quinta-feira, janeiro 16, 2025
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PM prende filha por descumprir medida protetiva a favor da mãe

A Polícia Militar prendeu uma mulher (27 anos) por descumprir medida protetiva a favor de sua mãe (62 anos), após a vítima ser agredida pela suspeita. A mulher foi detida na noite deste domingo (10.05), em Rondonópolis.

Policiais foram acionados para deter a suspeita que teria ido à casa de sua mãe.  No local, foi constatado que a vítima possui uma medida protetiva de urgência. A decisão judicial impede que a suspeita, se aproxime da própria mãe, após o registro de um episódio de agressão em 2019.

Segundo o boletim de ocorrência do fato, a suspeita que possui domínio em jiu-jitsu, teria enforcado e jogado a mãe no chão após lhe pedir dinheiro. As agressões teriam ocasionado na vítima mãe diversos hematomas na região da perna e da lombar.

Diante da situação, os policiais encaminharam a suspeita à delegacia por descumprir a ordem judicial.

Uma única trabalhadora infectou 533 pessoas em fábrica de peixe

Uma trabalhadora de uma fábrica de transformação de peixe, em Gana, na África infectou 533 outros trabalhadores com Covid-19. A infecção em massa teve lugar na cidade de Tema.

As autoridades sanitárias do país comunicaram o surto nas instalações industriais no final do dia da última sexta-feira (8), mas não forneceram detalhes sobre a situação.

O presidente do país, Akufo-Addo, contou que estes 533 casos representam cerca de 11,3% dos infectados em Gana.

O país conta com um total de 4.700 infectados e 22 mortos.

Trump quer usar China como bode expiatório na campanha eleitoral

MSN

“A China vai fazer de tudo para eu perder a eleição”, anunciou recentemente o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca. No momento, ele parece não dispensar nenhuma oportunidade de atacar o regime comunista.

Uma hora, ameaça Pequim com novas taxas aduaneiras; outra, afirma ter dados de que o novo coronavírus teria origem num laboratório de pesquisas da cidade Wuhan, no centro da China. Isso, embora seus próprios serviços secretos e numerosos cientistas internacionais tenham concluído que o Sars-Cov-2 não foi criado artificialmente, tendo se originado num animal.

Os ataques sempre renovados de Trump não são surpresa. Eles se prestam bem a desviar a atenção de seu próprio fracasso na crise de saúde e a apresentar à opinião pública americana um bode expiatório para a pandemia: a China.

Diante do aumento dos contágios e mortes pela covid-19 nos Estados Unidos, muitos cidadãos estão inseguros e amedrontados. Os ressentimentos antichineses são perceptíveis e estão crescendo. Uma enquete do instituto de pesquisa de opinião Pew Research Center mostra que dois terços dos americanos veem a China negativamente.

Ao que tudo indica, a equipe eleitoral de Trump acredita que ele possa lucrar com os ataques verbais contra o país asiático na campanha contra seu provável adversário, Joe Biden. Numerosos spots eleitorais cursam pelas redes sociais visando apresentar o democrata veterano como amigo da China.

Contudo, “fazer a China de bode expiatório não vai compensar politicamente para Trump”, afirma Michael Steele, comentarista político conservador e ex-presidente do Comitê Nacional Republicano.

“Toda essa confusão e barulho em torno da China só servem para desviar a atenção do que Trump havia dito sobre ela quando a coisa toda começou: na época ele estava cheio de respeito, louvou-a pela forma de lidar com a doença em Wuhan e outros lugares. Por isso, não acredito que vá ajudá-lo agora dizer que a China é o vilão.”

A antiga admiração de Trump por seu homólogo chinês, Xi Jinping, serve agora de munição para a equipe de Joe Biden, a qual produziu um spot de campanha tematizando a China, em que recorda: “Donald Trump elogiou os chineses 15 vezes em janeiro e fevereiro, enquanto o vírus se alastrava pelos Estados Unidos.”

Egocentrismo e falta de liderança

A competição política de quem vai investir mais duro e mais decidido contra Pequim pode também sair pela culatra, advertem ativistas como Rita Pin Ahrens, diretora da organização de utilidade pública AOC, que se engaja pelos direitos e interesses dos americanos de origem asiática. Pois a incitação contra a China na campanha eleitoral pode acirrar o ódio contra cidadãos de aparência oriental nos EUA.

