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Médico confessa ter matado namorada de 15 anos com tiro na cabeça

Na madrugada de sábado, 3 de maio de 2025, um crime chocou a cidade de Guarantã do Norte, no Mato Grosso. O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, confessou ter matado sua namorada, Ketlhyn Vitória de Souza, de apenas 15 anos, com um tiro na cabeça. O caso, inicialmente tratado como um disparo acidental, ganhou novos contornos após a confissão do suspeito.

Segundo relatos, o casal retornava de um passeio quando, por volta das 2h da manhã, parou o carro. Ketlhyn teria pedido para dirigir e sentou-se no colo do namorado. Neste momento, Bruno pegou uma arma, acreditando estar descarregada, e efetuou o disparo que atingiu a adolescente na cabeça.

Após o ocorrido, o médico levou a vítima ao Hospital Nossa Senhora do Rosário, onde ela chegou em estado grave. Profissionais da unidade tentaram reanimá-la por cerca de 40 minutos, sem sucesso. Testemunhas relataram que Bruno, visivelmente abalado, implorava para que salvassem “a menina dele” e afirmou que “não saberia viver sem ela”.

Bruno estava foragido desde o dia do crime e se apresentou na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, na tarde de segunda-feira, 5 de maio. Durante o interrogatório, que durou cerca de uma hora, ele confessou ter sido o autor do disparo. Inicialmente, alegou que a arma estava sem munição e que o tiro foi acidental. Posteriormente, conduziu os policiais até o local onde havia descartado o revólver: embaixo de uma ponte na zona urbana de Guarantã do Norte, sentido o estado do Pará.

A versão apresentada por Bruno contradiz o laudo pericial. Segundo o delegado Waner Neves, o disparo atingiu a nuca da vítima de trás para frente, o que não condiz com a narrativa de um tiro acidental enquanto Ketlhyn estava no colo do namorado. Além disso, foi revelado que o médico já teve uma medida protetiva de urgência decretada contra ele em 2022, a pedido de uma ex-companheira.

O caso está sendo investigado como homicídio, e o inquérito deve ser concluído nos próximos dez dias. A arma foi apreendida, e Bruno permanece custodiado à disposição da Justiça.

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