Motorista de Aplicativo Torturado por Dois Dias antes de ser Carbonizado e Teve Execução Filmada

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Detalhes Chocantes de Crime em Cuiabá Revelados pela Operação Sicários

O delegado Maurício Maciel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, revelou detalhes perturbadores sobre a morte do motorista de aplicativo Jonas de Almeida Silva, ocorrida em 2019. Durante a “Operação Sicários”, deflagrada nesta quinta-feira (13), uma das mulheres presas foi identificada como a autora da filmagem da execução brutal. Além dela, outras mulheres envolvidas na atração da vítima para a armadilha também foram detidas.

Operação Sicários e Prisões

A operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra membros de facções criminosas envolvidos em homicídios em Cuiabá e Várzea Grande. O assassinato de Jonas de Almeida Silva era um dos casos investigados.

Motivações e Detalhes do Crime

Segundo o delegado Maciel, o crime foi motivado por uma “situação amorosa” que não foi detalhada. Ele explicou que, no caso, três mulheres foram presas. Duas delas tinham uma relação com a vítima e a atraíram para a morte, enquanto a terceira filmou toda a tortura e execução. Os vídeos foram recuperados do celular da filmadora, apreendido anteriormente em Querência.

Tortura Prolongada

O delegado descreveu o crime como “extremamente covarde”. Jonas de Almeida Silva foi torturado de várias formas por pelo menos dois dias antes de ser morto. “É um crime de uma crueldade extrema. A vítima foi submetida a torturas por dois dias e, no final, teve sua morte consumada. A criminosa presenciou e gravou todo o ato”, disse Maciel.

Descoberta do Corpo

Em 2019, o corpo de Jonas foi encontrado carbonizado no porta-malas de um veículo abandonado em uma área de mata no bairro São Matheus. As investigações iniciais indicaram que a execução foi realizada por integrantes do Comando Vermelho.

Fonte: BaixadaCuiabana

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