“Em consequência da crise do coronavírus, houve um enorme aumento de casos de discriminação e assédio contra americanos de origem asiática no país. Viu-se de tudo, de agressões verbais, passando por cuspidas e ataques com sprays químicos, até violência direta, mesmo contra crianças”, enumera Ahrens.

Apesar de tudo, o republicano Steele não crê que a crítica à China vá decidir as eleições presidenciais em 2020, e aconselha a relaxar: “Nós, americanos, somos egocêntricos quando se trata de temas globais. A maioria não se interessa por assuntos internacionais.”

No entanto Trump já utilizou a China e suas práticas comerciais para fazer campanha em 2016. “Também desta vez ele se aproveita do assunto para servir aos seus adeptos”, avalia Capri Cafaro, especialista em política da Universidade Americana de Washington.

Ela prevê que o comportamento de Pequim na crise do coronavírus permanecerá tema, “mas não vai estar no centro da campanha eleitoral”. A seu ver, o foco estará em “força de liderança e temperamento”. E, é claro, a economia, pois milhões de americanos já perderam o emprego em decorrência da pandemia.

A cientista política não descarta que uma segunda onda de contágios possa atingir os EUA antes das eleições presidenciais. “O que falta é uma estratégia nacional coerente para o combate à covid-19”, e, no fim das contas, isso poderá ser a perdição do atual presidente.

Comparativo entre primeiras semanas de abril e maio aponta aumento de 950% em novos casos de Covid-19 no AM

O número de novos casos do novo coronavírus no Amazonas durante a primeira semana de maio é dez vezes maior em comparação com os números de contaminados pela doença durante o mesmo período de abril. Enquanto nos primeiros sete dias de abril o número de contaminados foi de 461, o início de maio teve novos 4.854 casos. Atualmente, o estado registra um total de mais de 12 mil infectados.

No comparativo foram levados em consideração, exatamente, os sete primeiros dias de cada mês. Os números significativos representam um aumento de 950% de abril para maio.

Uma das justificativas para a evolução exponencial dos números é a falta de adesão ao isolamento social, recomendado pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Amazonas. Um levantamento mostrou que na primeira semana de abril, 59% da população seguiu a recomendação. Já na primeira semana de maio, quando houve aumento expressivo dos casos de coronavírus, o índice de isolamento baixou para 47%.

Segundo o diretor-técnico da (FVS), Cristiano Fernandes, o salto no número de novos casos de Covid-19 também reflete a ampliação da rede de diagnóstico e o aumento da testagem no estado.

“Como nós tínhamos uma parcela de amostras reprimida, fizemos uma força-tarefa para atualizar nosso banco de diagnóstico, e isso aumentou significativamente o número de casos registrados. Aumentamos nossa capacidade de processar as amostras, então a tendência é termos mais diagnósticos”, explicou.

Cristiano disse, ainda, que o Amazonas ainda está com a curva de casos em crescimento, e que não é possível afirmar se o Estado já superou o pico.

“Não conseguimos afirmar essa redução ainda, pelo contrário, estamos com aumento. O interior passou de 30% para 40% do total de casos notificados no estado, então isso mostra um aumento da doença”, concluiu.

Ainda conforme a FVS, o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) entrega cerca de 720 resultados por dia, em regime de trabalho de 24h. Em paralelo, a Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) tem capacidade para analisar, no mínimo, 200 amostras por dia, enquanto a Fiocruz Amazônia consegue processar pelo menos 100 exames diários.

Índices de isolamento social
Diante da curva de crescimento e como forma de reduzir esses números, o funcionamento do comércio não essencial continua fechado até o dia 13 de maio, no Amazonas. O Governo apresentou um plano de reabertura dos serviços, que pode ser executado a partir 14 de maio, caso o registro de coronavírus no Estado diminua.

Índice de isolamento social no Amazonas
Um pedido de lockdown, ou seja, bloqueio total da circulação de pessoas, protocolado pelo Ministério Público do Estado foi indeferido pelo Tribunal de Justiça que, em decisão, afirma: “não existem nos autos, até o presente momento, elementos mínimos que justifiquem a medida judicial requerida, em caráter antecipatório”.

