O governador Mauro Mendes (União Brasil) fez declarações contundentes nesta terça-feira (24), após o feminicídio ocorrido em Lucas do Rio Verde, onde uma mulher foi morta a facadas e a filha do casal, de apenas 7 anos, foi gravemente ferida. Mendes criticou a “cultura da impunidade” no Brasil e afirmou que faltam leis duras para desestimular a violência — citando exemplos como o Japão e a Coreia do Sul, onde ainda vigora a pena de morte.
“No Japão tem pena de morte e no Brasil reina a hipocrisia… As pessoas precisam voltar a ter respeito e medo das penas nesse país”.
Durante evento oficial, Mendes classificou o crime como algo “bárbaro” e cobrou que penas mais severas sejam aplicadas com mais rapidez:
“O feminicídio é um crime terrível, bárbaro… só tem um jeito de acabar com isso: é aumentar a pena e executar rapidamente essa pena, que depende do Judiciário”
Ele enfatizou que o Executivo estadual está cumprindo sua parte ao prender suspeitos, mas ressaltou que a efetividade dessas ações depende de um judiciário ágil e rigoroso.
Brasil registra violência comparável a zonas de guerra
O governador foi ainda mais incisivo:
“Na guerra do Irã contra Israel morreram 300 pessoas em dez dias de guerra. 300 pessoas são mortas num final de semana aqui no Brasil e ninguém faz nada.”
Com esse paralelo, Mendes expõe o ritmo brutal da criminalidade nacional e reforça seu apelo por endurecimento legal e judicial.
Enquanto o Japão e a Coreia do Sul mantêm a pena de morte para casos graves, no Brasil a pena máxima aplicada é de 40 anos de reclusão — sem previsão legal para punições capitais, exceto em crimes militares durante guerra.
Mendes argumenta que penas brandas e demora na punição fortalecem a sensação de impunidade e incentivam o crescimento da violência.