível

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NOTÍCIAS AO MINUTO

Os serviços sanitários espanhóis alertaram hoje em Madrid para o risco de um ressurgimento do surto de covid-19, devido à taxa de apenas 5% de imunidade da população à doença revelada por um estudo de prevalência. “O risco de um novo surto de coronavírus com um impacto semelhante ao que tivemos em muitas partes da Espanha é possível”, disse hoje o diretor dos serviços de Alerta e Emergências Sanitárias do Ministério da Saúde espanhol, Fernando Simón.

O responsável dos serviços sanitários fez esta advertência durante a videoconferência de imprensa em que apresentou os últimos dados sobre o avanço da pandemia no país.

De acordo com um estudo de prevalência revelado na terça-feira (12), que foi feito com uma amostra de quase 70.000 pessoas, apenas 5% dos espanhóis foram infectados até agora com o novo coronavírus.

Os números revelam uma grande disparidade geográfica em todo o país, com Sória (Castela-Leão) a ter uma porcentagem de pessoas infectadas superior a 14%, a mais elevada em Espanha; Madrid com mais de 11%; e Múrcia, Astúrias e Ilhas Canárias abaixo dos 2%.

Por outro lado, os especialistas consideram que a porcentagem nacional de 5% é muito baixa para impedir um ressurgimento, no futuro, da pandemia, estimando que seria necessário um mínimo de 60% de prevalência para evitar de forma segura esse cenário.

Mesmo assim, Fernando Simón assegurou que o risco de um novo surto é mais baixo do que há alguns meses, porque agora sabe-se mais sobre o vírus, os técnicos estão mais bem preparados e as medidas de prevenção “vão ser esticadas no tempo para que este risco permaneça muito baixo por muito tempo”.

A Espanha registrou 138 mortes devido à pandemia de covid-19 nas últimas 24 horas, uma diminuição significativa em relação às 217 de quinta-feira e um número que volta a ser inferior à barreira de 200 óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, o país contabilizou um total de 27.459 óbitos desde que a doença foi declarada.

Tragédia: piloto morre em voo que levava testes para Indonésia

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Notícias Ao Minuto

Joyce Lin, uma piloto dos Estados Unidos, morreu, durante nesta quinta-feira (14), num desastre de avião. A piloto, de 40 anos, estava levando testes da Covid-19 a uma clínica de uma vila remota, na Indonésia, quando aconteceu o incidente.

Segundo a CNN, o desastre de aviação já foi confirmado por fontes oficiais, que adiantaram que, ao que tudo indica, o incidente teria ocorrido devido a um problema no avião.

Joyce Lin, membro da Mission Aviation Fellowship há três anos, tinha acabado de levantar voo do aeroporto de Sentani, na região da Papua, quando a aeronave despencou.

A piloto, que seguia sozinha a bordo, estava tentando chegar à vila de Mamit, localizada nas zonas altas da Papua. A aeronave acabou caindo no lago de Sentani e Joyce Lin não sobreviveu.

A Mission Aviation Fellowship já anunciou que irá, juntamente com as autoridades locais, investigar o incidente.

Primeiro quadrimestre tem aumento em registros de crimes contra LGBTs

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Os efeitos da criminalização da discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho de 2019, são vistos, cada vez mais, nos números de registros deste tipo de ocorrência. Entre janeiro e abril de 2020 foram constatados 87 casos em Mato Grosso, mais que o dobro dos registros feitos no mesmo período de 2019 (40). Do total deste ano, dois casos foram homicídios e entre os números do ano passado, houve quatro mortes.

Os dados são do Grupo Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia (GECCH) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), obtidos com base nos boletins de ocorrência registrados. O levantamento aponta também que a maioria dos casos deste ano foram registrados nos meses de janeiro (21), fevereiro (23) e março (23). Em comparação com os mesmos períodos de 2019, constaram 11, 09 e 08 ocorrências, respectivamente. Já em abril, foram 10 registros em 2020 e 12 no ano passado.

Como houve demora inconstitucional do Legislativo em tratar do tema, reconhecida por 10 dos 11 ministros do STF, o assunto foi colocado em votação. Por 8 votos a 3, eles determinaram que a conduta passe a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”. Esta é uma das conquistas a serem lembradas no Dia Internacional contra a Homofobia, celebrado em 17 de maio.

O racismo é um crime inafiançável e imprescritível e pode ser punido com um a cinco anos de prisão e, em alguns casos, multa. Na avaliação do secretário do GECCH, tenente-coronel PM Ricardo Bueno, os reflexos deste e outros avanços no combate à LGBTfobia são perceptíveis nos números de ocorrências registradas.