Para acelerar a entrega de diagnósticos de coronavírus, até o momento, mais de 60 mil testes rápidos e mais de 13 mil kits para exames por meio de biologia molecular chegaram ao Amazonas, de acordo com a Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam).

A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Rosemary Pinto, havia anunciado no início de abril, que o déficit de insumos para realizar testes estava atrasando a entrega dos diagnósticos.

Sistemas em colapso
Atualmente, mais de 95% dos leitos para pacientes de Covid-19 estão ocupados. Faltam leitos e profissionais, aparelhos são improvisados e contêineres frigoríficos têm sido instalados nas unidades de saúde e nos cemitérios para comportar aumento de mortes .

No final de abril, a capital registrou recorde de enterros desde o início da pandemia, com 140 sepultamentos. A Prefeitura informou que a projeção do pior cenário de maio é que ocorram cerca de 4,2 mil sepultamentos em maio. Desde então, a média diária tem sido de 100 enterros na capital.

Amazonas ultrapassa marca de mil mortes por Covid-19

G1

Com 42 mortes novas mortes confirmadas, o Amazonas ultrapassou a marca de mil óbitos por Covid-19 neste domingo (10), totalizando 1.004. A nova atualização também traz novos 674 casos da doença no estado, que chega a 12.599 infectados.

De acordo com a Fundação em Vigilância em Saúde (FVS-AM), dos 42 óbitos, 29 deles aconteceram nas últimas 24 horas. Outras 146 mortes estão em investigação e 65 foram descartadas para o novo coronavírus.

Mortes por coronavírus no Amazonas
Primeira morte foi registrada no dia 24 de março
24/03
31/03
06/04
08/04
09/04
11/04
13/04
15/04
17/04
19/04
21/04
23/04
25/04
27/04
29/04
01/05
03/05
05/05
08/05
10/05
0
1000
250
500
750
1250
Quanto ao número de casos, o domingo apresentou queda no número de novos casos. Neste sábado (9), o Amazonas teve o recorde de mais de mil casos confirmados em um único dia.

Ainda segundo o boletim, 4.582 pessoas com diagnóstico de Covid-19 estão em isolamento social ou domiciliar pelo estado. Outras 6.597 pessoas já passaram pelo período de transmissão e se recuperaram da doença.

Casos de coronavírus no Amazonas
Primeiro caso foi registrado no dia 13 de março, e primeira morte no dia 24
Casos confirmados
13/mar
20/mar
28/mar
4/abr
07/abr
09/abr
11/abr
13/abr
15/abr
17/abr
19/abr
21/abr
23/abr
25/abr
27/abr
29/abr
01/mai
03/mai
05/mai
07/mai
09/mai

Internações
Entre os casos confirmados de Covid-19 no Amazonas, há 416 pacientes internados:

247 em leitos clínicos (68 na rede privada e 179 na rede pública)
169 em UTI (72 na rede privada e 97 na rede pública)
Há ainda outros 886 pacientes internados considerados suspeitos e que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses:

674 estão em leitos clínicos (181 na rede privada e 493 na rede pública)
212 estão em UTI (97 na rede privada e 115 na rede pública)
Distribuição por municípios
Dos 12.599 casos confirmados no Amazonas até este domingo, 7.198 são de Manaus (57,13%) e 5.401 do interior do estado (42,87%).

Além da capital, 55 municípios já têm casos confirmados: Manacapuru (900); Parintins (390); Tefé (359); Tabatinga (311); Coari (281); Santo Antônio do Içá (245); Iranduba (236); Rio Preto da Eva (215); Itacoatiara (214); Careiro Castanho (193); Maués (182); Autazes (162); Presidente Figueiredo (162); São Paulo de Olivença (160); Carauari (122); Boca do Acre (98); São Gabriel da Cachoeira (95); Amaturá (89); Anori (87); Tonantins (80); Tapauá (75); Benjamin Constant (67); Urucará (61); Silves (51); Barreirinha (42); Manaquiri (35); Nova Olinda do Norte (35); Novo Airão (34); Beruri (33); Maraã (33); Fonte Boa (31); Barcelos (27); Novo Aripuanã (27); Careiro da Várzea (26); Borba (24); Canutama (22); Lábrea (22); Itapiranga (21); Urucurituba (21); Jutaí (18);

13 casos: Eirunepé e Nhamundá
12 casos: Os municípios de Apuí, Boa Vista do Ramos e Manicoré
10 casos: Caapiranga e São Sebastião do Uatumã 8 casos: Anamã
7 casos: Codajás e Santa Isabel do Rio Negro
6 casos: Humaitá
2 casos: Alvarães
1 caso: Atalaia do Norte, Juruá e Pauini.

