quinta-feira, janeiro 16, 2025
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Vigilantes da UFMT temem ser demitidos após falta de repasse

Os vigilantes que prestam serviço terceirizado à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) temem ser demitidos na primeira quinzena de maio.

De acordo com o vigilante Adriano, “o medo” é devido a empresa MJB Vigilância e Segurança estar com um rombo no caixa no valor de R$ 4 milhões devido a falta de repasse da instituição desde o ano de 2016.

Enquanto isso, os vigilantes da empresa continuam trabalhando na universidade em um turno de 12 por 36 horas, mas com a conta no vermelho, já que o pagamento do salário não está sendo realizado.

De acordo com Salme, tudo começou quando houve a troca de diretores e a reitora Myrian Thereza de Moura Serra assumiu a vaga. Desde então, a empresa passou a receber notificações de que era preciso trocar alguns funcionários porque eles estavam faltando ao local de trabalho. Após essa notificação, outras também foram repassadas pela direção da instituição, como por exemplo, que os coletes dos funcionários estavam vencidos.

Na avaliação do empresário, a falta de recebimento agora é colocada em cima da crise da pandemia que se instalou nos últimos dias.

“A coisa tá absurda. Vamos fazer de tudo para não demitir ninguém. Porém, eu acredito que a situação virou pessoal porque eles estão de pirraça com os empresários que aprovaram e continuam aprovando quem é a favor do Governo Federal, que é contra a corrupção. Pediram-me propina e eu neguei. Então agora estão no meu pé para que de todo jeito a empresa saia do local”, afirmou.

REUNIÃO COM REITOR
Agora, para que os funcionários não sejam demitidos e o prejuízo que está na casa dos R$ 4 milhões seja recuperado, o representante da empresa, aguarda um prazo para que o reitor atenda a equipe gestora.

“Nosso país precisa de uma intervenção militar para que a corrupção seja de fato excluída. Meus funcionários, que são pais de família, temem porque não recebem o salário e caso a situação não melhore vamos ter que começar a demitir a equipe”, disse.

O vigilante Adriano que cuida dos blocos de Direito e Didático 1 e 2, contou que a situação com a universidade “virou uma bola de neve”

“Nessa pandemia continuamos trabalhando. Mas, somos pais de família e precisamos trazer o sustento para nossa casa. Pedimos que o reitor nos atenda e verifique essa situação de repasse para nossa empresa”, finalizou.

OUTRO LADO
A equipe de reportagem entrou em contato com a instituição para ter esclarecimento do caso. Mas, nenhuma das ligações foi atendida ou retornada.

Alta Floresta será beneficiada pelo Grupo Buriti com doação de cestas básicas

O Grupo Buriti montou um pacote de mais de R$ 500 mil para ajuda humanitária a famílias em situação de vulnerabilidade neste período de pandemia provocada pelo Covid-19. Ao todo, a empresa vai distribuir 10.200 cestas básicas. Serão contempladas cidades nos estados do Tocantins, Pará, Acre, Rondônia, Goiás, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso, cujo município contemplado será Alta Floresta – cidade em que a empresa atua.

As cestas serão distribuídas em abril e maio, metade em cada mês. A compra dos itens está em curso e o Grupo Buriti priorizará os fornecedores locais, uma maneira de estimular a economia de cada cidade. “Nós sempre prezamos pelo desenvolvimento dos municípios em que estamos presentes, portanto, em um momento como esse, a ajuda humanitária é muito importante”, afirmou um dos sócios proprietários da Buriti, Sidney Penna.

“Anualmente, a Buriti organiza campanhas beneficentes em diversos municípios, com iniciativas como o Futebol Beneficente, o Natal Solidário e a Campanha do Agasalho, e neste período de crise mundial, faz questão de reafirmar seu compromisso com as comunidades mais carentes”, completou Moises Carvalho, também sócio proprietário da Buriti.

CIDADES BENEFICIADAS – Entre as cidades beneficiadas estão: Alta Floresta (MT); Palmas (TO), Porto Nacional (TO) incluindo Luzimangues e Gurupi (TO); Porangatu (GO); Barreiras (BA); Canaã dos Carajás (PA), Eldorado dos Carajás (PA), Itaituba (PA), Paragominas (PA), Parauapebas (PA), Redenção (PA), Santarém (PA), Tucumã (PA), Tucuruí (PA), Xinguara (PA) e Marabá (PA); Uberaba (MG); Cacoal (RO) e Rolim de Moura (RO) e Rio Branco (AC).

