sexta-feira, julho 18, 2025
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Por que os corpos no Everest não são resgatados? A dura verdade por trás do “teto do mundo”

Subir o Monte Everest é um sonho para alpinistas do mundo inteiro. Com 8.848 metros de altitude, o “teto do mundo” desafia os limites físicos e psicológicos dos mais preparados. Mas há uma realidade pouco divulgada — centenas de corpos permanecem no Everest, congelados há décadas, sem qualquer chance de resgate. Afinal, por que eles continuam lá?

Um cemitério gelado a céu aberto
Segundo estimativas de agências de montanhismo, mais de 300 pessoas morreram tentando escalar o Everest. E a maior parte desses corpos nunca foi retirada. Muitos ainda servem como pontos de referência para escaladores, recebendo apelidos como “Botas Verdes” ou “A Bela Adormecida”.

As razões: custo, risco e logística extrema
O resgate de um corpo no Everest pode custar entre US$ 40 mil a US$ 80 mil (até R$ 400 mil), dependendo da localização e das condições climáticas. Em muitos casos, as famílias não têm recursos para financiar a operação.

🧗 Risco extremo para os socorristas
Realizar um resgate acima dos 8 mil metros, na chamada “zona da morte”, é quase tão perigoso quanto a própria escalada. O ar rarefeito, as temperaturas de até -40°C e o risco constante de avalanches colocam em risco até mesmo os sherpas mais experientes.

🚁 Helicópteros não chegam lá
Ao contrário do que se imagina, helicópteros não conseguem operar em altitudes tão elevadas. O ar rarefeito impede a sustentação necessária para pousos ou içamentos, tornando impossível o resgate aéreo nos pontos mais altos.

🧊 Condições climáticas extremas
O terreno é traiçoeiro, com gretas profundas, gelo instável e tempestades repentinas. Muitas vezes, o corpo de um alpinista pode estar preso sob camadas de neve ou gelo, tornando o acesso quase impossível sem risco de morte.

Questões éticas e emocionais
Embora alguns corpos sejam removidos por pedidos da família, a maioria permanece como um símbolo da dureza da montanha. Muitos escaladores expressam que, se morrerem ali, gostariam de “descansar onde caíram”, em respeito ao espírito da escalada.

O Everest continua atraindo… e cobrando caro
A cada nova temporada, centenas de aventureiros desafiam o Everest — mesmo conscientes do risco. Para muitos, é o auge de uma vida dedicada ao montanhismo. Mas, como mostram os corpos deixados para trás, o Everest não perdoa erros, falhas ou excesso de confiança.

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