Óbitos
Entre pacientes da capital, até o momento, há o registro de 680 óbitos confirmados para o novo coronavírus.

Os 37 municípios do interior com óbitos confirmados até o momento somam 324 no total sendo: Manacapuru (48); Tabatinga (35); Coari (33); Parintins (31); Itacoatiara (27); Maués (20); Tefé (19); Iranduba (18); Autazes (16); Presidente Figueiredo (7); Benjamin Constant (7); São Gabriel da Cachoeira (6); Santo Antônio do Içá (5); Rio Preto da Eva (5); Careiro Castanho (5); Tonantins (5); Novo Airão (4); Beruri (4); São Paulo de Olivença (3); Barcelos (3); Amaturá (2); Urucará (2); Manaquiri (2); Fonte Boa (2); Novo Aripuanã (2), Manicoré (2); Carauari (1); Anori (1); Tapauá (1); Silves (1); Barreirinha (1); Nova Olinda do Norte (1); Borba (1); Itapiranga (1); Jutaí (1); Nhamundá (1); e Codajás (1).

 

Plano de ação contra o Coronavírus amplia restrições em Ariquemes

RÔNDONIA AGORA

O governador Marcos Rocha e o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, apresentaram na sexta-feira (8) o plano de ação “Todos por Rondônia”, com novas medidas e estratégias integradas com todos os poderes, para o enfrentamento do Coronavírus em Rondônia. O anúncio foi feito em entrevista coletiva na Capital.

As medidas começam a ser implementadas a partir da próxima semana e retomam proibições anteriormente definidas quando o Governo decretou estado de calamidade pública. As ações foram necessárias em razão do aumento do caso da doença e não preveem retorno às aulas.

Marcos Rocha lamentou o momento do Estado, que sofre com a pandemia. “Infelizmente estamos passando por esse problema que é a Covid-19, que tem tirado vidas de pessoas e nós precisamos tomar atitudes. Desde o início, o governo vem trabalhando no sentido de fazer com que nós tenhamos todos os meios necessários para atender a quantidade de pessoas contaminadas que precisem de leitos e medicamentos adequados”, disse.

Segundo o governador, o estado vem lutando junto com a prefeitura para conter a doença, mas parte da população não está ajudando. “Infelizmente, algumas pessoas, por irresponsabilidade, participaram de festas, o que é proibido. Também houve um velório que reuniu muitas pessoas por 12 horas e isso não pode. Precisamos nos conscientizar para evitar a propagação dessa doença”, diz. Ele pediu ajuda da população para não precisar iniciar um distanciamento social ampliado, recomendado pelo Ministério da Saúde. “Se todos não ajudarem, vai chegar um momento, que nós precisaremos infelizmente entrar não num isolamento obrigatório, o chamado lockdown, mas iniciar um distanciamento ampliado, principalmente na Capital e em Ariquemes. Não existe questões partidárias, é uma questão de gente querendo ajudar pessoas, somente isso. A gente poderia voltar com o comércio aberto, se toda a população tivesse feito aquilo que é necessário, mas infelizmente não aconteceu”, ressaltou Marcos Rocha.

Para o prefeito da Capital, a coletiva realizada entre o Governo e a Prefeitura significa a união dessas duas esferas de poder para o combate a um inimigo que está nos causando muitos problemas. “Reconheço, que o governador, o prefeito e as autoridades de saúde não vão resolver o problema dessa crise sem o apoio da população. Nós precisamos da ajuda e conscientização de todos”, pontuou Hildon Chaves.