SOBRE O GRUPO BURITI – O Grupo Buriti é um dos maiores em desenvolvimento e planejamento urbano no Brasil, presente em 39 cidades de 10 estados. A empresa é focada, principalmente, na criação e implementação de loteamentos urbanos e condomínios fechados, com 140 mil terrenos lançados. Iniciou as atividades em 2003, na cidade de Redenção (PA) e rapidamente ocupou um lugar de liderança no mercado imobiliário da Região Norte. O Grupo Buriti criou um conceito em loteamento, que alia infraestrutura de qualidade, rigoroso cronograma de entrega de obras, preços acessíveis e condições de pagamento diferenciadas.

Batalhão ambiental apreende 20,7 toneladas de carvão em Poconé

Policiais militares do Batalhão Ambiental em Poconé ( a 104 km de Cuiabá) apreenderam na segunda-feira (27.04), uma carga com 20,7 toneladas de carvão que estava com irregularidade no trajeto de origem.

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais estavam em patrulhamento quando viram pessoas descarregando sacos de carvão de uma carreta Scania e colocando em um depósito, no bairro Santa Tereza.

Questionado, o motorista apresentou a documentação do produto, porém, os policiais perceberam que a carga tinha como destino a cidade de Juscimeira, conforme a licença expedida. Em seguida chegou o proprietário da carga.

Os dois homens foram conduzidos à delegacia da cidade e a carga apreendida, sendo 1.224 pacotes de três quilos, 1.452 pacotes de cinco quilos e 1.125 pacotes de oito quilos, além da carreta com reboque.

Os militares expediram dois autos de inspeção, um termo de apreensão e um auto de infração no valor de R$ 20 mil.

Mulher ganhou valiosa amostra de poeira lunar de Neil Armstrong e processa Nasa para manter sua posse

Uma moradora do Tenessee, nos EUA, entrou na justiça contra a NASA para tentar manter em sua posse um pequeno tubo que, segundo ela, contém poeira lunar que lhe foi dada como presente pelo famoso astronauta Neil Armstrong.

Laura Cicco disse que Armstrong era um amigo da família, e que sua mãe lhe deu um tubo contendo a valiosa poeira lunar quando ela tinha 10 anos. Junto com o tubo veio um bilhete que dizia: “Para Laura Ann Murray – boa sorte – Neil Armstrong Apollo 11”.

Embora seu tubo de poeira da Lua não tenha sido confiscado pela NASA e continue em seu poder, Laura está processando a NASA preventivamente na esperança de aumentar suas chances de permanecer com seu valioso presente.

A dona do suposto tubo de poeira lunar dado por Amstrong justifica ter entrado com seu processo para evitar que a NASA possa tentar recuperar o material como já fez anteriormente em outros casos, como nesse que foi noticiado pelo site ‘Galeria do Meteorito’.

Processos preventivos são relativamente comuns nos EUA, onde os advogados alegam que tal estratégia aumenta as chances de ganhar uma causa e diminui o tempo de litígio.

Segundo noticiou o jornal norte-americano ‘The Washington Post’, embora tenha ganhado o presente quando ainda era criança, a valiosa amostra e o bilhete tinham ficado com sua mãe, e Laura só tomou posse deles recentemente quando finalmente teve acesso aos bens herdados de seus pais.

Não existe nenhuma lei que proíba pessoas comuns de possuírem materiais lunares, mas de acordo com alguns especialistas, a NASA já confiscou de alguns cidadãos supostos materiais de origem lunar anteriormente.

Por conta da extrema exclusividade de tais materiais e do comportamento tradicionalmente zeloso da NASA, até mesmo especialistas, estudiosos e cientistas têm muita dificuldade de terem acesso a qualquer tipo de amostra lunar.

 

 

FONTE: CURTO E CURIOSO

Bancos que não cumprirem regras de biossegurança serão responsabilizados, afirma Pinheiro

Por conta do aumento na procura de atendimento em agências bancárias, lotéricas e congêneres, o prefeito Emanuel Pinheiro assinou nesta terça-feira (28) um novo decreto com medidas de biossegurança a serem adotadas por esse segmento. O documento, de n° 7.892, deve ser publicado no Diário Oficial de Contas da quarta-feira (29) e leva em consideração a elevação no risco de contágio ocasionada pela aglomeração de pessoas.

