Polícia faz operação contra receptadores de celulares roubados

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    MidiaNews

    Dezoito mandados de busca e apreensão domiciliares foram cumpridos pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (27), em bairros de Cuiabá e Várzea Grande, na Operação Signal deflagrada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf-VG).

     

    A ação tem como foco principal o combate ao crime de receptação, por se tratar de uma natureza delituosa responsável por fomentar várias ocorrências de roubos e furtos praticadas na região.

     

    Até o momento sete pessoas foram detidas. Uma pessoa foi autuada em flagrante pelo crime de receptação dolosa. As outras seis responderão a Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) pela prática de receptação culposa.

     

    As investigações iniciaram no mês de maio após o roubo a uma casa comercial. Um homen armado invadiu a loja, localizada na Avenida Couto Magalhães, no centro de Várzea Grande, rendeu os funcionários e roubou 23 celulares de diferentes marcas e modelos diversos, causando um prejuízo avaliado em cerca de R$ 20 mil.

     

    Conforme a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes da Silva, durante as diligências para apurar o roubo foi percebido que a receptação dos produtos é quem financia os roubos e furtos.

     

    “Então a delegacia passou a investigar o mercado receptador, ao passo que diante das provas colhidas foi representado pela expedição dos mandados de busca e apreensão domiciliares, deferidos pela 4ª Vara Criminal de Várzea Grande”, destacou ela.

     

    Entre os autuados, está uma mulher, funcionária de uma empresa de vigilância armada. Ela alegou que recebeu alguns aparelhos celulares a mando de seu ex-cunhado, um presidiário que se encontra na Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis.

     

    A mulher tem registros criminais por roubo e porte ilegal de arma de fogo, bem como o seu ex-convivente, irmão do presidiário, está com mandado de prisão em aberto e é considerado foragido.

     

    Além das buscas nos endereços alvos das ordens judiciais, várias pessoas foram intimadas a prestar esclarecimentos, pois tiveram os dados pessoais utilizados para o cadastro de chips inseridos nos aparelhos roubados, prática comumente utilizada pelos criminosos.

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