De acordo com o prefeito, essa crise terá que ser resolvida na alegria ou na tristeza. “Essa questão vai ter que ser resolvida. Se nós não adotarmos efetivamente essas medias, nós teremos que caminhar para o lockdown, que é a paralisação total e nós não temos outra opção porque queremos vender essa batalha”, afirmou Hildon Chaves.

Medidas de distanciamento social

Segundo o secretário de Estado de Finanças (Sefin), Luis Fernando, essas medidas estão baseadas na taxa de ocupação de UTI, principal parâmetro para que o estado possa flexibilizar as medidas de distanciamento social. A primeira medida, que deve começar a valer na próxima semana, em forma de decreto, trata-se de distanciamento ampliado, que irá valer inicialmente para Porto Velho e Ariquemes, já que os números de casos estão aumentando. Algumas das ações já estão em andamento.

O secretário explicou que assim que estiver valendo a primeira medida, será permitida a movimentação de cidadãos somente para a realização de compras e para o trabalho. Liberação do comércio somente para os serviços essenciais, o home office para servidores e trabalhadores em geral, além da manutenção da proibição de reuniões e aglomerações com mais de cinco pessoas. “Estamos detalhando alguns aspectos para que possamos decretar essas medidas a partir da semana que vem”, finalizou.

Veja as etapas do plano a seguir

As medidas de distanciamento social foram construídas baseadas nas taxas de ocupação de leitos. Elas devem ocorrer em 4 fases: 1- distanciamento social ampliado; 2 – distanciamento social seletivo; 3- abertura comercial seletiva e 4- abertura comercial ampliada e prevenção continuada.

Já na fase 2, deve haver a manutenção do funcionamento das atividades da fase 1, isolamento apenas de pessoas em grupo de risco, visitas às unidades prisionais, asilos e hospitais suspensas, home office para servidores e trabalhadores no geral, proibido reunião ou aglomeração com mais de cinco pessoas e abertura das demais atividades que não promovam aglomerações e risco de contaminação.

A fase 3 inclui manutenção do funcionamento das atividades da fase 1 e fase 2, manutenção do distanciamento social das pessoas em grupo de risco, visitas as unidades prisionais, asilos e hospitais suspensas, manutenção do home office para servidores e trabalhadores, abertura de restaurantes (com consumo no local), respeitando-se as regras de distanciamento social e a proibição de aglomerações acima de 30 pessoas.

Por fim, a fase 4 prevê reabertura total, manter os hábitos e cuidados para evitar contaminação e obrigação de utilização de máscaras por 120 dias após o início da fase 3, ainda com a previsão de multa civil. A entrada e saída de cada fase dependem de alguns critérios.

A entrada da fase 1 é baseada de acordo com a taxa de ocupação de leitos de UTI e crescimento do número de casos dobrando a cada dois dias. Da fase 1 para a 2, além da ocupação dos leitos, vem o crescimento desacelerado nos últimos 14 dias. Da fase 2 para a fase 3, são considerados os casos confirmados caindo nos últimos 21 dias (com índice de testes realizados igual ou superior).

A mudança da fase 3 para a 4 considera a ocupação dos leitos de UTI inferior a 20% na macrorregião de saúde, com casos confirmados zerados nos últimos sete dias. “Nós vamos conseguir pelo menos tentar reduzir os números de forma que caibam na quantidade de leitos que a gente tem conseguido com o trabalho árduo do secretário de saúde, do prefeito e das equipes de saúde municipal e estadual”, disse o governador ao afirmar que no momento ainda não será aplicada a estratégia de lockdown, mas que a mesma também não é descartada caso a população não contribua.

Para a execução deste plano, o governo e a prefeitura precisam do apoio dos deputados na aprovação de atos diversos da estratégia, e do Ministério Público na fiscalização e apoio quanto a atuação da força policial e a aplicação do artigo 268 do código penal. A adesão formal à prática da aplicação da multa civil, contando com a disponibilização de agentes fiscais municipais para a fiscalização também está inclusa no projeto.

MT registra 15ª morte por covid-19

Mato Grosso registrou na manhã desta sexta-feira (8) a 15ª morte por Covid-19. A confirmação partiu da secretária de Saúde de Vale do São Domingos (433 quilômetros de Cuiabá), Ana Carolina Ferrari Toledo, que afirmou tratar-se de um idoso de 89 anos.