De acordo com o decreto, para que o funcionamento seja mantido conforme as recomendações de segurança das entidades da saúde, as instituições financeiras deverão respeitar os protocolos de convivência e distanciamento social criados para o combate ao novo coronavírus (Covid-19). O descumprimento das medidas pode acarretar em responsabilização civil, administrativa e penal dos agentes infratores.

“Minha paciência com os bancos está se esgotando. Essa talvez seja uma das atividades que menos sofreram impactos com a pandemia e, no entanto, estamos vendo uma verdadeira confusão, aglomeração de pessoas, e as instituições fazendo ‘cara de paisagem’. Não vou aceitar mais isso e estou baixando esse decreto que determina uma responsabilização maior. Queremos um comportamento diferente desses estabelecimentos e, caso seja descumprido, vamos tomar todas as medidas cível e penal”, assevera Pinheiro.

Segundo a normativa, a verificação do cumprimento das ações determinadas fica a cargo da equipe de fiscalização unificada, formada por agentes das secretarias municipais de Ordem Pública, Mobilidade Urbana, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável. Caso necessário, as ações de inspeção podem contar ainda com o apoio da secretaria-adjunta de Proteção e Defesa do Consumidor  – Procon Municipal.

“Temos acompanhado um grande movimento nesses locais, principalmente por conta do auxílio emergencial liberado pelo Governo Federal. Esse é um benefício de direito do cidadão que, com toda certeza, neste momento de crise traz um pequeno alívio ao pai e a mãe de família. Todavia, essa distribuição tem que acontecer de forma organizada, sem que a população seja tão exposta aos riscos como vem acontecendo”, comenta o prefeito.

AS MEDIDAS 

Entre as principais medidas estabelecidas estão o controle de acesso ao publico, mediante a disponibilização de um funcionário ou mais; disponibilização de álcool em gel 70% ou produtos similares para clientes; uso obrigatório de máscaras por funcionários e clientes; montagem de plano especial de atendimento para os usuários componentes do grupo de risco; higienização contantes dos equipamento utilizados para o atendimento.

Em caso de formação de filas externas, os estabelecimentos bancários devem garantir a distância mínima de 1,5m de uma pessoa para outra e dar publicidade a todas as regras e recomendações de biossegurança. As informações podem ser expostas por meio de cartazes ou painéis explicativos, estando os materiais sempre bem visíveis e distribuídos nas áreas de operação das respectivas atividades.

Painel diário de casos de Covid-19 em Cuiabá começa a ser divulgado a partir desta terça-feira

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde passa a divulgar diariamente um painel situacional da Covid-19 em Cuiabá. O informe será divulgado de segunda a sexta-feira no site da Prefeitura de Cuiabá.

O painel traz informações de casos confirmados no município de Cuiabá, tanto de residentes, quanto de não residentes. Também apresenta o total de número de óbitos desde o começo da pandemia, número de pessoas internadas nas enfermarias e nas UTIs, tanto de casos suspeitos, quanto confirmados.

Além disso, apresenta o mapa semanal da distribuição geográfica dos casos de Covid-19 em Cuiabá e gráficos dos casos acumulados, casos por dia e casos por semana epidemiológica.

Nesta terça-feira (28), Cuiabá tem 127 casos confirmados de residentes no município e 15 de não residentes, mas que estão sendo atendidos na capital. Destes, 92 já estão recuperados da doença e houve 1 óbito de residente e 1 de não residente. Na rede hospitalar há 14 pacientes confirmados com Covid-19 internados, sendo 9 na UTI e 5 em enfermaria. Também estão internados 21 pacientes com suspeita da doença, sendo 8 na UTI e 13 em enfermaria.

Para a Gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Moema Blatt, a divulgação deste esse painel é fundamental para manter a transparência da situação da pandemia na capital. “As condutas técnicas e orientativas para a população são essenciais para obter bons resultados no enfrentamento à COVID-19, afinal a situação mundial demonstra a necessidade do esforço e envolvimento de todos os setores da sociedade para preservar vidas”, disse.

Investimentos do Governo de MT no combate às queimadas será mantido

O Governo do Estado irá manter os investimentos necessários para continuar com o Plano de Ação de Combate ao Desmatamento Ilegal e Incêndios Florestais neste ano, que foi iniciado em março.

A dúvida sobre a manutenção desses investimentos ocorreu após o pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que os R$ 79,4 milhões oriundos da Operação Lava Jato, que foram destinados ao plano, pudessem ser usados para o combate ao coronavírus.

