domingo, dezembro 22, 2024
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Empresários aderem à paralisação e fecham 70% das lojas em Cuiabá

Segundo estimativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, cerca de 70% das lojas não abrirão em Cuiabá nesta segunda-feira (07). A informação foi confirmada ao  pelo conselheiro da entidade, Manoel Procópio da Silva Filho.

Segundo Manoel Procópio, a impressão é que se trata de um ponto facultativo na Capital. Ele explica que a maior parte das adesões é das grandes empresas e que nos shoppings a situação é diferente, por causa de multas contratuais os estabelecimentos precisam ficar abertos, mas o comércio de rua fica fechado. O movimento é motivado pelas denúncias de supostas irregularidades na eleição.

“Insatisfação com o resultado das urnas, denúncias que surgiram em relação à supostas fraudes. A pauta principal é exigir que as autoridades revejam isso”, disse.

A CDL Cuiabá decidiu não tomar partido sobre a situação. Procópio explica que a decisão de parar ou não é de cada estabelecimento e que cabe à entidade respeitar a decisão.

“A CDL deixou a critério de cada empresário. Como entidade representativa não pode se manifestar nesse sentido”, explicou.

Em nota, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL-MT) disse que é “totalmente apartidária” e que a sua atividade é pautada visando o “fomento do comércio e do setor produtivo mato-grossense”, assegurando emprego e renda para os cidadãos.

“Em relação aos movimentos pós-eleição que vem ocorrendo, mobilizando grande parte da população, bem como empresários, a entidade afirma que é de direito de cada um protestar da forma que achar conveniente, conforme a sua escolha política, a qual é totalmente respeitada por essa instituição, contudo, a sua manifestação deve ser feita através do seu CPF e enquanto empresário, já que o próprio estatuto da entidade não permite qualquer tipo de posicionamento nesse sentido”, dia trecho da nota.

É grande em todo o estado a adesão à greve geral convocada pelo Movimento Nacional Resistência Civil (MNRC), que contesta o resultado da eleição presidencial e apoia os manifestantes que tomaram conta do país depois da divulgação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em Sinop e Lucas do Rio Verde, cidades do Nortão, cerca de 1.000 empresários decidiram cruzar os braços em apoio aos manifestantes. Os atos são acompanhados pelas autoridades de segurança.

Repórter MT

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