O paciente estava internado no hospital Santa Casa em Pontes e Lacerda. A Secretaria de Saúde informou ainda que o município tem outro caso da doença. Trata-se de uma idosa de 75 anos que está em isolamento domiciliar.

Esses dois casos, no entanto, não constam no boletim oficial da secretaria de Estado de Saúde. A secretaria também ainda não foi notificada sobre a morte do idoso.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) notificou, até a tarde de quinta-feira (07), 420 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso. Os confirmados estão em Cuiabá (162), Rondonópolis (53), Várzea Grande (24), Sinop (21), Tangará da Serra (13), Barra do Garças (13), Cáceres (12), Primavera do Leste (11), Nova Mutum (10), Lucas do Rio Verde (10), Jaciara (10), Mirassol D’Oeste (8), Sorriso (7), São José dos Quatro Marcos (6), Querência (5), Confresa (5), Chapada dos Guimarães (4), Peixoto de Azevedo (3), Jangada (3), Ipiranga do Norte (3), Curvelândia (3), Rio Branco (2), Poconé (2), Canarana (2), Aripuanã (2), Alta Floresta (2), Vila Bela da Santíssima Trindade (1), União do Sul (1), São Pedro da Cipa (1), Rosário Oeste (1), Poxoréu (1), Pontes e Lacerda (1), Pontal do Araguaia (1), Nova Monte Verde (1), Nova Lacerda (1), Lambari D’Oeste (1), Conquista D’oeste (1), Campo Novo do Parecis (1) e residentes de outros Estados (12).

Vereador Misael Galvão corre de oficial de Justiça

Reprodução Notícia Max

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão (PTB), está em tremenda saia justa,  pois tem que dar posse ao vereador Abílio Júnior (Podemos), que ganhou na Justiça o direito de retomar sua cadeira na Casa.

Acontece que Misael estaria evitando ser notificado, e nos bastidores, corre a notícia de que teria até mesmo saído correndo da Câmara para evitar o oficial de Justiça e adiar a posse de Abílio. O motivo seria ganhar tempo para recorrer da decisão judicial que garantiu o retorno do polêmico vereador ao Legislativo municipal.

Investigadores devem ouvir pivô da saída de Sérgio Moro

Blog Andréia Sadi

Investigadores que atuam no inquérito que apura interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal querem ouvir o ex-diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, na próxima semana. A ideia, segundo o blog apurou, é ouvi-lo já na segunda-feira (11), em Curitiba.

Como a equipe de procuradores que auxilia o procurador-geral, Augusto Aras, nos trabalhos do inquérito e acompanha os depoimentos das investigações terá de se deslocar de Brasília para Curitiba, os depoimentos dos ministros da ala militar do governo devem ficar para depois de Valeixo.

Valeixo foi o pivô da saída de Moro do governo. Bolsonaro queria tirar do posto o então diretor-geral da PF desde agosto, mas Moro reagiu. Valeixo era um nome escolhido por Moro, e o ex-ministro ameaçou deixar o governo se Bolsonaro tirasse Valeixo.

Planalto teme a divulgação do vídeo por ser, além de uma prova, algo “constrangedor” para o presidente
Em agosto, o presidente recuou. Em abril, voltou ao tema e comunicou a Moro que faria a troca. Sem concordar, o ex-juiz da Lava Jato pediu demissão após Valeixo ser exonerado e relatou durante pronunciamento de sua demissão que o presidente fez a troca porque queria interferir politicamente na Polícia Federal.

Com base em seu pronunciamento, a PGR pediu a abertura de um inquérito ao STF.

Os relatos estão em investigação, e o caso está sob relatoria do ministro Celso de Mello. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro depôs no inquérito no último sábado (2).

Agora, para investigadores, é crucial ouvir ministros do Planalto – General Heleno (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência), General Ramos (Secretaria de Governo) e General Braga Netto (Casa Civil) – sobre as acusações de Moro, além de Valeixo.

Vídeo de reunião com Bolsonaro
Os investigadores também estão na expectativa da entrega do vídeo da reunião em que Bolsonaro teria falado na interferência política na PF, o que corroboraria a declaração de Moro. Na terça-feira (5), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello deu 72 horas para o governo entregar as gravações da reunião citada por Moro.