A solicitação já recebeu parecer favorável da Advocacia Geral da União e aguarda decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme a PGE, a troca da destinação dos recursos, caso o pedido seja aceito, não irá causar prejuízo a efetividade do plano de ação contra os crimes ambientais, pois há outras fontes de recursos para garantir a aplicação das medidas.

O Plano de Ação prevê seis frentes de atuação: planejamento e gestão, comunicação, monitoramento, fiscalização, responsabilização, prevenção e combate aos incêndios florestais.

“O Estado conta com recursos vinculados, garantidos pela Lei Complementar Estadual nº 38, de 21 de novembro de 1995, destinados exclusivamente à área ambiental, os quais não deixariam desguarnecidas as ações relacionadas aos ilícitos ambientais”, diz trecho do pedido ao STF.

Os recursos vinculados citados no pedido são oriundos do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Femam).

Esse fundo recebe receitas oriundos de compensações ambientais, transferências da união, de estados ou de países vizinhos, valores de condenação judicial e infrações ambientais, termos de ajustamento de conduta, entre outras.

Além disso, o Estado conta com aportes de recursos internacionais, como o programa REDD+ para Pioneiros. Todos esses valores, por serem vinculados, só podem ser usados exclusivamente para as ações de combate às queimadas e ao desmatamento ilegal.

“Nós não iremos paralisar as operações. Inclusive já tem gente nossa em campo. Faremos apenas algumas readequações. O Governo vai manter as operações durante todo o ano”, garantiu o governador Mauro Mendes.

Plano de ação

O Plano de Ação está sendo colocado em prática pelo Comitê Estratégico para o Combate ao Desmatamento Ilegal, a Exploração Florestal Ilegal e aos Incêndios Florestais (CEDIF-MT).

Esse comitê é presidido pelo governador e composto por representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Casa Civil, Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).

Ainda auxiliam o comitê o Ibama, ICMBio, Funai, Incra, Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e os Ministérios Públicos Estadual e Federal.

Governo dá início à fiscalização para garantir uso de máscaras em estabelecimentos

O uso obrigatório do equipamento foi determinado pelo Governo no início de abril. A partir de 5 de maio, os estabelecimentos que descumprirem a determinação serão multados em R$ 80 por pessoa sem máscara nas dependências.

A ‘Operação Dispersão 2 – Covid-19’ levará às ruas centenas de policiais militares e dezenas de fiscais do Procon e da Vigilância Sanitária para orientar comerciantes e a população. O lançamento da operação ocorreu no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Cuiabá.

Desse local, 50 policiais e um grupo de fiscais do Procon e da Vigilância seguiram para as áreas comerciais de Cuiabá e Várzea Grande. Porém, a ação também teve início e será cumprida em todos os municípios.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jonildo José de Assis, disse que a missão da instituição militar no momento em que o comércio começa a reabrir as portas é mostrar a importância e fomentar o uso da máscara. “Orientação acima de tudo porque nossa preocupação é salvaguardar vidas”, completou Assis.

Conforme o comandante, policiais militares estarão nas ruas em todos os municípios do Estado desenvolvendo ações similares. Independente de operações e de reforços específicos de fiscalização, as equipes que estiverem nas ruas fazendo rondas de prevenção e repressão à criminalidades estarão atentas à orientação sobre o uso de máscaras.

O coordenador do Procon Estadual, Ivo Vinicíus Firmo, reforçou a fala do comandante da PM, lembrando que os comerciantes deverão afixar cartazes em locais de grande visibilidade para informar aos consumidores sobre o uso da máscara. E ainda, não permitir que pessoas entrem em seu estabelecimento sem o instrumento de proteção individual.

Ele observou que empresários e funcionários também devem usar máscara permanentemente no local de trabalho. Ivo Firmo destacou que a obrigatoriedade do uso da máscara não tem sentido arrecadatório, mas de prevenção em saúde.

Também participaram do lançamento da operação o secretário-adjunto do Procon Edmundo da Silva Taques Júnior, o comandante adjunto da PM, coronel Cruz, o subchefe de Estado Maior da PM, coronel Rodrigues, os comandantes da PM em Cuiabá e Várzea Grande(CR 1 e 2) coronéis Sovinski e Esnaldo, além dos coordenador de Vigilância Sanitária Estadual Marcos Roberto Arcanjo Dias, a coordenadora da Vigilância Sanitária de Cuiabá Carlina Arruda, entre outras autoridades.

 O que diz a população

Para a comerciante Marildes Magalhães, a lei deve ser cumprida por todos, ainda mais que os lojistas estão sendo orientados antes da aplicabilidade das multas.