“A criminalização representa um respaldo jurídico no âmbito da punição de pessoas que cometem crime contra a pessoa LGBT. Houve muita divulgação sobre isso também, então percebemos que as pessoas se sentem cada vez mais encorajadas a procurarem as autoridades e a denunciarem”.

Esta evolução nos registros é percebida ano a ano. Em 2019, de janeiro a dezembro, houve 139 registros de crimes motivados por preconceito ao público LGBT. No mesmo período de 2018, foram 116 ocorrências, enquanto em 2017 foram 114, em 2016 houve 69 registros e em 2015, foram 45.

Com relação aos homicídios e outros crimes envolvendo mortes, houve 17 casos em 2019 (janeiro a dezembro), 22 em 2018, 14 em 2017, 09 em 2016 e 07 em 2015. Nestes dados constam, além dos homicídios dolosos, casos de suicídio, afogamentos e morte natural. Em 2019, por exemplo, dos 17 registros, 4 foram suicídios, 2 afogamentos e uma morte natural.

Acompanhamento dos casos

O GECCH trabalha de forma preventiva, por meio de capacitações realizadas junto aos servidores dos órgãos de segurança do estado. O objetivo é sensibilizar os integrantes quanto ao atendimento humanizado a estas vítimas, desde o registro de ocorrências. Além disso, o Grupo faz o acompanhamento dos casos e, caso a pessoa necessite, fornece todas as orientações necessárias quanto aos direitos assegurados.

Canais de denúncia

Além de poder registrar boletim de ocorrência (BO) em qualquer delegacia de Mato Grosso, os casos de LGBTfobia podem ser denunciados pelos Disques 190 ou 197.

PM é acionada para conter pessoas fazendo testes rápidos de Covid-19

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Policiais militares de Barra do Garças (a 509 km de Cuiabá) encaminharam na manhã desta quinta-feira (14.05), 15 pessoas, sendo oito mulheres e sete homens por estarem realizando teste rápido para Covid-19, sem conhecimento de órgãos competentes.

De acordo com o boletim de ocorrência, moradores dos bairros Jardim Piracema, Vila Maria, União e Santo Antônio acionaram a PM via 190, dizendo terem sido abordados por pessoas para coletar sangue e participar de uma pesquisa.

Os policiais foram até o bairro Jardim Domingos onde o grupo estava e na conversa com o supervisor, ele alegou que vieram de Brasília de ônibus e seriam prestadores de serviço de uma empresa de pesquisa e consultoria. Acrescentou que seriam recebidos por uma equipe da Prefeitura, porém, isso não ocorreu. O único documento que apresentou era um oficio via aparelho celular.

Em contado com a gestão municipal, por meio da Secretaria de Saúde, os militares foram informados que não tinha conhecimento do procedimento. Foi pontuado que as pessoas não eram profissionais da saúde e que o material vinculado não estava de acordo com os procedimentos adotados. Um risco maior por estarem coletando sangue das pessoas.

Durante a confecção do boletim de ocorrência, os policiais foram informados pela representante da Secretaria de Saúde do Município, ter acabado de receber um e-mail enviado pelo Escritório Regional de Saúde da Cidade, informado que uma equipe do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – IBOPE, estaria realizando uma pesquisa intitulada Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19.

Devido às irregularidades, somada a falta de identificação, como crachá, além da ausência de um documento formal, a ocorrência foi registrada na Delegacia para esclarecimento.

Comunidades indígenas de MT receberão 3,5 mil cestas básicas do Governo

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As comunidades indígenas de Mato Grosso serão beneficiadas com as cestas básicas da campanha “Vem Ser Mais Solidário – MT unido contra o coronavírus”. A ação, que é liderada pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, em conjunto com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT), irá distribuir 3.500 kits de alimentos e com materiais de limpeza para famílias indígenas em 35 municípios mato-grossenses.

Uma entrega simbólica foi realizada nessa quinta-feira (14.05) para três representantes indígenas das etnias xavante, bakairi e bororo, dos municípios de Poxoréo, Paranatinga e Primavera do Leste. Estiveram presentes também a primeira-dama Virginia Mendes, a secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, e a equipe da Casa Civil, representada pelos secretários-adjuntos Tony Rachid e Adjaime de Souza.

A secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, ressaltou a iniciativa que irá distribuir 100 cestas básicas para cada etnia. “A solicitação para atender a esse público veio da primeira-dama que é sensível à situação dos índios. A doação dos alimentos é uma forma de mostrar que a mão protetora do Estado também está chegando até eles”, pontuou.

O cacique da etnia xavante, Gerson Waraiwe, agradeceu a iniciativa em beneficiar dos índios. “É importante para nós. Esperamos essa ajuda”, disse. Para Emilene dos Santos Bakaraegiri, da etnia bororo, de Poxoréu, os alimentos vieram em uma bora hora. “Agradeço as cestas que vão ajudar muitas famílias”.