Segundo o blog apurou, o Planalto teme a divulgação do vídeo por ser, além de uma prova, algo “constrangedor” para o presidente. Nesta quinta, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro Celso de Mello autorização para entregar à Corte somente parte das gravações da reunião.

Segundo fontes ouvidas pelo blog, na reunião, foram tratados temas que vão além da interferência política na PF, o que exporia ainda mais a maneira como presidente se porta perante o combate ao coronavírus, minimizando os efeitos da pandemia. Isso geraria exposição negativa para o governo federal.

Datas de pagamento da segunda parcela devem sair ainda hoje

Valor Investe

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse ontem que deve anunciar ainda nesta sexta-feira o calendário da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs). O chefe da pasta disse ainda que a extensão ao auxílio está em avaliação.

Depois de um choque de comunicação, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães foi mais cauteloso quanto às datas da segunda e terceira parcelas do auxílio emergencial.

Há algumas semanas ele havia anunciado que a segunda parte dos depósitos seriam antecipadas para trabalhadores do Cadastro Único. No entanto, o governo voltou atrás e disse que o adiantamento não ocorreria.

O chefe da pasta disse ainda que a extensão ao auxílio está em avaliação
No início de abril, a Caixa divulgou o calendário de pagamentos de todas as parcelas do auxílio emergencial. De lá para cá, entretanto, as datas sofreram diversas alterações. Agora, existem diferentes calendários, um para cada tipo de público.

Os pagamentos são divididos em três tipos de beneficiários: inscritos no Cadastro Único até 20 de março, inscritos por site ou aplicativo do Caixa Auxílio Emergencial e beneficiários do Bolsa Família elegíveis para o auxílio. Entenda como funciona o cronograma de cada grupo.

O calendário já divulgado pela Caixa pode sofrer novas alterações hoje, mas até então a previsão era a seguinte:

Cadastro Único e solicitantes por site ou aplicativo do Auxílio Emergencial – de 27 a 30 de abril

Dia 27 seria depositado o dinheiro daqueles nascidos em janeiro, fevereiro e março.
Dia 28 seria a vez dos nascidos em abril, maio e junho.
Dia 29 receberiam os aniversariantes de julho, agosto e setembro.
No dia 30, os pagamentos seriam para os nascidos em outubro, novembro e dezembro.
Bolsa Família – últimos 10 dias úteis de maio

Reservados para beneficiários do Bolsa Família, conforme cronograma já previsto no programa, de acordo com o número do NIS.

Saques para conta digital
A expectativa é que o banco informe também hoje as datas de saque para os trabalhadores que receberam o benefício pela Conta Poupança Social da Caixa, criada especialmente para este programa.

Ela é reservada para aqueles que não possuíam conta em banco ou não a informaram na hora de pedir o auxílio.

Correntistas da Caixa, Banco do Brasil e outros bancos não precisam seguir este calendário específico para saque.
A Caixa informou que o dinheiro depositado nas contas digitais gratuitas ficará disponível para uso por 90 dias, depois disso ele volta para o governo. Todas as movimentações da conta digital, como transferências, pagamentos de contas e saque, só podem ser feitas pelo aplicativo Caixa Tem.

Após várias reclamações, o app ganhou uma nova versão, mas vários beneficiários continuam relatando problemas para movimentar o dinheiro do auxílio.

Terceira parcela – maio/junho
Caixa também havia informado à imprensa das datas da terceira parcela. Mas ainda não confirmou se seguem as mesmas. Até então, o cronograma era como está abaixo.

Entre 26 e 29 de maio: Receberiam todos aqueles na base de dados do Cadastro Único e os que se inscreveram no pelo site ou aplicativo do auxílio emergencial. Dia 26 de maio será depositado o dinheiro daqueles nascidos em janeiro, fevereiro e março. Dia 27 de maio é a vez dos nascidos em abril, maio e junho. Dia 28 de maio recebem os aniversariantes de julho, agosto e setembro. No dia 29 de maio, os pagamentos serão para os nascidos em outubro, novembro e dezembro.
Últimos 10 dias úteis de junho: Reservados para beneficiários do Bolsa Família, conforme cronograma já previsto no programa.