“Aqui na loja estamos todos usando máscaras, oferecendo álcool para os clientes na entrada e saída e também mantendo um distanciamento entre nós e eles. Vamos colocar os avisos, como nos orientaram a fazer, e quem estiver sem máscara não vai entrar em nossa loja”, disse ela.

Já a cozinheira Marlene Vieira, defende que todas as pessoas que estivessem sem máscaras fossem multadas, por achar que não estão se conscientizando dos perigos da pandemia.

“Eu uso sempre, porque não quero pegar essa doença e a população também precisa de conscientizar da gravidade dessa doença”, afirmou.

Levantamento realizado pelo MP em cartórios aponta 266 óbitos em MT

Um levantamento realizado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso junto aos cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais aponta a ocorrência de 266 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) no estado, entre 28 de fevereiro e 27 de abril deste ano. Os números serão atualizados semanalmente pelo MPE e vão subsidiar a atuação dos promotores e procuradores de Justiça no enfrentamento à pandemia do Novo Coronavírus.

O levantamento, realizado por determinação do procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, foi feito pelo Centro de Apoio Operacional. Além do número de óbitos por SRAG obtido junto aos cartórios, o órgão auxiliar compilou dados sobre a evolução dos casos e óbitos pela referida síndrome e por Covid-19 junto à Central de Informações do Registro Civil – CRC Nacional, Fiocruz e o Boletim da Secretaria de Estado de Saúde.

Conforme o relatório, as fontes apresentam números de infectados e de óbitos divergentes. A causa mais provável seria o atraso nos resultados dos exames ou mesmo a falta de testes, o que prejudica o diagnóstico das mortes por Covid-19 nas certidões de óbito.

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, ressalta que as informações relativas à pandemia da Covid-19 no Brasil e em Mato Grosso ainda não estão claras. Segundo ele, o Ministério Público vem buscando várias outras formas para embasar a sua atuação.

Além de levantamentos estatísticos próprios, o MPMT firmou parceria com a Federação das Indústrias de Mato Grosso em torno da colaboração mútua para a retomada das atividades econômicas com base em critérios técnicos e de saúde, de forma gradual, segura e ordenada. A Fiemt elaborou uma ferramenta digital, já colocada à disposição do Poder Público, que permite segmentar os grupos de atividade, definir os protocolos de segurança necessários à liberação da reabertura, colher assinatura digital e emitir um Certificado Especial de Funcionamento, digital e verificável por QR Code.

Emanuelzinho diz que é preciso priorizar a estabilidade no governo

O deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (PTB-MT), disse que o momento é de estabilidade do governo federal, a autonomia das instituições e o foco no combate ao coronavírus, ao se referir as dezenas de pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, após as denúncias feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro.

Para o parlamentar, impeachment não poder ser um instrumento utilizado somente com viés político e é preciso existir um caráter jurídico que o subsidie. “Temos que tomar cuidado com discursos dessa natureza e analisar a situação concreta com cautela. Sem dúvida alguma a saída do Ministro Moro deixa marcas no Governo. No entanto, a saída já aconteceu e temos que olhar para frente”, disse.

Emanuelzinho disse ainda que espera que o próximo ministro da Justiça contribua trazendo estabilidade para o atual governo. “Só com equilíbrio encontraremos o caminho para a luta objetiva contra o coronavírus e a retomada econômica num momento posterior”, completou.

Sem dúvida alguma a saída do Ministro Moro deixa marcas no Governo. No entanto, a saída já aconteceu e temos que olhar para frente
O deputado fez uma alerta sobre a possibilidade de banalizar o impeachment e as CPI’s sem investigações prévias. “Temos instituições que são competentes para isso e vamos aguardar e acompanhar o trabalho que realizam”, disse.

O pedido de impeachment pode ser apresentado por qualquer cidadão e deve ser protocolado na Câmara dos Deputados. A partir de então, o presidente da Câmara dos Deputados decide se aceita ou não o pedido. Uma vez aceito, uma comissão especial é formada por deputados de todos os partidos que irão analisar a denúncia e ouvir a defesa do acusado. Essa comissão apresenta um parecer favorável ou não ao impeachment. Depois o processo segue para o Senado.

A opinião do deputado está em consonância com a do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que nesta segunda-feira (27) deu uma coletiva de imprensa afirmando que o parlamento precisa ter calma e que o papel do Congresso, neste momento, não é de tumultuar ainda mais, pois já há uma crise política no governo.