O prefeito do município de Paranatinga, Josimar Marques Barbosa, o Marquinhos, destacou o trabalho do Governo do Estado dando assistência aos mais necessitados. “Essas comunidades indígenas ficam muito isoladas e muitas vezes precisando de comida”.

A primeira-dama Virginia Mendes fez questão de participar das entregas e agradeceu a presença das lideranças indígenas e os presentes recebidos. “Agradeço imensamente a presença dos que vieram. Fiquei muito feliz e honrada com os presentes recebidos, o cocar e os brincos doados pelo cacique Ubaldo, dos bakairis, a gravata doada pelo cacique Gerson, dos xavantes, que representam muito mais do que adornos, são usadas em rituais de passagens e significam respeito e gratidão. Amei os brincos, colares e enfeites de cabelo, dos bororos. Sempre que estou com os indígenas me sinto energizada com tanto amor e carinho que recebo deles. Quero poder fazer muito mais por todas as comunidades indígenas de Mato Grosso”, agradeceu a primeira-dama.

Vem Ser Mais Solidário

O Governo do Estado de Mato Grosso adquiriu 50 mil cestas básicas e também está arrecadando doações para ampliar o número de famílias atendidas pela campanha.

Um ponto de recebimento da campanha está instalado na Arena Pantanal. E quem preferir poderá doar recursos diretamente na conta bancária especial, aberta exclusivamente para isso: Banco do Brasil, agência 3834-2, conta corrente número 1.042.810-0 (CNPJ 03.507.415/0009-00). Todas as doações serão revertidas para compra de cestas básicas.

Os alimentos recebidos estão sendo repassado às famílias carentes por meio de grupos e entidades, priorizando as pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. As entidades interessadas precisam enviar solicitação para o e-mail gabinete@setasc.mt.gov.br.

 

Selo nos garrafões possibilita conhecer procedência e garante controle da produção

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Desde 1º de maio deste ano, está em vigor a lei 10.768/2018, que determina a obrigatoriedade da utilização do selo fiscal nos garrafões retornáveis de água mineral, com capacidade igual ou superior a 10 litros. A instituição do selo possibilita ao consumidor o conhecimento da procedência da água que está sendo comprada, a origem do produto e garante o controle da produção.

A medida vale para água natural potável de mesa e/ou adicionada de sais, envasada no Estado ou proveniente de outra unidade da federação.  A obrigatoriedade alcança desde a indústria que tem que afixar o selo, até quem entregou ao consumidor final.

De acordo com a Secretaria de Fazenda, a instituição do selo fiscal ajuda também no combate à concorrência desleal de empresas envasadoras irregulares e garante o recolhimento do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS).

A proposta do sistema de controle por meio do selo fiscal foi apresentada pelas próprias empresas do setor. As indústrias de água mineral procuraram a Secretaria de Fazenda e também a Assembleia Legislativa para obterem a aprovação da lei de obrigatoriedade do selo fiscal.

Inicialmente o prazo de entrada em vigor estava previsto para novembro de 2019, mas foi prorrogado por mais 150 dias, para que os envasadores se adequassem às normas relativas ao uso do selo. A última prorrogação foi para 30 de abril de 2020, conforme o Decreto nº 389/2020, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 03 de março.

Segundo o chefe da Unidade Executiva da Receita Pública da Secretaria de Fazenda, Vinicius José Simioni Silva, os vasilhames que ainda estão em estoque nas distribuidoras e no varejo, recebidos anteriormente à vigência da lei, podem ter saída normal. Já as reposições que forem sendo feitas pela indústria a partir de 1º de maio de 2020, têm a obrigatoriedade de sair com o selo fiscal.

“O importante é que o comércio de varejo e os centros de distribuição atentem ao que eles estão recebendo. A partir de 1º de maio de 2020, os galões têm que vir com o selo afixado no lacre, bem como a mercadoria estar acompanhada da nota fiscal, explica Vinicius Simioni.”

Por ser uma lei de caráter tributário, a fiscalização e aplicação da multa é realizada pela Sefaz. A multa é de 10% da UPF –MT, que hoje está em torno de R$15,15.

O custo final do selo que está sendo praticado em Mato Grosso, é de R$ 06 centavos por unidade. Este preço foi acordado entre Sefaz, envasadoras e indústrias gráficas.  “Qualquer aumento acima disso, não é proveniente do selo fiscal. É algum elo da cadeia de distribuição. Se o consumidor identificar na mercadoria sobrepreço, ou custo abusivo deverá ser comunicado aos órgãos de controle de defesa ao consumidor”, acrescenta Vinicius Simioni.

Credenciamento e impressão

A Secretaria de Fazenda não tem a governabilidade de escolher as indústrias gráficas. A secretaria apenas determina os requisitos de segurança a serem atendidos. Empresas de qualquer lugar do país, que atendamos requisitos, podem participar do credenciamento e operar na impressão do selo fiscal. Até o momento foram credenciadas duas gráficas em condições de emissão do selo fiscal.

O prazo de credenciamento tanto das envasadoras, como dos estabelecimentos gráficos interessados na impressão do selo fiscal é indeterminado. A qualquer momento as empresas podem se credenciar junto a Secretaria de Fazenda.

“Não existe no Brasil nenhum hospital dessa categoria por esse preço e com essa qualidade”

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O governador Mauro Mendes afirmou que não existe, no Brasil, nenhum hospital da categoria do novo Hospital Metropolitano de Várzea Grande que tenha sido ampliado com menos recursos, e que possua a mesma qualidade.

A declaração foi dada na tarde desta quinta-feira (14.05), durante a inauguração da reforma e ampliação da unidade, que atenderá exclusivamente aos casos de coronavírus durante a pandemia.

O hospital, que possuía 68 leitos, agora conta com uma estrutura de 278 leitos, sendo 238 de enfermaria e 40 UTIs. Toda a obra ficou pronta em 45 dias, um recorde na Saúde Pública de Mato Grosso e do país.

“Enquanto todos os estados brasileiros optaram por fazer um hospital de campanha, Mato Grosso optou por uma obra definitiva e é o mais barato hospital construído na sua mesma categoria. Não existe no Brasil hoje nenhum hospital com essa qualidade e com esse preço. Isso é um exemplo contestável da forma como estamos administrando o dinheiro público desse estado. Foram pouco mais de R$ 16,5 milhões investidos, com toda a infraestrutura e equipamentos de primeira qualidade”, relatou.

Apesar de Mato Grosso estar com baixa ocupação de leitos de covid-19 até o momento, o governador alertou que é preciso estruturar a rede pública para que, em caso de necessidade, os pacientes possam contar com o atendimento médico adequado.

“Estamos nos estruturando para atender a população que demanda de uma internação, pois essa é a recomendação da Organização Mundial de Saúde. O que nós não podemos deixar acontecer é faltar leitos e faltar atendimento à nossa população. Graças a Deus e ao empenho de muitos profissionais da Saúde e de tantas outras áreas, e de parceiros, nós estamos conseguindo manter uma baixa taxa de ocupação e os leitos clínicos estão amplamente disponíveis em várias unidades no estado de Mato Grosso”, ressaltou.

Mendes registrou que a ampliação de leitos para atender pacientes com coronavírus está ocorrendo em todo as regiões do estado.

“A nossa estratégia é ampliar os leitos na região da Grande Cuiabá e no interior, através dos hospitais regionais e das parcerias com os municípios”.

Conforme o governador, o Governo de Mato Grosso continua a realizar obras para melhorar a infraestrutura da Saúde Pública como um todo. E mantendo todos os repasses da saúde em dia para os 141 municípios.

“Nesse momento, estamos com o edital na rua para o Hospital Júlio Muller. O Hospital Central também está com o edital na praça. Estamos em obras no Hospital Regional de Sorriso, terminamos uma reforma em Sinop, estamos reformando Rondonópolis, fizemos UTIs em Alta Floresta depois de mais de 20 anos que a população clama por 10 UTIs lá”, contou.

Mendes também agradeceu a todas as empresas, trabalhadores, servidores e demais parceiros que contribuíram para a entrega da ampliação do Metropolitano.

“Quero agradecer muito ao secretário Gilberto Figueiredo e a todos os profissionais da Saúde, de engenharia, na retaguarda, que trabalharam muito para construir tantas e tantas ações que estão acontecendo no Estado de Mato Grosso. Agradeço ao senador Jayme Campos, e em seu nome toda a bancada federal. Agradeço à Assembleia Legislativa, aqui representada pelos deputados Carlos Avalone e Max Russi”, finalizou.

Além dos nomes citados, participaram também da solenidade de inauguração a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos; o procurador-geral da Justiça, José Antônio Borges Pereira; o general da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, Reinaldo Salgado Beato, o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes; o controlador-geral do Estado, Emerson Hideki, e os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Alberto Machado (do gabinete do governo), Silvano Amaral (Agricultura Familiar), Nilton Borgato (Ciência, Tecnologia e Inovação), César Miranda (Desenvolvimento Econômico), Rogério Gallo (Fazenda) e Marcelo Oliveira (Infraestrutura e Logística).

Durante o período de pandemia da Covid-19, o Hospital Metropolitano atuará como unidade de referência para o tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid-19 e que precisem de atendimento. A unidade está localizada na rua Dom Orlando Chaves, S/N – Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.